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Mobilidade urbana e psicologia

Por:   •  8/11/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  436 Palavras (2 Páginas)  •  799 Visualizações

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MOBILIDADE URBANA E PSICOLOGIA

Com o avanço das tecnologias o homem foi dominando cada vez mais a natureza, aplicando a ciência e a técnica em seu entorno e buscando sempre um maior bem-estar. Pensando nisso, o automóvel surgiu visando agilizar a vida em sociedade, aumentando sua interação, ajustando e moldando a civilização a importância da velocidade, onde precisamos chegar o mais rápido e no menor tempo possível para sermos eficientes. O carro oferece essa eficiência e segurança.

Entendendo-se políticas públicas como “o conjunto de ações coletivas voltadas para a garantia dos direitos sociais, configurando um compromisso público que visa dar conta de determinada demanda... ” (Guareschi, Comunello, Nardini & Hoenisch, 2004, pág. 180), podemos identificar que diferente das políticas públicas da saúde, da segurança e da criança e do adolescente, o transito não detém a mesma atenção como um serviço público, deixando a desejar considerando que a velocidade é um direito de todos.

Por ser direito de todos e para que o espaço público não vire um espaço perigoso e indesejável é dever que se produzam comportamentos adequados, sendo assim o objetivo da psicologia do transito, além de estudar e analisar o comportamento humano no contexto deste, é mediar esses direitos e deveres e facilitar sua ocorrência de forma saudável.

Comportamentos adequados no transito dependem de três condições: a presença de estímulos que possam ser observados e percebidos, um indivíduo em condições de perceber e uma aprendizagem previa dos sinais e normas que devem ser seguidos. Por ser uma área de atuação mais recente a o psicólogo, sua contribuição se encontra na perícia psicológica para a obtenção da CNH, aplicando avaliações psicológicas que visam identificar habilidades e determinar se o condutor é capaz de realizar e compreender efetivamente suas responsabilidades no transito.

De acordo com o CFP (2007, p.8)

A Avaliação Psicológica é um processo técnico e científico aplicado a diferentes pessoas ou grupos de pessoas – e de acordo com cada área do conhecimento psicológico, requer metodologias específicas. Ela é dinâmica e constitui-se em fonte de informações de caráter explicativo sobre os fenômenos psicológicos, com a finalidade de subsidiar os trabalhos nos diferentes campos de atuação do psicólogo. Trata-se de um processo que requer um planejamento prévio e cuidadoso, de acordo com a demanda e os fins aos quais a avaliação destina-se.

Assim as condições éticas deste processo estão na adequada utilização das técnicas psicológicas, aliadas ao rigor teórico-cientifico, mas, em especial, em reconhecer e conceituar adequadamente as concepções éticas de sujeito e de cidadania, em harmonia com o que estabelece o entendimento dos fenômenos psicológicos avaliados.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

Psicologia e politicas publicas: Seminarios gestão 2013-1016 CRP06 http://www.crpsp.org/fotos/pdf-2016-08-08-17-32-48.pdf

http://www.ufrgs.br/e-psico/etica/temas_atuais/psico-pol-publicas-texto.html

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