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Homofobia , Um Caso De Preconceito Nas Escolas

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Por:   •  2/3/2015  •  7.213 Palavras (29 Páginas)  •  721 Visualizações

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INTRODUÇAO

A presente pesquisa “Sexualidade- Homofobia: Um estudo de caso sobre preconceito nas escolas” tem como finalidade identificar os principais pontos que giram em torno deste preconceito dentro das escolas, e como se é trabalhada a cita-da questão, pois é de conhecimento geral que ainda há casos e sérios de homofo-bia dentro de nossas escolas os quais vão muito além de palavras, passando para agressão física exposição ao ridículo exclusão da sociedade, mas o que está sendo feito a respeito, é exatamente o que esta pesquisa vem mostrar.

Esta pesquisa será realizada na escola X, a qual tem um quadro de alunos muito grande que comporta em média de 1050 alunos no período da manhã do en-sino médio com registros dos anos 2012 e 2013, e também através de uma entrevis-ta que será realizada com ex-alunos e suas famílias e professores da escola, resi-dentes na cidade de João Pinheiro Minas Gerais.

O município de Joao Pinheiro tem uma população estimada 2013 de 47.549, população 2010 de 45.260, com uma área da unidade territorial Km² de 10.727.471 e uma densidade demográfica hab./Km² de 4.22 e o código do município é 3136306.

O presente tema que escolhi se fez pelo fato de que apesar de ser tão fre-quente os casos de tal preconceito contra pessoas homossexuais nas escolas, não tenho conhecimento de que alguém tenha tomado para si a preocupação com tais acontecimentos, em minha época de ensino médio haviam casos e nunca ninguém agia contra tais atos, acredito que cada pessoa deve ser respeitada por suas opções. É de conhecimento geral de escolas as quais isso tem ocorrido com frequência, e por este motivo resolvi pesquisar sobre.

Albuquerque (2012, p. 13) “podemos afirmar que entender a homofobia como repulsa ou preconceito contra a homossexualidade e/ou o homossexual, isto é, um medo irracional ao homossexual”, o que pode estar associado ao padrão da heteronormatividade difundido na sociedade, isto é, de que deve haver uma única orientação sexual a ser seguida pelas pessoas a Heterossexual, correndo-se o risco daqueles que se desviam de tal padrão, serem julgados como anormais e não serem bem aceitos socialmente.

Tal pesquisa vem a acrescentar um novo olhar na sociedade, pois é uma questão que deve ser olhada com carinho, pelo fato de que afeta diretamente a nossa sociedade, pois são nossas escolas que estão formando novos cidadãos pa-ra esta sociedade a qual vivemos.

A partir da década de 90 os PCNs, incluíram a orientação sexual como tema transversal fazendo assim com que as escolas passassem a ter um amplo respaldo para discursões e orientações sobre tal assunto tendo assim a obrigação de orientar os alunos em relação ao tema da referente pesquisa.

´´Faz parte dessa rota alternativa a expectativa de formação de novos mes-tres desde que pesquisar coincida com criar e emancipar. `` (DEMO, 2005p.09).

Para Demo é importante que um professor seja um pesquisador, pois o mundo em que vivemos está sempre em mudança, portanto o professor deve estar sempre pesquisando ou seja renovando seus conhecimentos, e passando-os para seus alunos em todos os aspectos sociais que inclui o tema a ser pesquisado.

Esta pesquisa vem para trazer novas questões a serem pesquisadas sobre tal assunto no meio acadêmico pelo fato de não ter muitas pesquisas sobre tal as-sunto, ou seja o mesmo poderá se tornar um ponto de partida para novas pesquisas. “A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida”. (John Dewey). A educação sendo um processo social de aprendizagem com ele se dá as pesquisas que é onde entra os educadores em sua obrigação de novas pesquisas para que se possa inovar seus conhecimentos e su-as capacidades de passar estes conhecimentos para seus alunos o que não se diz respeito somente aos conteúdos escolares como português, matemática mas se aplica ainda mais a visão de mundo que vem evoluindo e com ela trazendo muitos preconceitos os quais as escolas devem ajudar a combater.

Para que tal pesquisa seja realizada serão respondidas tais perguntas co-mo, os professores de nossas escolas estão preparados para lidar com esta diversi-dade que se encontra presente em nossa sociedade? Em que este tipo de precon-ceito influencia na vida das pessoas que sofrem este tipo de agressão e suas famí-lias? O que as escolas podem fazer para mudar esta realidade? Como levar esta mudança para a sociedade?

Tenho o objetivo esta pesquisa entender como os professores de nossas escolas estão preparados para lidar com esta diversidade que se encontra presente em nossa sociedade, saber em que este preconceito vem a influenciar nas vidas das pessoas e familiares de quem sofre este tipo de agressão, pretendo saber tam-bém como as escolas devem fazer para mudar esta realidade, e como as escolas podem levar esta mudança para a sociedade.

Até o presente momento é possível observar que apesar de o tema orienta-ção sexual estar incluído nos PCNS desde os anos 90, os nossos educadores ain-da não estão totalmente prontos e a vontade para falar destes assuntos em sala de aula até mesmo pelo fato de que muitas familiais não se sentem muito à vontade para expor seus filhos a estes assuntos, muitas vezes pro achar que eles ainda não tem idade para se ter este tipo de conversa, muito menos em sala de aula, princi-palmente se o assunto em foco for a diversidade sexual onde cada um faz suas es-colhas, muitas famílias acham que este assunto não deve ser comentado por ser errado é onde acaba inibindo os professores de explorar este assunto tão polêmico em nossa sociedade, outro ponto que acaba atrapalhando o professor em seu traba-lho são as questões religiosas que ainda hoje tem grande influência na sociedade ditando o que deve ser dito para as crianças e adolescentes.

Até o momento a hipótese presente é de que se observa que este tipo de preconceito tem trazido diversas complicações, não só para as pessoas que o so-frem mas também para toda a família, sabe-se também que em muitos casos o pre-conceito se inicia dentro de casa onde ele pode ser até maior que na rua pois é na família onde se encontra a base de um ser, e quando se tem este tipo de agressão verbal e até mesmo físico dentro deste seio familiar as feridas se tornam ainda maio-res, trazendo consequências como a baixo auto estima que leva a auto exclusão do meio social, depressão, ou seja, vai se tornando um efeito domino onde em alguns casos pode acabar levando o indivíduo ao suicídio.

Diante desta pesquisa percebe se que este preconceito em parte vem dos próprios professores que muitas

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