O ACONSELHAMENTO NÃO-DIRETIVO
Por: viniciusbrizaco • 22/5/2020 • Trabalho acadêmico • 359 Palavras (2 Páginas) • 2.104 Visualizações
Vinicius Brizaco Soares Pereira – 6º S – R.A. 223972512103
Diferentemente do aconselhamento diretivo que busca remover os obstáculos que possam de alguma maneira dificultar o acesso do sujeito ao que se tem como objetivo a alcançar, o aconselhamento não-diretivo foca em fornecer subsídios para que o sujeito tenha condições própria para o alcançar a sua independência, amadurecimento e integração, para que desta forma, possa autonomamente resolver os problemas e obstáculos que apareçam no decorrer do caminho ao objetivo/vida.
Carl Rogers, fundamenta sua abordagem e a propõem como uma maneira de aconselhamento não-diretivo, que mais tarde passa a se chamar de terapia centrada no cliente, visto que acreditava que todos os seres humanos possuem um potencial e capacidade para dar conta de suas próprias dificuldades e obstáculos, como uma semente, que de alguma forma encontra uma maneira de passar pelo paralelepípedo para florescer.
Outra característica do aconselhamento não-diretivo baseia-se em uma relação estruturada e permissiva, onde o sujeito que adquire certo grau de auto compreensão, pode resultar em atitudes mais positivas.
O psicólogo orientador exerce uma postura devotando confiança no orientando, bem como respeito, além de não exercer o autoritarismo, mantando uma crença otimista e boa convicção.
Algumas outras características:
- Não são apenas um brainstorming de conselhos e sim um esforço psicológico do orientando.
- Mudança de atitudes objetivando novas ações.
- Foco em conteúdos emocionais e nas inter-relações.
O aconselhamento não-diretivo em psicologia tende a ser mais bem aceito e mais bem sucedido nos casos onde existe um estado de tensão emocional e quando o sujeito/cliente demonstra ter condições ou capacidade de controlar sua própria vida ou quando ele sinta a necessidade de estar recebendo ajuda.
O orientador nesta técnica não-diretiva deve auxiliar o orientando a conhecer suas deficiências, suas dificuldades e suas possibilidades, a partir das quais terá condições e ferramentas para administrar e estruturar o seu futuro.
Referência:
GRAZIOTTIN, Tiane Corso. A ATITUDE NÃO-DIRETIVA NA TERAPIA CENTRADA NO CLIENTE. APACP - Associação Paulista da Abordagem Centrada na Pessoa., [s. l.], 2001. Disponível em: https://apacp.org.br/diversos/artigos/a-atitude-nao-diretiva-na-terapia-centrada-no-cliente/. Acesso em: 22 maio 2020.
SCHEEFFER, RUTH. Considerações sobre a teoria não-diretiva de Carl Rogers. TEORIA NÃO-DIRETIVA A.B.P.A, Rio de Janeiro, p. 9 a 16, 1969. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/abpa/article/viewFile/16259/15072. Acesso em: 22 maio 2020.
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