Impactos do Trabalho na Subjetividade da Mulher
Por: zaines_santos • 17/11/2022 • Relatório de pesquisa • 3.244 Palavras (13 Páginas) • 124 Visualizações
Centro Universitário FAM
PRÁTICA INTEGRADA: ANÁNILE DO COMPORTAMENTO
Condicionamento operante: PET’s
Alex Alves Pereira da Silva
Danilo Ratos Menezes
Marília Aparecida Araújo Silva Carneiro
Matheus Freitas Poli
Zaine da Silva Santos
PRÁTICA INTEGRADA: ANÁNILE DO COMPORTAMENTO
Condicionamento operante: PET’s
Relatório de Prática Integrada: Análise do Comportamento com foco no Condicionamento Operante em PET’s, do 4º Período do Curso de Psicologia do Centro Universitário das Américas, Campus Paulista – Matutino.
Orientadora: Prof.ª Dra. Carla Witter
São Paulo
2022
SUMÁRIO
1.RESUMO 3
2.INTRODUÇÃO 3
3.DESENVOLVIMENTO 4
3.1. Impactos do Trabalho na Subjetividade da Mulher 5
3.CONCLUSÃO 9
4.REFERÊNCIAS 9
São Paulo
2022
1.RESUMO
O trabalho atual apresenta uma revista de uma documentação que recomenda entender quais são os possíveis consequências da inclusão da mulher no mercado de trabalho, e em suas ligações existentes entre os elementos de uma estrutura sistémica. Os efeitos descobertos indicam que existe pontos otimistas e pontos desfavoráveis nessa inclusão, já que a mulher possui outras demandas além de exercer seu papel atuando dentro da sociedade. Exercer uma atividade é identificado como algo que causa alegria, e componente indispensável para qualquer indivíduo, auxiliando para a constituição de sua individualidade e gerando satisfação dos trabalhadores.
A ligação da mulher com as atividades profissionais, aliada à multiplicidade de funções das quais as mulheres se apropriam, pode ocasionar esgotamento emocional, excesso físico e psicológico, do mesmo modo pode favorecer diversas discrepâncias de gênero que prejudicam a coordenação de todos os afazeres, que lhes são atribuídas é o peso da quantidade de trabalho.
PALAVRAS-CHAVE: Mulher; Trabalho; Família; Tripla jornada, Subjetividade.
2.INTRODUÇÃO
Este texto tem como finalidade analisar as prováveis consequências da introdução da mulher no mercado de trabalho. A finalidade é resumidamente expor a mulher dentro dos ambientes de trabalho, determinar o significado de ter uma ocupação e a sua ligação no desenvolvimento da personalidade, e considerar os efeitos gerados pelo trabalho e nas interações que a mulher estabelece no seu convívio em sociedade. A relevância da temática manifestou-se frente a questionamentos sobre a posição da mulher atualmente na sociedade, isto é, a necessidade de combinar as atividades produtivas, e os outros afazeres da mulher.
3.DESENVOLVIMENTO
Atentando que as transformações em relação a imagem da mulher é algo contemporâneo se comparada com a evolução da civilização, percebe-se a relevância de se elevar a quantidade de pesquisas e análises sobre os comportamentos psicológicos e os efeitos gerados pelo trabalho na individualidade da mulher, e seus estudos na área da psicologia a respeito dos impactos causados pelo trabalho na subjetividade feminina e em suas conexões dentro da sociedade.
O cuidado da casa, da família e o advento da maternidade reforçam o enclausuramento da mulher no mundo doméstico, amenizado pelo poder concedido a ela sobre esse mundo. Tal fato se deve, principalmente, à condição econômica da mulher, pois esta dependia jurídica, moral, econômica e religiosamente do marido (ROCHA-COUTINHO, 1994).
As circunstâncias do isolamento da mulher no ambiente doméstico demostra que existia tarefas a serem realizadas, a mulher e para uma convivência saudável dentro da sociedade, como o matrimonio que correspondia a condição mais confortável e apropriada à mulher, em conciliação a sua difícil existência fundada pelo surgimento de um novo sistema econômico que auxiliaram que durante os anos 80, uma relevante aumento ocorresse no envolvimento da mulher no mercado de trabalho.
Entretanto as mulheres apenas idealizavam apenas trabalhos que eram vistos como “femininos”, acreditavam ser mais apropriado, e conforme (Blau, 1975) as mulheres eram orientadas a buscar por vagas em conformidade o ambiente social, da qual existia domínio total dos homens, sendo assim as mulheres não se dedicavam empregar esforços para aperfeiçoar suas profissões, pois existe a ideia de que essa ocupação fora de casa é uma função temporária.
Retratar progresso feminino na nossa sociedade e sua relação com suas ocupações profissionais se constata uma extensa trajetória já percorrido, entretanto em resumo permanecem inúmeras barreiras a serem derrubadas, e ambientes a serem adquiridos. Por meio das atividades profissionais diversas alterações sucederam -se, e para assimilar as metamorfoses ocorridas dentro da comunidade o próximo tópico abordará as relevâncias do trabalho na existência da mulher.
3.1. Impactos do Trabalho na Subjetividade da Mulher
A expectativa de ter uma ocupação que gere renda não deve ser válido como saída para as dificuldades combatidas atualmente pelas mulheres, todavia essa ação tem a capacidade de simbolizar uma iniciativa para a autonomia das mulheres, além de valorizar a questão monetária para a comodidade, independência e felicidade (MURARO, 1966).
Atualmente as mulheres enfrentam o que julgava ser irrealizável no passado, a capacidade de realizar diversas tarefas ao mesmo tempo, desenvolvendo a função de mãe, esposa, dona de casa, além de ter funções fora do ambiente doméstico.
Consequentemente o trabalho modificou um conjunto de fatores na vivência das mulheres, tendo em conta os valores semânticos que ter um oficio gera nas diversas circunstâncias de acordo com as experiencias , e independente das discrepâncias das tarefas designadas para os homens e para as mulheres, analisa-se que ter uma ocupação profissional e a maior vitória para as mulheres “o entendimento do trabalho enquanto atividade emancipadora é um grande ganho para as mulheres” (COELHO apud FRANÇA; SCHIMANSKI, 2009, p. 77). Ter uma ocupação que gere um salário, simboliza para diversas mulheres uma conquista pessoal visto que representa um lugar elaborado particularidade, no qual encontram-se prestigiadas e importantes como seres humanos. Segundo Santos (2012), o feminismo apoiou as atividades profissionais e clamou que longe do trabalho não existe perspectivas de sucesso próprio.
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