Lineu-desenvolvimento Das Classificacoes
Monografias: Lineu-desenvolvimento Das Classificacoes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jessicamanuela • 6/6/2013 • 2.842 Palavras (12 Páginas) • 2.934 Visualizações
. Lineu e o desenvolvimento das classificações
2. As classificações biológicas utilizadas actualmente reflectem ainda a influência dos trabalhos de Carl Lineu, no início do século XVIII. Lineu elaborou um sistema de classificação tanto para plantas como para animais, que foi publicado na sua grande obra Systema Naturae , pondo em relevo os caracteres morfológicos como base de ordenação dos seres vivos.
3. Hierarquia taxonómica
4. Lineu é considerado o pai da Taxonomia. No sistema de classificação que desenvolveu, os seres vivos são agrupados em dois grandes reinos, Plantas e Animais, que se subdividem em categorias progressivamente de menor amplitude: classes, ordens, géneros e espécies. O modelo lineano de ordenação dos seres vivos numa série ascendente de grupos de complexidade crescente é um sistema hierárquico de classificação.
5. Segundo ele, as espécies agrupam-se em géneros, os géneros em ordens e as ordens em classes. Esta hierarquia taxonómica ampliou-se consideravelmente desde o tempo de Lineu e cada uma das categorias taxonómicas é também designada por taxon (plural taxa ).
6. Reino Filo Classe Ordem Família Género Espécie
7. Nas classificações actuais consideram-se sete categorias principais: Espécie , Género , Família , Ordem , Filo e Reino . Em Botânica utiliza-se o termo Divisão em vez de Filo. A espécie é a unidade básica de classificação e representa um grupo natural constituído pelo conjunto de indivíduos que, partilhando o mesmo fundo genético, podem cruzar-se entre si originando descendência fértil. Os indivíduos de cada espécie estão isolados reprodutivamente dos indivíduos de espécies diferentes.
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10. A formação de outros grupos taxonómicos depende do julgamento humano. Assim, espécies semelhantes agrupam-se em género; géneros mais relacionados formam famílias e assim sucessivamente. Cada taxon está inserido no imediatamente acima e contém os taxa que estão em baixo. Os taxonomistas têm necessidade, por vezes, de considerar categorias intermédias. Para as distinguir usam prefixos com super , infra e sub .
11. Por exemplo, o grupo dos vertebrados constitui um subfilo. À medida que se estudam as hierarquias e se observam os organismos dentro de cada grupo, tornam-se mais claras as semelhanças em cada nível mais baixo.
12. Nomenclatura – regras básicas
13. Em ciência o uso do nome vulgar dos organismos dificulta a comunicação, pois ele é muitas vezes variável de região para região e de país para país. Além disso a maioria dos seres vivos não tem nome vulgar. Desde a Idade Média que a língua latina foi utilizada para escrever o nome dos organismos. No século XVII o botânico inglês Jonh Ray desenvolveu um sistema de nomenclatura, mediante o qual cada espécie tinha um nome em latim que consistia num longa sequência de termos correspondentes a uma descrição desse organismo.
14. Assim, por exemplo, o nome da abelha era: Apis pubescens, thorace subgriseo, abdomine fusco, pedibus, posticis glabris utrinque margine ciliatis . Este tipo de nomenclatura polinomial era longo, difícil e pouco cómodo. O desenvolvimento de um sistema para dar o nome às categorias taxonómicas foi outra contribuição importante de Lineu para a ciência taxonómica.
15. No sistema proposto por Lineu, e ainda hoje utilizado, existem regras básicas. - A designação das taxa é feita em língua latina. - desenvolveu um sistema de nomenclatura binomial para designar as espécies. O nome da espécie consta sempre de duas palavras latinas ou latinizadas: a primeira é um substantivo escrito com inicial em maiúscula e corresponde ao nome do género a que espécie pertence; a segunda palavra, escrita com inicial minúscula, designa-se por epíteto ou restritivo específico , sendo geralmente um adjectivo. Assim, o nome científico da abelha é Apis mellifera .
16. À frente da designação específica deve escrever-se, em letra do texto, o nome, ou a abreviatura, do taxonomista que, pela primeira vez, a partir de 1758, atribuiu aquele nome científico à espécie considerada. Canis familiaris Lin. significa que foi Lineu o responsável por esta designação científica para o cão. Devido à existência de associações internacionais de taxonomistas, os nomes são os mesmos para todo o mundo e facilitam a comunicação acerca do mundo vivo. Apis mellifera é o mesmo animal para um português, chinês, inglês ou russo.
TAXONOMIA OU SISTEMÁTICA: Ciência que trata da classificação, nomenclatura e descrição dos seres vivos. TÁXON: Categorias taxonômicas (grupos dos seres vivos). Contém sempre duas palavras: a primeira referente ao gênero e a segunda à espécie. Deve sempre começar por letra maiúscula e o da espécie em letra minúsculas. Deve sempre vir destacado no texto .
3. Uninominal Binomial Trinominal Peripatus heloisae Epíteto em homenagem Trypanosoma cruzi Abreviação: Trypanosoma cruzi = Qualquer espécie do gênero = Drosophila (Sophophora) melanosgaster Canis familiaris Lineu Canis familiaris , 1758 ou (1758) Canis familiaris Lineu, 1758 Formiga = Formica sexden , 1758 Lineu Atta sexdens ( Lineu, 1758) Fabricius, 1804 Passer domesticus niloticus
4. Felis catus Felis tigris
5. HOMEM CÃO REINO Metazoa Metazoa FILO Chordata Chordata CLASSE Mammalia Mammalia ORDEM Primatas Carnivora FAMÍLIA Hominidae Canidae GÊNERO Homo Canis ESPÉCIE Homo sapiens Canis familiaris
nomenclatura
Nomenclatura binomial ou nomenclatura binária designa, nas ciências biológicas, o conjunto de normas que regulam a atribuição de nomes científicos às espécies de seres vivos. Chama-se binominal porque o nome de cada espécie é formado por duas palavras: o nome do género e o restritivo específico, normalmente um adjectivo que qualifica género. A utilização do sistema de nomenclatura binomial é um dos pilares da classificação científica dos seres vivos sendo regulada pelos códigos específicos da nomenclatura botânica, zoológica e bacteriológica. Foi primeiramente proposta pelo naturalista suíço Gaspard Bauhin, no século XVII e formalizada por Carlos de Lineu no século seguinte. Os nomes utilizados são em latim, ou numa versão latinizada da palavra ou das palavras que se pretende utilizar. O nome genérico e o epíteto específico devem sempre ser escritos em tipo itálico, ou, na sua indisponibilidade, ser sublinhados, sendo, sempre que possível, seguidos pelo autor ou autores da descrição (em geral, referido como a "autoridade").
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