Humanismo movimento cultural

  Humanismo é um movimento cultural europeu, com seus primórdios no séc. XIV, intimamente ligado à Renascença, pois vem resgatar o valor humano em reação ao sobrenaturalíssimo medieval Psicologia Humanista - na década de 50, ganhando força nos anos 60 e 70. Crise ética que, na Psicologia, gerou uma reação de insatisfação face aos dois conjuntos teóricos mais importantes da época: Behaviorismo e Psicanálise, pois ambos não respondiam às questões de sentido suscitadas pelo momento presente. A reviravolta proposta pela psicologia humanista é a mudança de perspectiva do homem-resultado para o homem-atual O fenômeno vem primeiro, os fatos são abstrações. A ciência humana considera a primazia da experiência e estuda a relação pessoa-mundo O mundo não é. O mundo está sendo. A reviravolta proposta pela psicologia humanista é a mudança de perspectiva do homem-resultado para o homem-atual. O fenômeno vem primeiro, os fatos são abstrações. A ciência humana considera a primazia da experiência e estuda a relação pessoa-mundo. Existencialismo surgiu no sec XIX com o pensador dinamarquês kierkegaard algo origina –se essa existência, e esse algo é Deus. Existência é predeterminada por uma intencionalidade principais teóricos existencialistas: Soren Kierkegaard, Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre Angústia: -Finitude da existência humana. - Liberdade para encontrar-se com sua própria morte. - Para Sartre, o peso dessa liberdade aparece em certas situações-limite: onde o homem tem de decidir. Fenomenologia:  Aquilo se mostra por si mesmo aquilo que aparece a nos aparece a nos primeiramente pelo sentido Logia um discurso esclarecedor capacidade de refletir Principais teóricos Fenomenológicos: Merleau-Ponty , Ludwig Binswanger , Medard Boss e J. H. Van den Berg Não se ater somente ao estudo dos comportamentos observáveis e controláveis ,Procurar interrogar as experiências vividas e os significados que o sujeito lhe atribui,Não priorizar o objeto e/ou o sujeito, mas centrar-se na relação sujeito-objeto-mundo Psicoterapia Fenomenológica-Existencial: passamos por problemas ao atraversamos ao problema, porem alguns tem comflitos ou dificuldade de passa los. Angustia, existência do homem não poder saber entre si, finitude lidar com coisas que terminam morte, liberdade capacidade de tomar decisões , renuncias perdas . Fenomenologia não é um conhecimento unificado e sim um conhecimento com vários enfoques distintos, lembrando que existe uma maneira de pensar seu conceito antes de Husserl e posterior a ele, assim tem pontos incomum, algumas das ideias básicas reformuladas são nossa percepção , nossa consciência .....nossa percepção de realidade é sempre intencional, ou seja, é sempre referente a algo, é consciência de algo por exemplo: quando vemos .. vemos algo quando sentimos -sentimos algo quando pensamos...pensamos algo , não dá para não pensarmos , mas quando pensamos é um algo e isso consiste nossa intencionalidade. A Consciência e a percepção sempre uma relação relacional com algo/ com o Eu .percepção/consciência/vivência de mundo é um processo, sempre em movimento, sempre algo em ação Esta forma de pensar leva a outras características, como por exemplo, o reconhecimento que toda percepção da realidade, toda consciência é sempre um perspectiva, ou seja, surgem de um ponto de vista particular (especifico) e parcial... Sempre olhamos as coisas de nosso ponto de vista.  Assim , não temos outra maneira de saber o que é o mundo senão retomarmos a afirmação de que a cada instante se faz em nós, se não fosse assim, qualquer definição de mundo seria uma característica abstrata. A psicoterapia não pode caminhar distante da realidade social e não pode virar-lhe as costas como se fosse algo sem importância. O objetivo da psicoterapia, nesta perspectiva estudada, é ampliar a visão perceptiva do paciente para que ele possa ter uma concepção de mundo mais abrangente.  O campo da psicoterapia é o espaço onde a consciência adquire novos parâmetros de sua própria dimensão e, a partir disso, pode juntar novos valores para a superação dos desatinos e vicissitudes que possam estar reprimindo uma determinada pessoa. A psicoterapia assim se torna um processo fascinante de reflexões, desdobramentos e desvelamentos existenciais, um caminho que é preciso percorrer, que abre ao paciente seu campo perceptivo para inúmeras possibilidades que a vida lhe apresente no tocante a sua condição humana. Segundo Angerami (2002) podemos destacar:  Admiração: em se tratando de racionamentos interpessoais , o sentimento de admiração serve de alicerce para o teor do próprio relacionamento Afeição e O Apego: fazem existir em um organismo de palavras um novo órgão dos sentidos, abrindo-se para um campo ou uma dimensão novos  A Empatia: uma das condições essenciais para a psicoterapia. Assim na condição de psicoterapeuta, sou capaz de me colocar junto a esse outro (que sofre) amparando-o em seu sofrimento e proporcionando-lhe condições emocionais para que possa superá-los . Assim na clínica psicológica fenomenológico-existencial, não cabe ao psicólogo a resolução das questões que surgem no percurso da vida nem promessa de felicidade ou perfeição. Não há culpado nem vítima, tão pouco propostas de saída para situações conflitavas. O percurso psicoterapêutico vai se dar de modo que o psicoterapeuta possa assumir o lugar de mensageiro do discurso do cliente, num processo mútuo de corresponder e des-prender clínica nesta perspectiva consiste em possibilitar um pensamento mediante, abrindo a possibilidade daquele que, em angústia clama pelo seu poder-ser mais próprio; que querer-ter-consciência possa descobrir –se em liberdade. Pois ser-aí existe sempre uma abertura temporal que se dá ou se manifesta em três tempos segundo Heidegger: o advir (sonhos, projetos, espera, metas e objetivos, futuro), o que passou (o antes, as lembranças) e o que se apresenta agora (presente) Todos eles revelam a primazia do futuro da própria condição de vir a ser, ou seja, de que o homem não se encontra encerrado ou pronto em qualquer direção

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