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Historia Da Psicologia

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Por:   •  25/10/2014  •  2.962 Palavras (12 Páginas)  •  488 Visualizações

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HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

PROF. FRANCISLAINE

BEATRIZ VIEIRA DA SILVA B98465-1

Bauru, 2014

Wundt

Fundador da nova ciência da Psicologia.

Wundt fez faculdade de medicina, mas vendo que a pratica não lhe agradava, passou a concentrar em fisiologia.

O sistema de psicologia de Wundt era técnicas usadas pelos fisiologistas, método experimental.

A definição de psicologia para Wilhelm Wundt

A definição de psicologia para Wundt pode ser resumida em: a psicologia é uma ciência empírica, onde o objeto de estudo é experiência interna ou imediata.

É preciso entender o termo “experiência” segundo Wundt. Para ele, a experiência em geral é um todo unitário e coerente, que pode ser concebido e elaborado cientificamente a partir de dois pontos diferentes, porem que se completam.

Toda experiência pode ser analisada, através do conteúdo puramente objetivo (experiência mediata), onde subtrai o sujeito e coloca a ênfase no seu objeto (mundo externo) ou subjetivo (experiência imediata), em que se investiga os aspectos subjetivos da experiência e sua relação recíproca com todos os conteúdos da mesma (mundo interno).

Existe uma dupla possibilidade de fazer ciência empírica: a ciência natural (física, química, fisiologia) que se ocupa da experiência mediata (objetos do mundo exterior), e a psicologia, que tem como objeto toda experiência mediata (aspectos subjetivos da experiência). Essas duas experiências trabalhariam de forma que se complementassem e abrangesse o conteúdo da experiência como um todo.

Pode se explicar que a experiência externa é mediata porque o acesso aos objetos da natureza é sempre mediado pelas características constitutivas do sujeito da experiência (estrutura biológica, cognitiva), portanto, indireto. Já no mundo subjetivo, não há nenhuma mediação, uma vez que cada um de nós tem acesso direto a sua própria experiência subjetiva.

A partir de ai, Wundt justifica as diferenças epistemológicas entre a psicologia e as ciências da natureza.

Wundt ataca um tipo de psicologia bastante difundida da época, pois se a mesma se baseava em hipóteses metafísicas (materialismo ou espiritualismo), fugia da possibilidade de experiência.

Ele entende por espiritismo aquilo de defende a hipótese que exista entidade imaterial (alma, espírito, etc.), que seria o fundamento de todo processo psíquico.

O materialismo é a doutrina em que a matéria é fundamento de tudo que existe. Afirma que todo evento psicológico não passa de eventos cerebrais.

Os métodos de investigação psicológica

Wundt estudou a percepção e as sensações, mediu a intensidade, duração e extensão, e registrou as variações físicas, como a alteração da respiração, pulsação, etc.

Os métodos em psicologia não se diferem daqueles empregados nas ciências naturais:

Método – o experimento e a observação

Experimento – consiste na manipulação do pesquisador no inicio, duração e modo de apresentação dos fenômenos (química,física e fisiologia).

Observação – refere-se à apreensão do fenômeno ou objeto, sem a interferência do observador (anatomia, botânica e astronomia)

Wundt introduz uma espécie de divisão de tarefas, de acordo com as possibilidades de aplicação de cada um dos métodos. Surge então a distinção da psicologia individual e a psicologia dos povos.

Na psicologia individual, o método utilizado é o experimento, pois é utilizado diretamente em suas investigações.

Já na psicologia dos povos, a única alternativa é a observação, pois se trata de culturas coletivos (linguagem, mito, religião, etc.).

Psicologia é o estudo da experiência imediata, seu conteúdo revela apenas processos, jamais objetos estáveis. A psicologia não pode desconsiderar o sujeito da experiência, uma vez que este é precisamente o assunto de interesse.

A experiência mediata revela objetos estáveis (pedras, arvores, etc.), de modo algum acontece em nossa experiência imediata, cujo objeto é conjunto de processos (percepção, atenção, representação, etc.). É muito difícil, mesmo em situações repetidas, os mesmos elementos objetivo da experiência venham acompanhados da mesma condição do sujeito.

O estatuto da observação na psicologia wundtiana

Observação de nossa própria experiência subjetiva é ilusória, o sujeito coincide com o objeto observado, o direcionamento da atenção para os fenômenos modifica os mesmos.

Wundt estabelece uma diferença entre introspecção tradicional e a percepção interna. A percepção interna poderia ser utilizada como recurso metodológico, eliminaria os riscos da introspecção tradicional.

Cientista natural: poderia retornar a seu objeto;

Psicólogo: só poderia retornar a um processo interno com a ajuda do método experimental.

A critica de Wundt a introspecção não significa que a observação esteja definitivamente descartada da psicologia. Para ele existem fatos psíquicos que, embora não sejam objetos reais do mundo externo, possuem caráter de objetos psíquicos (1ª característica). São inacessíveis pelo método experimental (2ª característica).

Objetos psíquicos que Wundt cita, seria produtos mentais surgidos ao longo da historia, como a linguagem, religião, mito e costumes.

Característica fundamental desses produtos mentais: a existência de uma comunidade que compartilham certa mentalidade – características psíquicas de cada um dos indivíduos.

Princípios fundamentais da psicologia Wundtiana

Wundt destaca dois postulados principais que fundamentam a autonomia da psicologia:

- Principio do paralelismo psicofísico: Caracteriza-se pela afirmação

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