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INTERVENÇÃO PRECOCE E EM TEMPO EM CRIANÇAS PEQUENAS, UMA FORMA DE DELIMITAR O ATENDIMENTO EM CRIANÇAS DE RISCO.

Por:   •  4/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.018 Palavras (5 Páginas)  •  247 Visualizações

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INTERVENÇÃO PRECOCE E EM TEMPO EM CRIANÇAS PEQUENAS, UMA FORMA DE DELIMITAR O ATENDIMENTO EM CRIANÇAS DE RISCO.

Aluno: Deni de Almeida Moreira

Professora: Roberta Ecleide De Oliveira Gomes Kelly

Curso: Especialização Teoria e Prática Psicanalítica - 2017

Modulo: Tópicos Avançados em Clinica Psicanalítica I

Para que possamos compreender um pouco com que estaremos trabalhando, recorro ao Sujeito do Inconsciente (Freud), o não Sabido, “O saber que se tem e não se sabe que se tem”.

Eu (sujeito), onde está o isso (corpo) deve surgir o Eu.[pic 2]

Falamos aqui não da pessoa ou indivíduo e sim do outro barrado, S, introduzido na linguagem.

Representação de uma mãe ou pai, uma das figuras tutelares (Françoise Dolto). Essas figuras injeta na criança as pulsões de vida e de morte. Enquanto fundador do ser humano, do indivíduo e do Eu, porque não nesse mesmo indivíduo, temos na exogamia como primeira Lei, vinda do conjunto de regras bem restritas como evidenciou o antropólogo Claude Levi-Strauss(1947/2009).

A criança tem fome de que?

Enquanto sujeito, é na figura da mãe que a família alimenta a cria, não só de água e pasto, é algo que a família tem que fazer para que surja o sujeito e tem que ter essa relação para a constituição da subjetividade.

Definindo o papel da mãe e do pai, temos na mãe, a cuidadora que deve imprimir a marca de um interesse particularizado. A mãe deve se sentir atraída pelo filho(a), assim a mãe entra nessa relação dual, particularizando algo que é dessa criança, não de outro.

A criança tem que ser inspirada a ser aquilo que a mãe espera que ela seja. A mãe tem que ocupar o lugar de objeto para a criança, objeto que introduz a linguagem a criança e consequentemente tende a se tornar objeto da mãe.

O autista está sempre pronto a se separar de alguém ou algo está sempre disposto a criar separação.

De uma outra perspectiva, os mecanismos sensoriais vão se formando a partir das regularidades das interações, alimentando assim as atividades psíquicas. Melhorando a cada interação, a formação das habituações das configurações cada vez mais estáveis dos sinais sensoriais.

Discordando de alguns conceitos de que seria a falta do olhar da mãe para criança e de uma presença do pai para produzir o autismo, está ao meu ver, muito mais pautado na forma como esse ambiente é apresentado à criança e de seu interagir com esse ambiente, como a criança proporciona a maturidade dessas relações. São as experimentações das crianças que geram materiais para as atividades psíquicas.

Está na maneira de como estará sendo apresentado a criança essas interações, e a criança, de como ela em seu processo de maturação, estará desenvolvendo estabilidade das dimensões cognitivas.

Ao falar de desenvolvimento das dimensões cognitivas, me fundamento nos estudos que traz o bebe em sua prematuridade biológica, colocando-o a mercê do Outro, esse Outro que irá introduzi-lo no universo da linguagem. Sendo que esta condição de prematuro o confere a “permeabilidade ao significante” (Jerusalinsky, 1984), possibilitando ali novas inscrições se fazerem. Segundo Jerusalinsky (2002,2005) “... o fantasma materno tem uma incidência direta na configuração do funcionamento cerebral...”, isso porque os processos orgânicos do infans, como a migração neural, encontrado nesse, dos oito aos dezoito meses de idade e que dependem particularmente das experiências infantis primordiais.

A formação da maturamento do psiquismo humano dependerá de maneira fundamental dessa captura da língua, da raiz simbólica que configura a relação com o Outro. É a dependência entre o organismo e o psíquico.

Há momentos significativos na definição das estruturas psíquicas, resultantes do processo de construção psíquica rígidas e necessárias na relação do infans com o Outro. O que diferencia o bebe de outros objetos e este, ter uma particular receptividade às marcas do simbólico e ao peculiar afetamento que lhe é produzido.

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