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História da psicologia como ciência

Artigo: História da psicologia como ciência. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/4/2014  •  Artigo  •  808 Palavras (4 Páginas)  •  246 Visualizações

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Durante a idade média, o homem tinha Deus como seu centro do universo. Onde a bíblia e a igreja tinham grandes influencia. Só se encarregava o sentindo de tudo através da criação divina. Tampouco havia lugar para a privacidade. Era tudo restrito, já que tudo fazia parte de um plano maior, de um todo perfeito, disposto por Deus. Uma medida em que as decisões e a consciência são atributos de Deus. Nada poderia ser mantido em segredo, pois nunca estaríamos sozinhos: pecar em pensamento já seria pecar.

A afirmação do sujeito se inicia no século XVII, onde começa uma grande crise de identidade. Neste século os filósofos tentam achar um método de compreensão do mundo, tentando organizar a desordem do século anterior. O mundo passou a ser dividido para ser analisado (religiosamente, espiritualmente, fisicamente).

Neste mesmo século aparece a “loucura”, denominando assim, aqueles que perdiam a lucidez ou a razão.

Thomas Hobbes foi um pensador da época, que tinha como idéia chave a busca de um bem para si.

La Rochefoucauld buscava também o EU, como principal item, assim como o amor próprio. Deixando assim bem claro a busca de si mesmo, o EU como o centro do universo.

Descartes foi um dos criadores da modernidade, acreditando que as respostas devem fazer um sentido lógico, junto com a razão, para determinado período. Ele investigava suas próprias verdades, duvidava absolutamente de tudo. “penso logo existo”. Ele enfatizava o pensar, pensar o fazia existir.

No renascimento nasce o humanismo moderno, uma idéia de liberdade. Onde a noção de subjetividade privada começa a existir.

O sujeito passa a ser uma unidade básica de valor, e ser referencia de tudo, o que nem sempre foi dessa forma. Ou seja, uma afirmação de que as pessoas são indivíduos livres, independentes e donos de seus destinos. Ao contrario do que se viva na idade média, onde todos já tinham suas vidas predestinadas.

No século XIX, o que predomina continua sendo o homem como centro do universo.

Agora há assim uma valorização do homem e a idéia de que ele deve buscar uma formação, sendo que ele já não tem mais algo traçado por alguém que não fosse ele mesmo. Ele deve formar, educar, necessidade do cuidar de si.

Um dos pensamentos que predominou esse período foi de Santo Inácio, onde ele percebe que o ser humano esta disperso, perdido, e tenta reaproximar as pessoas a Deus, através de exercícios espirituais.

Maquiavel outro pensador, dizia passar por cima de tudo e todos para alcançar o que desejas, foi considerado assim desumano.

Nasce a psicologia de auto-ajuda no século XX, envolvendo um forte sentimento de culpa pelo homem, que esta se responsabilizando por tudo o que és, tens e fazes.

O iluminismo, onde o EU é também o centro do universo, é um movimento que partiu de intelectuais, que defendiam o uso da razão, do intelecto e racionalismo contra a ignorância. Tinham como lema “ouse usar seu intelecto”. O espaço desse EU foi se tornando cada vez mais possível.

A modernidade se marca como o século das luzes, estendeu-se a adoração sobre tudo e qualquer objeto. Século do artifício, uma época de aparência.

Um grande autor do século foi Sade,

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