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Jovem Adulto

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Por:   •  21/3/2015  •  1.247 Palavras (5 Páginas)  •  1.188 Visualizações

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Introdução

A transição que ocorre no final da adolescência para a fase adulta, chamada pelos psicólogos, como fase do jovem adulto, implica no descobrimento da intimidade, das relações com o sexo, da compreensão da sociedade, no levantamento de questões éticas e morais, nas responsabilidades civis, na busca pela autonomia, o trabalho e etc.

Mas antes de falar do aspecto cognitivo dos jovens adultos, é necessário traçar um panorama breve para discutir; quem são os jovens adultos, qual a faixa etária os abrange e o que se espera nessa fase da vida.

Os jovens adultos são assim denominados quando passam a ser responsáveis por si mesmos e por suas decisões. Mas a idade pode variar, por exemplo, aos 16 anos, nos Estados Unidos já é permitido dirigir, enquanto no Brasil a maioridade para guiar é de 18 anos. Nos Estados Unidos um cidadão só pode ingerir bebida alcóolica aos 21 anos, e em nosso país só se pode beber após os 18 anos. Apesar das diferenças sociológicas, o começo da vida adulta vem com a independência dos pais, as decisões sobre carreira, casamento, filhos, o voto, e outras implicações da sociedade moderna. É por volta dos 20 anos que se inicia a vida de um jovem adulto e esse período se estende até cerca de 40 anos de idade, mas tudo o que antecede a essa etapa pode ser determinante para um ciclo de desenvolvimento saudável.

Objetivo

Nosso trabalho terá como foco analisar os aspectos cognitivos do jovem adulto, quer dizer, como esse novo adulto pensa, no que acredita, os conceitos em que baseia suas ações, a sua individualidade, o rompimento simbólico do cordão umbilical, sua relação com a sociedade e consigo mesmo. Esses serão os assuntos principais discutidos no trabalho abaixo.

Jovem Adulto

O jovem adulto “brinca de adulto”, quando começa a assumir papéis sociais e familiares, o que pode englobar desde sua vida acadêmica até os relacionamentos amorosos.

Nessa fase, a experimentação de ideias faz com que esses indivíduos comecem a formar os próprios conceitos sobre assuntos como fé, política, família, trabalho e outros.

Para compreendermos melhor os conflitos e as modificações decorrentes dessa fase do ciclo vital recorremos a definição de John Dewey, sobre o processo em que se estabelece a relação do jovem adulto com suas crenças e o que lhe foi ensinado até aquele momento.

O Pensamento Reflexivo, segundo o filósofo, trata-se da capacidade de analisar as informações e as crenças, questionando-as, considerando suas hipóteses, realizando conexões e outra séries de fatores, sempre lembrando que a capacidade de adquirir essa espécie de senso depende, também de fatores externos, como apoio no ambiente em que vivem, condições de estudo, acesso à informação e etc.

Uma outra definição que pode nos auxiliar no desenvolvimento do trabalho é sobre o Pensamento Pós-Formal, que opera num contexto social e emocional, e quer dizer a capacidade adquirida de lidar com as incertezas, as suas expectativas, frustrações e contradições. Nesse momento, que é um estágio superior de cognição vivido nesse ciclo da vida adulta, também experimenta-se a individualidade, ao mesmo tempo a flexibilidade e a abertura para novos conhecimentos, recorrendo também à emoção, aquilo que aprendeu com experiências passadas, esses aspectos dizem respeito o início da construção de uma verdade individual.

São alguns critérios do Pensamento Pós Formal, segundo o pesquisador Jan Sinnott (1984,1998,2003): A capacidade de lógica de escolher o melhor entre opções de caminho, por exemplo: “O barato pode sair caro”, a consciência sobre conflitos por questões inerentes, a também consciência sobre a consequência dos próprios atos, a possibilidade de se pensar que um problema pode ter diversas causas, o poder de escolher a melhor opção lógica para as suas ações, e dessa maneia reconhecer os critérios de escolha. A capacidade de análise sobre um problema, de maneira a se pensar no processo, no qual se avalia problemas similares para a resolução do problema, ou a resolução por meio de produto, quer dizer, ação concreta para resolver esse problema. A definição do problema, também se enquadra nos critérios de Sinnott, porque trata-se da capacidade do jovem adulto de entender o contexto do problema, categorizá-lo e definir seus parâmetros.

Os jovens adultos, apesar das poucas mudanças físicas, estão em constante progresso de raciocínio e inteligência emocional, sendo capazes de lidar melhor que os adolescentes nos relacionamentos sociais, na preocupação e na maneira de lidar com o próprio sentimento e com o sentimento do outro, demonstrando a diminuição do egocentrismo característico da adolescência. E essa capacidade pode ser grande influenciadora no sucesso dessa etapa da vida adulta. Podendo auxiliar também na capacidade

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