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Neurose

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Por:   •  12/11/2013  •  Tese  •  483 Palavras (2 Páginas)  •  443 Visualizações

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Neurose

O termo neurose foi criado pelo médico escocês William Cullen em 1769 para indicar "desordens de sentidos e movimento" causadas por "efeitos gerais do sistema nervoso". Na psicologia moderna, é sinônimo de psiconeurose ou distúrbio neurótico e se refere a qualquer desordem mental que, embora cause tensão, não interfere com o pensamento racional ou com a capacidade funcional da pessoa. Essa é uma diferença importante em relação à psicose, desordem mais severa. A palavra deriva de duas palavras gregas: neuron (nervo) e osis (condição doente ou anormal).

A neurose, na teoria psicanalítica, é uma estratégia ineficaz para lidar com sucesso com algo, o que Sigmund Freud propôs ser causado por emoções de uma experiência passada causando um forte sentimento que dificulta reação ou interferindo na experiência presente. Por exemplo: alguém que foi atacado por um cachorro quando criança pode ter fobia ou um medo intenso de cachorros. Porém, ele reconheceu que algumas fobias são simbólicas e expressam um medo reprimido. Na teoria da psicologia analítica, de Carl Jung, a neurose resulta do conflito entre duas partes psíquicas, das quais uma deve ser inconsciente. Há muitas formas específicas diferentes de neurose: piromania, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), ansiedade, histeria (na qual a ansiedade pode ser descarregada como um sintoma físico), e uma variedade sem fim de fobias. Todas as pessoas têm alguns sintomas neuróticos, frequentemente manifestados nos mecanismos de defesa do ego que as ajudam a lidar com a ansiedade. Mecanismos de defesa que resultam em dificuldades para viver são chamados "neuroses" e são tratados pela psicanálise, psicoterapia ou outras técnicas psiquiátricas. Desordens primeiramente chamadas de neuroses agora são descritas sob os títulos de ansiedade e desordens depressivas. O uso do termo "neurose" continua controverso, e já se discutiu que é necessário um termo mais apropriado para substituí-lo.

Psicose

A Psicose é um transtorno psiquiátrico. Uma das principais características evidente num indivíduo com esse distúrbio, é a desconexão com a realidade, que se revela em alucinações, delírios, e comportamento inadequado. Esse tipo de transtorno revela distúrbios graves da personalidade em que o funcionamento mental está alterado de tal forma que a pessoa frequentemente não consegue responder às demandas cotidianas da vida, temporária ou definitivamente, até chegar ao nível de invalidez. Nessa fase, são necessários cuidados especializados e permanentes. A psicose pode ser causada por predisposição genética, fatores exógenos orgânicos mas desencadeados por fatores ambientais, psicossociais, com acentuadas falhas no desempenho de papéis, na comunicação, no autocontrole, no comportamento da afetividade, na senso percepção, na memória, no raciocínio, no pensamento e linguagem. Há perda do senso da realidade e da capacidade de testá-la e, em casos extremos, do autoconhecimento, deixando o paciente de cuidar-se nos aspectos mais triviais, como a alimentação e a higiene pessoal. Na psicanálise, a psicose causou dificuldades teóricas para Freud, mas não para Lacan. Se o primeiro demonstrou-se hesitante em enquadrá-la teoricamente, concentrando-se na neurose, Lacan, tomando-a constantemente em suas

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