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Meia Noite em Paris

Por:   •  15/6/2017  •  Resenha  •  465 Palavras (2 Páginas)  •  627 Visualizações

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                                                    Meia Noite em Paris 

O filme relata o romantismo de Allen pela arte no primeiro movimento fala sobre a  subjetividade, o sonho, o fugir  da realidade, a idealização da mulher. O movimento surrealista evidencia as dimensões do inconsciente e a oposição à razão. O Manifesto do Surrealismo, assinado por André Breton em outubro de 1924, marcou historicamente o nascimento do movimento, que privilegia a linguagem artística marcada pelas emoções que seguem o fluxo do irracional, identificando a realidades externa e interna. Uma interpretação do homem contrária às convenções sociais, em que a imaginação seria um argumento para os sentimentos e as relações.

A psicanálise influenciou esse movimento, com a descoberta do inconsciente, as motivações mais amplas e profundas do que aquelas reconhecidas pela razão. Allen situa seu personagem Gil em conflito com valores e objetivo de vida, ou seja, a transformação da vivencia, nos anos 20 em Paris, onde encontrará seus inspiradores nas figuras de Hemingway, Picasso, o casal Fitzgerald, Gertrude Stein, Cole Porter, Dali, entre outros artistas da época; fantasia que demonstra, em parte, que "a arte neutraliza o efeito do vácuo da vida".

 A criação compõem a definição da vida baseado no ampla luta entre o amor e a morte, sem saída para o indivíduo consciente da sua limitação, mas com uma chance de fraqueza, segundo o cineasta,  a arte é uma cura, o grande amor é a cura contra o medo da morte.Comprova, dessa forma, que a vida acontece uma concessão amorosa e apaixonada, sem a qual a infelicidade da morte impera, se destaca toda chance de ser humana.
Desligar-se da dúvida e  consente de nossa morte, sem sermos destruídos por ela, é um dos condutores da cinematografia de Allen. No filme destaca a saudade da Idade de Ouro, a saudade do passado imaginado por ele, uma ilusão do renascimento nos primórdios, com todas as oportunidades suficientes.

Gil em um momento do filme declara seu amor por Adriana, que ela não pode voltar ao passado, pois o que ela está buscando ali ela não vai encontrar, pois sempre a sua época que viver não a satisfará. Ao apaixonar-se por Adriana a musa dos artistas representa para Gil a concretização de sua imagem psíquica, uma invocação psíquica que traz à tona a interioridade.
A noiva, Inez, e os pais dela afastam Gil de seus sonhos, considerados nostálgico e fora da realidade.
Allen conhece psicanálise. No entanto, não é a única condução da fantasia, pois há riscos em toda seleção, assim como podemos acabar fugindo da verdade, podemos nos arruinar preso a ela.

O filme relata as escolhas e idealização, sobre a imaginação e os diálogos que ela nos propõe, ao caminho maravilhado quando a fantasia é considerada como realidade da psique, o que não nos dá garante êxito, mas se torna uma pessoa melhor.

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