Laboratório de Análise e Prevenção da Violência

UNIVERSIDADE PAULISTA

ELISA MARCHINI

JENNIFER VIEIRA

LETICIA OLIVEIRA

RAQUEL FONTES

WILKELAINY NICOLOSI

TRABALHO DE OBSERVAÇÃO DO 1º BIMESTRE

SÃO JOSE DO RIO PRETO - SP

2014

ELISA MARCHINI

JENNIFER VIEIRA

LETICIA OLIVEIRA

RAQUEL FONTES

WILKELAINY NICOLOSI

TRABALHO DE OBSERVAÇÃO DO 1º BIMESTRE

Este trabalho tem por objetivo introduzir o aluno na prática da observação dos fenômenos do desenvolvimento da criança. Articulando teoria e prática.

Apresentado à Universidade Paulista - UNIP.

Orientadora: Prof.ª Cristiane Camargo de Oliveira.

Psicóloga do CRAMI - (Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância) . 

Especialista em Intervenção Familiar Sistêmica – FAMERP.

Mestre - (UFSCar).

Pesquisadora associada ao LAPREV -Laboratório de Análise e Prevenção da Violência .

Docente UNIP.

SÃO JOSE DO RIO PRETO – SP

        2014        

Apresentação do local de observação

  O trabalho foi realizado na própria casa da criança, espaço no qual ele é acostumado a brincar.

  Ficaram duas observadoras de cada lado, e uma à frente realizando a filmagem. A cadeira marrom do lado direito permaneceu vazia, apenas com um estojo em cima e a mãe da criança ficou em pé ao lado dela acompanhando todo o procedimento.

[pic 1]

Introdução

  Primeiramente, trataremos das Mudanças Físicas da criança, onde o maior grau de desenvolvimento físico se dá no primeiro ano de vida e notando que o desenvolvimento do cérebro está à frente do restante do corpo. Seus reflexos e comportamentos, que consiste o cérebro e o sistema nervoso, se desenvolvem muito rápido em seu primeiro ano de vida, com a criação de sinapses e conexões entre neurônios no córtex, resultando no ganho de peso, e as conexões não utilizadas são eliminadas. A capacidade do cérebro de mudar se dá frente às experiências da criança, como seus estímulos e o meio ambiente, para haver um crescimento e plasticidade mais rápidos. O crescimento, habilidades motoras e desenvolvimento do sistema corporal, se dão nos dois primeiros anos de vida da criança, apresentando habilidades motoras gerais como engatinhar, andar e habilidades motoras finas, envolvendo o uso das mãos. O sistema corporal apresenta uma mudança nos ossos, como por exemplo, uma criança de 1 ano tem uma cartilagem que se desenvolve em três ossos separados, sendo este um fator por trás das habilidades motoras finas, resumindo: de 0 a 1 ano, se dá o progresso do desenvolvimento motor para o bebê sentar, engatinhar e caminhar.

  Trataremos também sobre a Saúde e o Bem Estar da criança de 0 a 1 ano, que depende totalmente dos adultos para a nutrição, que é responsável pelo desenvolvimento do sistema nervoso e sistema corporal, nos quais são muito rápidos neste período. Em caso de desnutrição, há um comprometimento destes sistemas. A saúde e o bem estar também estão ligados aos cuidados médicos e as imunizações por vacinas neste período inicial da vida da criança. Dando sequência, veremos sobre a Mortalidade Infantil, definida como morte do primeiro ano de vida, fenômeno em que o bebê, aparentemente saudável, morre de maneira repentina e inesperada. Ainda não se sabe as causas básicas, mas existem alguns indícios, como infecções virais e apneias do sono.

  Habilidades Sensoriais consistem, primeiramente, na visão, que no primeiro ano de vida melhora rapidamente em consequência da sinaptogênese, poda e mielinização dos neurônios, que servem os olhos e os centros cerebrais de processamento da visão; na Audição os bebês são capazes de ouvirem antes mesmo de nascerem e aperfeiçoam consideravelmente nos primeiros meses de vida. Encontramos indicações igualmente questionadoras de que desde cedo os bebês distinguem sons individuais e sons padrões. Com um ano, a capacidade de discriminar contrastes consonantais não ouvidos começa desaparecer, contudo é importante salientar que no ensino fundamental, as crianças são mais flexíveis a aprender novos idiomas; o Olfato e Paladar estão complexamente relacionados. Nos bebês eles respondem diferenciados aos quatro sabores básicos; o Tato e Movimento são os sentidos talvez mais bem desenvolvidos do bebê para que ele possa se alimentar. Os bebês são especialmente sensíveis a toques. Habilidades Perceptuais se desenvolvem, pois a criança não pode falar ou responder à perguntas básicas, sendo assim, foram criados processos como a técnica da preferência, no qual um pesquisador observa por quanto tempo um bebê observa cada um de dois objetos exibidos. Processos de habituação é a verificação do declínio da atenção que ocorre porque um estimulo se tornou familiar ou o seu contrário. O processo de desabituação responde a um estimulo relativamente familiar, como se fosse novo. Dentro deste estudo, a percepção de profundidade e os padrões de observação do olhar é uma das habilidades mais estudadas, pois o bebê necessita ser capaz de julgar a profundidade para realizar todos os tipos de tarefas simples e vão evoluindo e aperfeiçoando sua visão no primeiro ano de vida.

  Agora é hora de considerar o domínio físico, o funcionamento cognitivo que está ligado diretamente ao desenvolvimento da linguagem, do físico e socioemocionais, onde a criança desenvolve o apego, resultando na criação da interação social que operam juntos para influenciar o desenvolvimento da criança. Falando em desenvolvimento cognitivo, falaremos sobre Piaget, que nos explica das mudanças universais no pensamento das crianças nos dois primeiros anos, os quais são marcos importante do Estágio Sensório-Motor, onde os bebês utilizam seus sentidos e ações motoras para aprender sobre o mundo. Piaget, também utiliza as expressões: Reações circulares primárias, secundárias, terciárias, entre outras técnicas básicas para estudos do Sensório-Motor.

  Aprender, categorizar e lembrar, nos orienta sobre o quanto os bebês são aptos a aprender por condicionamentos clássicos, condicionamentos operantes e observação de modelos. A aprendizagem esquemática é a organização de combinações conhecidas: Um bebê de 12 meses ainda não sabe categorias de nível básico, como por exemplo, reconhecer cães e aves, então são incluídas na categoria animais, iniciando o aprendizado. Quanto à Memória, elas estão ligadas diretamente ao contexto específico original do bebê. A linguagem se inicia quando o bebê utiliza suas primeiras palavras em torno de 1 ano e o desenvolvimento da linguagem, através do som, dos gestos e a compreensão de palavras, mudam o bebê em seus primeiros meses de vida.