Paris No Tempo Do Rei Sol - Prostituicao E Escandalos

Prostituição

“ marafonas e putas “ andavam pelas ruas de Paris

os proprietários das casas que as recebiam eram multados e suas rendas eram confiscadas. Porém, o grande lucro incentivava a recomeçar.

La reynie fez prisões de prostitutas em massa a partir de 1667

Eram presas em conventos. Muitas eram voluntárias, dispostas a abandonar tal ofício e se casar (obra de remissão).

A polícia perseguia as chamadas “mulheres do mundo” – as que desviavam os homens de família do seus deveres, por meio de chantagens, escândalos, golpes, etc.

Por maiores que fossem as tentativas, não se conseguiu, com êxito, retirar as prostitutas das ruas de Paris. Em 1704, o rei foi informado que os pátios do Louvre serviam “aos usos mais infames da prostituição e do deboche”.

Escândalos da vida privada

Ao lado das prostitutas, havia as que praticavam o amadorismo.

O rei queria que houvesse uma vigilância das residências particulares, a fim de se manter os bons costumes.

O próprio rei e os cortesãos não praticavam esses bons costumes.

O rei adorava as fofocas e os escândalos – queria saber o que se passava nas casas de jogos, nos cafés, nos espetáculos de Paris, etc.

Primeiro o rei pedia que se pusesse fim as desordens, por meio da persuasão, no caso das famílias nobres. No caso de insucesso, eram corrigidos pela aplicação das ordens régias. Para tomar tais decisões, o ministro exigia profundas investigações. Algumas mulheres eram mandadas para o Hospital Geral e para conventos. Aquelas que nem os conventos aceitavam eram mandadas para os chamados Refúgios;

Argenson – escritor francês que relatava os escândalos da vida privada.