MUTISMO SELETIVO: INCLUSÂO E O PSICOPEDAGOGO

O Mutismo Seletivo (MS) está entre os distúrbios psiquiátricos que afetam amplamente o desenvolvimento nas suas diferentes dimensões, sendo geralmente diagnosticado pela primeira vez na infância.

Muitas vezes, as perturbações do Mutismo Seletivo podem não chegar à atenção clínica até o ingresso da criança no contexto escolar, pois nas interações familiares a criança pode não apresentar as dificuldades de interação social.

Neste sentido, a intenção principal do trabalho é refletir sobre Mutismo Seletivo, a inclusão de crianças que apresentam este distúrbio e o papel do psicopedagogo frente a estes fatos tão presentes no ambiente escolar.

Como metodologia adotamos uma pesquisa bibliográfica que permitiu através de apontamentos, fichamentos, resumos e observações esclarecer e orientar a autora na elaboração do texto que serviu para discorrer sobre Mutismo Seletivo: Inclusâo e o Psicopedagogo.

Enfatizamos no decorrer do trabalho sobre: Marcos Legais sobre a inclusão; breve abordagem sobre Educação Especial; diferença entre Inclusão e Integração; Mutismo Seletivo e o papel do Psicopedagogo.

No tópico sobre os Marcos Legais destacamos a caminhada que a inclusão teve no que diz respeito as leis que ampara este direito à igualdade de condições e permanência na escola.

Sobre Educação Especial enfatizamos que alguns desafios devem ser vencidos. As modalidades de ensino exigem muito dos professores e da escola. Os professores devem ser capazes de distinguir em que aspectos os alunos são diferentes e qual a natureza e o alcance dessas diferenças.

Devem também conseguir ajustar a ação educativa às diferenças individuais. A escola, por sua vez, deve oferecer recursos, materiais didáticos e trabalhar com currículos diversificados.

Destacamos também que os conceitos Inclusão e Integração são freqüentemente utilizados indiscriminadamente, como se tivessem o mesmo significado. No entanto, representam grandes diferenças, sendo interessante destacar as diferenças.