Mãe Suficiente boa e Mãe insuficientemente Boa
Por: Tatiane Andrade • 22/11/2017 • Trabalho acadêmico • 694 Palavras (3 Páginas) • 2.819 Visualizações
Mãe Suficiente boa e Mãe insuficientemente boa
Fases: Dependência absoluta e dependência relativa
3 funções maternas primárias
Função materna
Mãe Suficiente boa: Sempre atenta as necessidades do bb, na hora certa. Esta também precisa falhar, para que o bebê se constitua pela falha. O bebê considera a falta de que nem tudo é perfeito.
Preocupação materna primária: capacidade que a mãe tem de estar disponível e atenta a todas as necessidades, mesmo que ela esteja exausta. Esta presente nas mães suficientemente boas.
Mãe suficientemente boa apresentam características de mãe insuficientemente boa, mas não porque é negligente, mas porque coincide não poder estar sempre presente.
Mãe insuficientemente boa é aquela que não está atenta às necessidades no bebê, lembrando que pode ser também uma pessoa que desempenha a função materna e não a própria mãe. Características: quando o bebe frequentemente não tem suas necessidades atendidas ou por aquele que é cuidado por muitas pessoas e não tem uma rotina.
A falha materna é saudável para o desenvolvimento do bebê, quando a mãe investe em outros objetos, como trabalho, marido.
Psicose é dada por uma falha grave do ambiente.
- Dependência absoluta 0-6 meses
Corresponde a fase esquizo-paranóide de M. Klein. O bebê ainda estabelece uma relação fusionada com a mãe
- Dependência relativa 6meses- 1 ano
Quando a criança começa a se integrar, se separar da mãe, se relaciona com outros objetos, passando a ter uma autonomia, é nessa fase que ocorre o complexo de Édipo, corresponde a posição depressiva de M. Klein, onde acontece o desmame e as vivencias edípicas
- Rumo a independência 2 anos em diante
A criança está mais desenvolvida e ela sabe que pode ir para a escola e vai voltar. Isso corresponde a experiência de uma mãe suficientemente boa, onde é permitido que a criança vivencie a independência
3 Funções maternas
Holding: refere-se ao acolhimento, proteção, sustento físico e psíquico, uma vez que esse bebê está totalmente desamparado e não sabe o que ele é, promovendo a rotina completa e cuidado adequado. Um holding deficiente produz: aflição na criança, sensação de despedaçamento. Vai se percebendo como pessoa integrada a partir de um outro integrado. Função de formação que a função materna holding proporciona, é a integração.
Handling: Refere-se aos cuidados físicos, a troca de fralda, arrumar a criança, nomear as partes do corpo, as experiências no bebê são sensoriais, a luz, o sol, a voz das pessoas, o objeto, e vão formando o psíquico do bebê. Função de formação que a função materna handling proporciona é a personalização. Isto significa a noção de formação de imagem corporal, é quando o bebê reconhece que tem um corpo diferente e reconhece as partes do corpo.
Apresentação do objeto: É a apresentação do bebê ao mundo e aos objetos visto como novidade pra ele, e quem faz a apresentação do 1º objeto é a mãe: o seio, que representa o alimento, sendo o 1º objeto de satisfação do bebê, ou seja, se ele sentir fome, logo é saciado pelo seio. E a partir dessa primeira experiência de satisfação, o bebê vai tendo outras experiências de satisfação, com seu próprio corpo, começa a interagir, sorrir para o outro. Função de formação que a função materna Apresentação do objeto proporciona são os relacionamentos interpessoais, onde se descobre que não existe somente a mãe
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