NOVOS PARADIGMAS NA PRÁTICA DO PSICOLOGO ESCOLAR
Por: Marcio David • 10/10/2019 • Trabalho acadêmico • 4.198 Palavras (17 Páginas) • 262 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
CAMPUS RANGEL
CURSO DE PSICOLOGIA
MARCIO DAVID SANTOS SILVA
NOVOS PARADIGMAS NA PRÁTICA DO PSICOLOGO ESCOLAR
SANTOS – SP
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA
CAMPUS RANGEL
CURSO DE PSICOLOGIA
MARCIO DAVID SANTOS SILVA – RA: T6606J0
NOVOS PARADIGMAS NA PRÁTICA DO PSICOLOGO ESCOLAR
Trabalho apresentado a Universidade Paulista (UNIP) como requisito parcial necessário para a aprovação na disciplina de Psicologia Social em Psicologia, turma PS4A1.
Orientador: Profª. Sonia Cristina de Almeida Santana e Santos.
SANTOS – SP
2019
SUMARIO:
INTRODUÇÃO: 2
REFLEXÃO: 3
CONCLUSÃO: 4
REFERÊNCIAS: 6
AUDIO TRANSCRIÇÃO: 7
ANEXOS 14
INTRODUÇÃO:
O objetivo deste trabalho, visa efetuar uma análise do artigo denominado “Novos Paradigmas na Prática do Psicólogo Escolar”, buscando identificar o tipo de atuação que o psicólogo efetua no ambiente escolar, e os desafios destes profissionais no setor, de forma a somar neste ambiente, gerando uma nova visão da psicologia.
O artigo escolhido, foi elaborado pela Dra. Edla Grisard Caldeira de Andrada, da Universidade Federal de Santa Catarina e que também atua como psicóloga na secretaria municipal de educação de São Jose / SC.
O artigo, demonstra a atuação do profissional em psicologia dentro das unidades de ensino médio de escolas publicas municipais da cidade de São Jose/SC, no ano de 2005.
O olhar do mesmo reflete as implicações paradigmáticas envolvidas na pratica do profissional em psicologia, confrontando, aquilo que se aprende no curso de psicologia, e a real atuação deste profissional dentro da sociedade que ele atenderá.
Ampliando meus estudos, efetuei uma entrevista sobre este tema, onde insiro também o colóquio do Sr. Clovis Duarte da Silva, diretor da escola estadual Pastor Alberto Augusto, localizada na cidade de São Vicente/SP, ao qual conversei no dia 30 de setembro de 2019, de forma a enriquecer ainda mais os conceitos citados no artigo da Dra. Edla Grisard Caldeira de Andrada.
REFLEXÃO:
Em ambas as fontes que utilizei, puder observar, que é irrefutável a necessidade do papel transformador do profissional em psicologia, na educação.
Este profissional por sua vez, não deve se ater apenas aos alunos e aos profissionais da educação, mas também, deve refletir sobre os pensadores aprendidos nas universidades, que ideologias estavam por trás de cada pensador quando foram desenvolvidas suas teses, e como cada uma delas pode ser inserida no contexto escolar brasileiro.
Não que estes pensadores, não sejam de suma importância; porém, não se pode apenas adotar a psicologia engessada desta forma, como dito pelo profissional Sr. Clovis Duarte, “o psicólogo gosta de seguir linhas”.
A realidade brasileira é muito diferente das bases filosóficas originarias, bases estas, aprendidas nas universidades. Esclareço que não estou aqui dizendo que as bases de nada servem, porém, o profissional em psicologia, acaba por se formar baseado em estudos Europeus e Americanos, estudos estes que divergem de nossa realidade.
Pois, em nosso país, em algumas localidades, por exemplo, não temos saneamento básico o que é uma realidade díspar das “bases desenvolvidas”, por alguns pensadores.
Através das ilustrações obtidas pelo artigo e pela entrevista, noto que para a educação, o papel do psicólogo deve atingir a “diferença”, ou seja, conseguir aplicar uma mudança transformadora naquela sociedade.
Para isso, ele deve entender a coletividade em que trabalhará e o contexto em que esta está inserida, assim como as necessidades daquele corpo social, pois só assim, verdadeiramente, o profissional em psicologia, saberá distinguir e enxergar as reais necessidades daquela comunidade.
CONCLUSÃO:
Sobre os estudos apontados neste, verifica-se o anseio do profissional de educação por psicólogos que atuem e os auxiliem nas demandas e nas deficiências do sistema escolar, pois estas demandas, são vultuosas.
O profissional em psicologia deverá ter claro que o sistema escolar é bem diferente do que se aprende nas universidades conforme dito pela Dra Edla Grisard em seu artigo, na página 197, pois o sistema passa e sofre por diversas crises.
“Pode-se citar como fatores desta crise, em primeiro lugar, a demanda que é enorme. Há muitos alunos desviantes, não adaptados ao objetivo final da escola: socializar conhecimento científico elaborado historicamente. Em segundo lugar, a visão de muitos dos profissionais da educação ainda está pautada no paradigma de normalidade X anormalidade, onde se espera um padrão de comportamento e de atitudes que conduzem ao sucesso escolar. Finalmente, não há uma prática elaborada para o trabalho desse especialista no contexto escolar e ela não existe por que não foram elaboradas teorias que reflitam sobre a nossa realidade de escola pública no Brasil, demonstrando a necessidade de uma fazer diferenciado”
Como proposto em minha reflexão, observa-se que muitos dos conceitos aprendidos acabam por engessar o profissional psicólogo, que para diferenciar-se, portanto, o Psicólogo Educacional que adentra uma instituição escolar, necessita ser consciente do momento histórico de sua entrada no contexto escolar, precisando criar um espaço para escutar as demandas da escola e pensar em maneiras de lidar com situações que são cotidianas.
A participação do Psicólogo Educacional no cotidiano da escola é de suma importância, assim como nas reuniões de conselho de classe e série, reuniões pedagógicas, planejamento e replanejamento escolar, onde poderá estabelecer novas maneiras de olhar os alunos, evitando rótulos, diagnósticos imprecisos e hipóteses únicas.
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