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Musafer Sheriff (1936) – Estudo experimental de normas sociais

Por:   •  10/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.360 Palavras (6 Páginas)  •  1.425 Visualizações

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Universidade Veiga de Almeida

Trabalho de Psicologia Social com tema:

Musafer Sheriff (1936) – Estudo experimental de normas sociais  

Gisele de Azevedo Garcia-20142103841

Jessica Matos Pereira- 20142103774

Mayra Macedo Caetano-

Rachel Figueiredo M. de Marins-20151111112

Raquel Pereira Nascentes-20151108394

RIO DE JANEIRO

NOVEMBRO DE 2016

Musafer Sheriff (1936)

 Estudo experimental de normas sociais

  • Introdução

          Inicialmente a Psicologia nasce a partir da Filosofia e com um tempo se separa desta disciplina para se tornar ciência com a utilização de métodos científicos. No século XIX, tanto na Alemanha quanto na França surgiram diversos autores que influenciaram de maneira direta e indireta o desenvolvimento de uma Psicologia Social que estudava a relação entre indivíduo e sociedade. Nas décadas de 1920 e 1930, a psicologia social se consolidou como um campo de investigação. A influência social, conceito central em todas pesquisas desse campo de estudo, é definida como mudança de pensamentos, sentimentos, atitudes e comportamentos de uma pessoa devido à presença real ou imaginada de outras pessoas (Aronson, Wilson e Akert, 2002).

          Uma linha de pesquisa muito importante foi a de Musafer Sheriff (1935) que foi um professor muito conceituado, concentrando seus estudos em processos grupais e tornando-se um dos precursores da psicologia social. Sua linha de pesquisa baseava-se nas normas sociais e no efeito autocinético. O conceito de normas sociais é muito importante para a psicologia social, e descreve as normas gerais de como se comportar em determinados contextos. Através das normais sociais, indivíduos podem exercer grande influência social sobre o comportamento de outras pessoas.

  • Histórico de Musafer Sheriff

          O estudo da Psicologia Social surgiu entre 1908 e 1924. Musafer Sheriff, um dos fundadores da psicologia social, destaca-se como uma das principais forças por trás de seu crescimento na década de 30 (Baron, Byrne, 1997). Musafer nasceu em 1905 em Basoglu, localizado na Turquia. Fazia parte de uma família rica, mesmo com sua condição financeira viu o sofrimento de perto. Em 1911 presenciou o aumento no nacionalismo, nos anos posteriores as guerras Balcânicas, a eclosão da Primeira Guerra Mundial, a deportação de Armênios, testemunhou a ocupação de soldados gregos e a reocupação de soldados turcos em Izmir. Por essas experiências durante a vida desenvolveu um grande olhar político e social. Ao longo de sua carreira em várias faculdades e organizações, Musafer Sheriff trabalhou em uma variedade de papéis: professor assistente de psicologia, professor de psicologia do Departamento de Estado Fellow US, membro residente em psicologia, professor de sociologia, diretor do Instituto de relações de grupo, Professor no departamento de psiquiatria, professor visitante e professor emérito. Sherif concentrou seus estudos principalmente na compreensão dos processos de grupo e conseguiu fazer contribuições significativas para o campo da psicologia social.

          Ele atuava nos campos da psicologia e da sociologia e pertencia a muitas organizações: Companheiro e conselho membro Associação da Psicologia Americana, Associação da Sociologia Americana e Associação Americana de Professores Universitários. Durante sua carreira, ele recebeu vários prêmios, incluindo o Rockefeller Fellow em 1935-1936, o Prêmio Memorial Kurt Lewin, da Sociedade para o estudo psicológico de Assuntos Sociais e Guggenheim Foundation Fellowship em 1967, o Prêmio Contribuição Científica distinto da APA em 1968, e o prêmio Psicólogo social sênior da Sociedade para o Estudo da Psicologia social experimental em 1978. Ele foi o primeiro a ganhar o prêmio Cooley-Mead das contribuições para a Psicologia social da Associação Americana da Sociologia (Parente, 1975; Harvey, 1989).

  • Teoria do conflito realista

          Este experimento foi realizado além de Musafer, Robberts Caverna e Carolyn Sheriff entre outros na Universidade de Oklahoma. Resumidamente o experimento foi levar dois grupos de meninos para um acampamento, esses tinham semelhanças quanto a classe social, idade, religião e intelecto.

          A primeira fase foi de construção de identidade do grupo, a interação entre os participantes sem um grupo saber que havia outro, após essa união começou a segunda fase onde foi apresentado um grupo ao outro por meio de jogos com competição e premiação. Com o passar dos dias no acampamento a rivalidade dos dois grupos tomou uma proporção preconceituosa e discriminatória, incluindo xingamentos e vandalismo, estereótipos negativos foram sendo atribuídos a outro grupo.

    Neste contexto Musafer defendia o seguinte argumento: “Musafer Sheriff, defendia o argumento de que a competição por recursos escassos pode levar à discriminação e favorecer o desenvolvimento de relações de natureza antagônica entre os grupos. Acentuava, no entanto, que se fossem criadas condições capazes de propiciar a interdependência positiva entre os grupos, poder-se-ia esperar a formação de atitudes mais positivas, assim como comportamentos menos discriminatórios entre os membros dos vários grupos. ”

  • Grupo Normas e Conformidade

As normas são muito importantes para a vida de cada indivíduo pois sem estas a relação interpessoal seria dificultada pois impediria a prevenção do comportamento das pessoas a partir de suas interações. Elas permitem estabilidade do meio e uma maior facilidade na aprendizagem de comportamentos. Para Sheriff (1969), as normas são “uma escala de referências ou avaliações e opiniões permitidas e repreensíveis”

Musafer fez algumas experiências sobre a influência grupal uma delas foi levar o sujeito a um quarto escuro onde havia um ponto que não se movia, desta maneira ocorria o efeito autocinético que é uma ilusão perceptiva que ocorre quando uma pessoa é colocada numa sala completamente escura com um foco de luz em uma das paredes; levando a impressão de um movimento de luz. O indivíduo tinha que responder o quanto o ponto estava distante, de início a resposta era entre 2-6 polegadas o que seria a resposta mais provável.

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