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Nina '' Sessão de terapia"

Por:   •  6/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  978 Palavras (4 Páginas)  •  1.798 Visualizações

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- Caracterização do cliente e da queixa principal

A cliente chama-se Nina, tem 15 anos, ela é ginasta desde criança, campeã brasileira aos 11 anos e campeã americana aos 14. A cliente queixa-se de imediato por conta de ter sofrido um grave acidente, que ocasionou na quebradura de seus dois braços, solicitando ao terapeuta uma avaliação com a finalidade de comprovar à equipe da companhia de seguros que ela não tinha provocado o acidente e assim conseguindo uma indenização significativa pelo acidente.

- Transcrição de trechos significativos, contendo citações literais das falas das personagens

Segundo Fulano, "......"[...]        

Segundo Fulano, "......"[...]        

Segundo Fulano, "......"[...]        

Segundo Fulano, "......"[...]        

Segundo Fulano, "......"[...]        

Segundo Fulano, "......"[...]        

.......

- Avaliação funcional dos principais comportamentos do cliente e do terapeuta, identificando as principais variáveis dependentes e independentes

- Explicação teórica dos principais processos descritos na avaliação funcional

Para Skinner (1953), o comportamento é o resultado da interação organismo-ambiente, só podendo ser entendido a partir da identificação das circunstâncias em que ocorre. O comportamento é, então, uma unidade interativa que deve ser investigada sistematicamente. Diante disso podemos entender a análise funcional como: um modo de identificar as relações do sujeito e suas dependências com determinados eventos, com a influência de variáveis dependentes e independentes.

- Uma análise crítica da atuação do terapeuta diante das demandas apresentadas pelo cliente, à luz do referencial teórico analítico-comportamental

De acordo com Santos, Santos e Machezini-Cunha (2012), uma conduta recomendada para a terapia é o exercício da Audiência não Punitiva, que por si só, já é capaz de trazer uma série de benefícios ao cliente. Diante disso podemos perceber como é importante a questão da empatia e do acolhimento em relação ao sofrimento do outro, no decorrer dos 6 (seis) atendimentos que foram feitos podemos perceber que o terapeuta em questão sempre procura explicitar o carinho que se tem pela cliente, dizendo o quanto se importa com ela e se diz está preocupado em diversas situações.

Os primeiros encontros tem função de acolhimento, coleta de informações e preparação do ambiente terapêutico para que o cliente tenha interesse em retornar à terapia (Marmo, 2012). Em relação a busca de informações, foi percebido que o terapeuta sempre levantava a questão de não ter informações suficientes para concluir a avaliação que a cliente solicitava, sempre pedindo que ela falasse mais sobre qualquer assunto que seja, como por exemplo: relacionamento com seus pais , vínculo com o treinador, relatar cenas que ela lembrava do acidente, o quanto ela gostava das competições que participava, se ela tinha pensamentos suicidas, entre outros... Sempre buscando conhecer mais a fundo tudo aquilo que englobava o sofrimento da cliente.

 Em todos os episódios em nenhum momento o terapeuta fez algum tipo de julgamento, mesmo com toda a resistência da garota em algumas situações, ele conseguiu aos poucos estabelecer uma aliança terapêutica, com isso ela se sentiu mais aberta para revelar coisas mais pessoais que até então eram sigilosas, mesmo assim , o terapeuta manteu a conduta e ouviu o sofrimento que estava por trás de toda a situação e conseguiu oferecer o suporte necessário, suspendendo todos os  seus a prioris em relação a todos os comportamentos da cliente e assim fazendo a terapia fluir.

Kanfer e Phillips (1975) dizem que os fatores de relacionamento são muitas vezes determinantes da mudança de comportamento durante a terapia, assim o conjunto de variáveis que é o terapeuta, pode "aumentar ou diminuir a eficácia das técnicas comportamentais, através do impacto de suas características pessoais e da interação" com o cliente. Logo no primeiro encontro o terapeuta propôs um acordo, que tanto ele como a cliente fizessem um dever de casa, essa atividade consistia em escrever o que eles dois esperavam da avaliação dela, descrevendo a cliente e suas percepções sobre o caso. Na segundo sessão e consequentemente na leitura da atividade, fez com que a cliente expressasse sentimentos ocultos, como o fato dela ser sensível para lidar com seus problemas, coisa que ela não expressava durante dos atendimentos, pois mostrava ser uma pessoa muito resistente e madura.

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