Homofobia

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4

2JUSTIFICATIVA 5

3OBJETIVOS 6

3.1 GERAL 6

3.2 ESPECÍFICOS 6

5DESENVOLVIMENTO 8

6 CRONOGRAMA 9

7 CONCLUSÃO 10

8 REFERÊNCIAS 11

1 INTRODUÇÃO

A discriminação baseada na orientação sexual no ambiente de trabalho e escolar é bastante comum. Em virtude disso, a luta contra a discriminação, o preconceito e a violência dirigida contra homossexuais vêm se tornando questão de destaque no que se refere à mobilização por parte dos grupos homossexuais. O que se percebe é que as diretrizes de igualdade e proteção aos homossexuais constituem, na verdade, mais a exceção do que a regra propriamente dita.

Em seus estudos, Croteau (1996) afirma ainda haver preconceito quando da revelação da orientação sexual no ambiente de trabalho. Apesar de ser visto como um fenômeno complexo oriundo de diversas causas, grupais ou individuais, é possível definir o preconceito como “atitude hostil ou negativa para com determinado grupo, baseada em generalizações deformadas ou incompletas”, segundo Aronson, (1999) citado por Nunan (2003, p. 59). Argumenta-se que o preconceito contra homossexuais no ambiente de trabalho é reflexo da discriminação enfrentada por esses indivíduos pela sociedade que geralmente ainda percebe a homossexualidade como um conjunto de atitudes anormais e desviantes.

Nesse sentido, fala-se em homofobia, termo utilizado e associado ao preconceito contra os homossexuais. Derivada das palavras gregas homos que quer dizer “o mesmo” e phobikos que quer dizer “ter medo e/ou aversão a”, a palavra homofobia foi utilizada oficialmente por George Weinberg, em 1972, no seu livro: “A Sociedade e o Homossexual Saudável”. Usada para definir a repulsa de alguns indivíduos face às relações afetivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo, a homofobia é caracterizada pelo medo e desprezo pelos homossexuais, muitas vezes por se considerar crenças que 109 assumem que a heterossexualidade é a única forma de sexualidade normal, natural, aceitável e, portanto, hegemônica (Silva, 2007). Este estudo reúne alguns apontamentos na literatura acerca da questão da homofobia circunscrita no ambiente laboral.

2 JUSTIFICATIVA

Justificar é oferecer razão suficiente para a construção do trabalho. Responde a pergunta por que fazer o trabalho, procurando os antecedentes do problema e relevância do assunto/tema, argumentando as possíveis contribuições esperadas.

3 OBJETIVOS

Refere-se a indicação do que é pretendido com a realização do estudo ou pesquisa e quais os resultados que se pretende alcançar. Define o que se quer fazer na pesquisa. Os objetivos devem ser redigidos com verbos no infinitivo, exemplo: caracterizar, identificar, compreender, analisar, verificar., etc.

3.1 GERAL

Definir como OBJETIVO GERAL o que pretende se alcançar com o PLANO DE AÇÃO.

3.2 ESPECÍFICOS

Tem função intermediária e instrumental, ou seja, tratam dos aspectos concretos que serão abordados no PLANO DE AÇÃO, e irão contribuir para se atingir o objetivo geral. É com base nos objetivos específicos que serão realizadas as ações do plano.

4 DESENVOLVIMENTO

A homofobia pode ser definida como rejeição, aversão, medo ou ódio irracional a lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). Esse comportamento intolerante em relação à diversidade sexual tem resultado em assassinatos e suicídios de pessoas LGBT em todo o mundo e na negação do livre exercício da cidadania para segmento da sociedade.

As conseqüências da homofobia na escola incluem a evasão escolar, a desistência dos estudos, a resultante falta de qualificação para o mercado de trabalho, a discriminação na busca por emprego e a marginalização social. Em alguns casos, a perseguição na escola tem levado jovens LGBT a se suicidarem.

A escola é um espaço privilegiado de discussão e conhecimento, que deve utilizar todas as oportunidades para formar cidadãos plenos em seus direitos e deveres, abrindo o caminho para uma sociedade plural e justa, na qual cada cidadão veja-se respeitado na sua forma única de ser.

A questão da homofobia é muito complexa e exige a urgente consciência social de que não se trata de um processo de estigma contra minorias. Homofobia não é questão apenas de LGBT, homofobia é uma questão social e diz respeito a como a nossa sociedade vem-se estruturando num regime excludente, marginalizado e contrário à promoção da diversidade como valor. Muitas vezes uma criança é alvo de bullying nas escolas, envolvendo, por exemplo, xingamentos, violência física, psíquica e moral mesmo antes de ter uma orientação sexual definida, muitas crianças e adolescentes são alvos dessas injustiças antes deterem o interesse sexual despertado.

Essa violência homofóbica também se dá com adolescentes heterossexuais, aqueles adolescentes que são reconhecidos como diferentes, como estranhos. A

homofobia é uma realidade no País, pois é uma violência que incide sobre direitos básicos, como o direito de ir e vir e o direito à educação. A violência chega, muitas vezes, ao limite do extermínio. Isso quer dizer que algumas pessoas consideram que outras não são dignas de participação no espaço público ou mesmo da vida.

Ser homossexual travesti ou transexual não é um crime, mas essas pessoas são cotidianamente punidas pela injúria e pela negação. Todo ser humano nasce livre e igual em dignidade e direitos.

Esse é o parâmetro ético que deveria nortear a nossa defesa pelos direitos humanos na nossa democracia. Vivemos num Estado democrático de direito. Para a garantia da justiça social, devemos rever os fatores que comprometem o princípio ético da igualdade, se esses fatores se justificam ou se são arbitrários.

A homofobia ainda possui grande relevância na sociedade brasileira e o medo dos efeitos da discriminação leva os homossexuais a não assumirem sua orientação sexual no ambiente de trabalho. Inclusive, inibem ações que possibilite a criação de redes internas