Historia Da Psicologia
Trabalho Escolar: Historia Da Psicologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lais.sandy • 15/11/2014 • 860 Palavras (4 Páginas) • 558 Visualizações
Historia da Psicologia no Brasil: Percursores e Perpectivas
Em 27 de Agosto de 1962, João Goulart, Presidente da Republica, sancionou a lei 4.119, que tornava a psicologia de direito uma profissão. Segundo Ana Book, o momento, ainda não era apropriado pra esse acontecimento, diz ela que era como se comemorasse o nascimento de um bebe sem ao menos ele ter nascido, pois ainda não havia algo que pudéssemos denominar como profissão. Apenas nos anos 70 e inicio dos anos de 80, foram fundamentais para a mudança de rumo da profissão. Ana Book dizia que antes dos anos 70 tivemos um índice muito baixo de universidades de Psicologia, e que a partir desta época São Paulo passou a ter grande numero de cursos que introduziram no mercado de trabalho um enorme numero de profissionais. Podemos confirmar isso com Pereira e Pereira Neto (2003).
“A década de 1970 e 1980, assinala um grande crescimento do numero de profissionais formados em psicologia. Este incremento se explica pela proliferação dos cursos universitários particulares, como também pelo aumento da demanda da população por serviços psicológicos. A psicologia e a psicanalise entraram no cotidiano das pessoas através de manuais de comportamentos, revistas, programas de TV, e livros sobre sexualidade. Deitar no divã significava sinal de status social. ” (Pereira e Pereira Neto (2003) p. 25)
Neste período, passou a existir também três grandes áreas da psicologia: Clinica, a Organizacional e a Educacional. Hoje, depois de mais de 30 anos da regulamentação da Profissão, Antônio Marcos Chaves (Presidente do Conselho Federal de Psicologia) vê além dessas três importantes áreas de atuação uma nova perspectiva de mudança “A Tendência” que segundo ele seria uma mudança que poderia ser considerada como um avanço na pratica profissional, onde o psicólogo passaria a ser um trabalhador ligado a instituição, e assim seria mais valorizado socialmente.
O Conselho Federal de Psicologia, foi o responsável por criar os primeiros sete conselhos regionais, que refletia como a entidade podia ser permanente de interlocução ente a sociedade e a profissão. Por esse motivo, ampliou-se a participação de psicólogos nos diversos acontecimentos de cunho social, como por exemplo, a 2° Conferência Nacional de Saúde Mental, a Luta-Ante manicomial, entre outros programas do Ministério da Saúde.
Afirma Antônio Marcos: “Não se luta mais pela defesa do profissional mas, sim, da profissão enquanto necessária socialmente. ’’
Segundo Freidson (1996), um tipo específico de trabalho especializado e teoricamente fundamentado remete ao conceito de profissão. Para Pereira uma atividade deve ser reconhecida como profissão, é necessário possuir conhecimento delimitado, complexo e institucionalizado. Deve-se organizar associações profissionais para padronização da conduta de seus pares, o controle de tal profissão é feito por meio de dispositivos formais como o código de ética e da fiscalização das condutas profissionais. Sendo que esta deve focar todos os seus esforços para ser reconhecida como fundamental pelo Estado e pela Sociedade.
A consolidação de uma visão histórica de uma área do conhecimento, de acordo com Guzzo e Cols, pode trazer análises com diferentes elementos, dependendo da visão de mundo e posição política de seus autores. (2010)
Pessoti (1988) dividiu a historia da psicologia brasileira em quatro períodos: Pré-institucional (1833), Institucional (1834-1934), Universitário (1935-1962) e Profissional (1963). Tais marcos de acordo com Pereira e Pereira Neto, estão alicerçados na presença ou ausência de instituições ligadas à psicologia.
Relacionando-se com o período institucional, a criação
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