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O ATENDIMENTO PSICOLÓGICO EM URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS DE HOSPITAIS: O ACOLHIMENTO A PACIENTES APÓS TENTATIVA DE SUICÍDIO

Por:   •  21/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.109 Palavras (9 Páginas)  •  247 Visualizações

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Psicologia Hospitalar

O atendimento psicológico em urgências e emergências de hospitais: O acolhimento a pacientes após tentativa de suicídio.

Lilian Greyciane Rodrigues-1620382

Disciplina: Prática Integrativa III

Prof.(a): Cintya Cavalho

Curso Psicologia

Fortaleza-CE, 2019.

Psicologia Hospitalar

Relatório apresentado na disciplina de Prática

Integrativa III, do curso de Psicologia do Centro

Universitário Farias Brito, disciplina ministrada

pela professora Cintya Carvalho como requisito

parcial e obrigatório de avaliação.

Curso Psicologia

Fortaleza-CE, 2019.

Sumário

1. Introdução

2. A Psicologia Hospitalar

3. Objetivo Geral

4. Objetivos Específicos

5. Instituição 1 - Hospital Regional Unimed

6. Instituição 2 - Hospital do Exercito

7. Instituição 3 - Hospital do Coração de Messejana

8. Análise e Discussão de Dados

9. Considerações Finais

10. Referencias Bibliográficas

Introdução

Devido ao grande interesse que me assolou, após estudos na área da Psicologia Hospitalar, e reconhecendo a importância desse profissional na área hospitalar e da Saúde, o referido relatório tem o intuito de aprofundar os conhecimentos sobre a prática vivida pelos profissionais dentro dos hospitais, compreendendo com se dá o atendimento de urgência para pacientes que chegam ao hospital após tentativa de suicídio, interligando e analisando essa prática com a teoria.

Durante algumas leituras pude perceber que são inúmeras as demandas que podem surgir em hospitais, em cada um de seus setores, sendo assim busco levar em consideração a psicologia na contemporaneidade, com foco na urgência e nos diferentes aspectos sociais que levam pessoas a tentarem suicídio, como um psicólogo age frente a essa demanda e a importância desse atendimento para os pacientes. Entendendo como a psicologia está hoje, se resignificando e expandindo sua visão para além de uma clínica burguesa e vendo como o social pode interferir e causar demandas que gritão por um socorro, e essa ajuda e acolhimento pode e deve ser dada por nós profissionais e futuros profissionais, que precisamos ver, com olhos humanos, as dores dos que nos procuram, e daqueles que não procuram, mas que precisam ser vistos.

Os primeiros atendimentos ligados a saúde mental no Brasil surgiram em meados da década de 30, como uma alternativa ao internamento psiquiátrico, apenas na década de 50 os psicólogos passaram a ser inseridos nos hospitais gerais, a pioneira da área foi Mathilde Neder, que instalou o serviço de psicologia hospitalas no hospital das clínicas da USP, ela fez uma adaptação do que se tinha em material teórico, juntamente com a realidade do hospital, desde então a área hospitalar tem crescido e se expandido, esse crescimento deve-se a grande demanda que existe nos hospitais.

A Psicologia Hospitalar define como objeto de trabalho não só a dor do paciente, mas também a angústia declarada da família, a angústia disfarçada da equipe e angústia geralmente negada dos médicos. (SIMONETTI, 2004, p.18).

Simonetti (2004, p18) como citado, as demandas dentro do hospital para o psicólogo não vem apenas dos pacientes, mas de todo o contexto em torno do seu adoecimento, que abarca sua família, amigos, equipe, médicos e até outros pacientes aos se relacionarem no ambiente hospitalar, olhando para a real realidade e levando o social de cada um em consideração, buscaremos ao longo do trabalho, visitar e conhecer hospitais em três diferentes realidades sócio culturais em Fortaleza, para entender e observar as diferentes demandas que podem surgir na urgência desses hospitais, através de pacientes que dão entrada por tentativa de suicídio e como o acolhimento psicológico a esses pacientes pode interferir no processo curativo dos mesmos. Com atenção também no acolhimento da família bem como a preparação da equipe e dos médicos desses hospitais para receberem esses pacientes.

Durante a análise e discussão de dados trarei momentos registrados em meu diário de bordo, que foi o método utilizado para registrar as visitas aos hospitais, para exemplificar percepções positivas e negativas que pude observar durante o atendimento desses pacientes em situação de tentativa de suicídio, tanto do psicólogo como da equipe hospitalar.

Por fim espero concluir, com uma grande bagagem de experiências e conhecimentos, que o papel do psicólogo é fundamental nos hospitais para acolher o sofrimento dos doentes, sejam eles doentes físicos ou psíquicos, pois acredito que todos que passam por um adoecimento, de qualquer que seja a origem, recebe e carrega medos, angustias e sofrimentos do que esperar pelo que esta por vir.

A Psicologia Hospitalar

A Psicologia hospitalar é uma área de atuação que busca acolher e validar as dores causadas pelo adoecimento, com a finalidade de auxiliar e colaborar para que essa experiência vivida seja atravessada com equilíbrio. É importante salientar que não devemos ver apenas o psicológico ou o biológico, pois em um processo de adoecimento ambos se afetam e devem ser tratados em paralelo para que as terapêuticas possam

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