Motivação
Projeto de pesquisa: Motivação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: falcaoxxz • 23/9/2014 • Projeto de pesquisa • 1.880 Palavras (8 Páginas) • 338 Visualizações
Motivação
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Motivação (do Latim moveres, mover) refere-se em psicologia, em etologia e em outras ciências humanas à condição do organismo que influencia a direção (orientação para um objetivo) do comportamento. Em outras palavras é o impulso interno que leva à ação. Assim a principal questão da psicologia da motivação é "porquê o indivíduo se comporta da maneira como ele o faz?"1 . "O estudo da motivação comporta a busca de princípios (gerais) que nos auxiliem a compreender, por que seres humanos e animais em determinadas situações específicas escolhem, iniciam e mantém determinadas ações" 2 .
O conforto térmico e manutenção da temperatura interna estão os determinantes fisiológicos de controle do comportamento
Índice [esconder]
1 Conceitos básicos
1.1 Impulso e atração
1.2 Hedonismo psicológico
1.3 Motivação intrínseca e motivação extrínseca
1.4 A motivação como impulso
1.4.1 Instintos e pulsões
1.4.2 O modelo comportamental de Skinner
1.5 A atração do ambiente e sua relação com a motivação
1.5.1 A teoria de campo de Kurt Lewin
1.5.2 Murray: necessidades e motivos
1.5.3 Maslow e a pirâmide das necessidades
2 Ver também
3 Bibliografia
4 Ligações externas
5 Referências
Conceitos básicos[editar | editar código-fonte]
Motivação é um construto e se refere ao direcionamento momentâneo do pensamento, da atenção, da ação a um objetivo visto pelo indivíduo como positivo. Esse direcionamento ativa o comportamento e engloba conceitos tão diversos como anseio, desejo, vontade, esforço, sonho, esperança entre outros3 .
Impulso e atração[editar | editar código-fonte]
A motivação pode ser analisada a partir de duas perspectivas diferentes: como impulso e como atração. Ver o processo motivacional como impulso significa dizer que instintos e pulsões são as forças propulsoras da ação. Assim, necessidades internas geram no indivíduo uma tensão que exige ser resolvida. Exemplo desse tipo de motivação é a fome: a necessidade de alimento gera a fome que exige uma resolução através do comer. Apesar de importantes teorias da motivação, como a de Freud e a de Hull, basearem-se nessa perspectiva e de ela explicar muitos fenômenos do comportamento, suas limitações são patentes: a fome em si, para manter-se o exemplo, não determina se o indivíduo vai escolher comer arroz com feijão ou lasanha; outras forças estão em jogo aí: o ambiente. E outras formas de comportamento mais complexas, como o jejum ou ainda o desejo de aprender, entre tantos outros, não se deixam explicar simplesmente pela resolução de tensões internas. No caso do aprendizado, por exemplo, o objetivo se encontra num estado futuro, em que o indivíduo possui determinado saber. Esse estado final como que atrai o indivíduo - a motivação como atração, como força que puxa, atrai. Não se pode negar que ambas as perspectivas se complementam e ajudam a explicar a complexidade do comportamento humano; no entanto, devido às suas limitações para esclarecer comportamentos mais complexos, grande parte da pesquisa científica atual se desenvolve no âmbito da motivação como atração3 .
Uma compreensão da motivação como força atratora não pode deixar de levar em conta as preferências individuais, uma vez que diferentes pessoas veem diferentes objetivos como mais ou menos desejáveis. Um mesmo objetivo pode ser buscado por diferentes pessoas por diferentes razões: uma deseja mostrar seu desempenho, outra anseia ter influência sobre outras pessoas (poder), etc. A essas preferências relativamente estáveis no tempo dá-se o nome de motivos3 .
Hedonismo psicológico[editar | editar código-fonte]
O hedonismo, enquanto doutrina teórica, teve grande influência sobre a psicologia da motivação. Assim, a maior parte das teorias parte do princípio de que a ação humana é sobretudo motivada pela busca ativa de situações positivas (prazer) e pela evitação de situações negativas (dor). As teorias que afirmam que o ser humano busca a homeostase, ou seja, o equilíbrio provocado pela resolução de tensões internas - como é o caso das teorias das pulsões - são teorias hedonistas. Exceção a essa regra são as teorias que ligam a motivação à atribuição. Tais teorias veem o ser humano como uma espécie de pequeno cientista, que deseja compreender o mundo em que vive. Nesse processo ele gera teorias a respeito da causa dos fenômenos observados, sobretudo do comportamento, tanto o alheio quanto o próprio. O comportamento real depende de como a pessoa explica tais fenômenos. Essas teorias enfatizam, assim, processos cognitivos em detrimento do simples hedonismo1 .
Motivação intrínseca e motivação extrínseca[editar | editar código-fonte]
Outro conceito que influenciou o estudo da motivação foi a diferenciação entre motivação intrínseca e extrínseca. Enquanto a primeira refere-se à motivação gerada por necessidades e motivos da pessoa, a motivação extrínseca refere-se à motivação gerada por processos de reforço e punição (ver condicionamento operante). No entanto é falso dizer que a motivação extrínseca é fruto da ação do ambiente e a intrínseca da pessoa, porque, como se verá, a motivação é sempre fruto de uma interação entre a pessoa e o ambiente. Importante também é observar que os dois tipos de motivação podem aparecer mesclados, como, por exemplo, quando a pessoa estuda um tema que a interessa (motivação intrínseca) e consegue com isso uma boa nota (reforço: motivação extrínseca)4 . Outro aspecto da relação entre motivação intrínseca e reforço é o chamado efeito de superjustificação ou de corrupção da motivação. Sob esse nome entende-se o fenômeno de que a motivação intrínseca do indivíduo em determinadas situações diminui,
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