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História da Psicologia - Marx Hillis

Por:   •  12/4/2016  •  Resenha  •  848 Palavras (4 Páginas)  •  290 Visualizações

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Pode-se observar que todo o conteúdo exposto neste capítulo apresenta a definição da ciência e como ela é introduzida na psicologia. O psicólogo antes de tudo é um cientista e por isso deve estudar a relação da psicologia com outros campos do saber. A psicologia é uma ciência empírica cujo objetivo de estudo é a experiência. Apesar de toda complexidade, diversidade e peculiaridade do tema, o autor tem uma didática de fácil compreensão, facilitando o seu entendimento; Mas há uma dificuldade na metodologia científica devida sua constante mudança. A revolução científica se dá justamente em função de avanços metodológicos. A relação da ciência, como um todo, em diversas áreas do conhecimento abordada com seus respectivos experimentos científicas e não científicas: analogias.

A ciência é um conhecimento sistemático comprovado por teorias e fatos, com a finalidade de ajudar a entender o mundo de uma forma clara e prática, que se opõe ao dogmatismo na religião, que é uma verdade incontestável tendo por base a crença que não pode ser comprovada através de experimento.

Além disso, é dever do cientista pesquisar e inovar, revisando todos os processos de cada avanço científico. Os paradigmas, um exemplo que serve como modelo padrão, apresenta a finalidade de comprovar e inovar a evolução da ciência.

O autor cita inúmeros exemplos de idéias, teorias e técnicas de diferentes modos, demonstrando que os cientistas estão em constante busca de novas técnicas e pesquisas, mesmo que o novo possa eclodir em uma confusão na sociedade científica.

O problema de a ciência estar em constante mudança permite concluir que é a origem de sua evolução. Se a ciência não estivesse em permanente mudança, hoje a humanidade não teria diversas tecnologias e conhecimento sobre os avanços no mundo. Essa evolução científica faz-se necessária, e, portanto, todas as conclusões da ciência não são finalizadas, elas são revisadas continuamente podendo ser aplicadas novas teorias, métodos e técnicas, somente o paradigma pode ser exatamente comprovado pela ciência, logo os demais pode ser modificados.

Muitas vezes a ciência caminha para fora do dogmatismo e do ceticismo. Por diversos métodos e teorias precisarem ser comprovadas e aceitas, há um embate com o dogmatismo, para a ciência as crenças religiosas não são absolutas sob os fatos ocorridos. O ceticismo pode ofuscar os métodos para a evolução da ciência. Pois o centro do universo não é a humanidade, isso já foi comprovado pela Teoria da Evolução, e sim o mundo e tudo que existe. A ciência precisa relatar seus experimentos de uma forma objetiva e impessoal. De certa forma, esse método é totalmente contrário da maneira que a filosofia e as crenças poderiam fazer em suas pesquisas. Em vista disto a ciência torna-se algo mais coerente, imparcial e quantitativo para agregar conhecimento ao entendimento científico. Não podemos desmerecer os métodos de pesquisa dos filósofos, mas como seu objeto de estudo é a humanidade, podemos afirmar que suas variações são demasiadamente inconstantes. Nem mesmo podemos descartar o dogmatismo como um objeto de estudo desnecessário, pois mesmo que não possa comprovar algo com fatos concretos, podemos compreender suas teorias de uma maneira abstrata. Todo conhecimento é válido, as experiências agregam valor, transformam o cientista em um indivíduo cada vez mais completo.

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