O Artigo Sobre Autismo
Por: raquelpsicolog • 21/10/2023 • Trabalho acadêmico • 6.143 Palavras (25 Páginas) • 74 Visualizações
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GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
ANDRESSA DOS SANTOS COSTA- RA: 00339234
ARQUIMEDES ALCANTARA DE SOUSA JÚNIOR- RA: 00339086
BRUNA HELOISA RODRIGUES DA SILVA - RA: 00214529
MILENA ALVES DE OLIVEIRA – RA: 00337497
RAQUEL SILVA NASCIMENTO- RA: 00340386
TALITA IBRAHIM DE OLIVEIRA CARDOSO – RA: 00337469
AUTISMO NA INFÂNCIA NO ÂMBITO ESCOLAR
São Paulo- SP
2022
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GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
AUTISMO NA INFÂNCIA NO ÂMBITO ESCOLAR
ORIENTADOR: PROF. MESTRE EDUARDO FREIRE CAMPANELLI
São Paulo- SP
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. SURGIMENTO DO AUTISMO 5
2.1 Primeiro Caso De Autismo No Mundo 5
2.2 Como Se Diagnostica O Tea (Transtornos Do Espectro Autista) 7
3. SURGIMENTO DO ESTUDO DE AUTISMO NO BRASIL 9
3.1. Implementação De Políticas No Tea Infantil 10
3.2. Surgimento De Políticas E Leis Para Autistas No Brasil 11
4. A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM TEA EM ESCOLAS DO ENSINO REGULAR 13
4.1. O Papel Da Escola No Processo De Inclusão 17
4.1 Professor De Apoio Escolar 17
5. MÉTODOS DE INTERVENÇÕES EDUCACIONAIS 19
6. PROCESSO DE FORMAÇÃO DE ALUNOS NO ENSINO REGULAR COM TEA (TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA). 21
7. CONCLUSÃO 23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo identificar as dificuldades e avanço que os educadores têm experimentado para incluir alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas escolas nos anos iniciais do ensino fundamental.
Apresentamos os seguintes pontos: Observação da rotina diária nas escolas tidas por inclusivas, análise dos conhecimentos que os educadores possuem sobre a inclusão desses alunos e avaliação de como estão desenvolvendo a prática docente junto ao aluno com TEA.
Optar por este tema deve-se ao fato da percepção da necessidade de, compreendermos o papel do psicólogo no processo de nas escolas regulares. Nossas reflexões nos conduziram aos seguintes questionamentos: Quais obstáculos os educadores têm enfrentado para incluir as crianças com TEA no ensino regular? Quais possibilidades favorecem a inclusão? Quais conhecimentos têm sobre o TEA, sobre a inclusão e como estes conhecimentos contribuem na sua prática?
Partindo do pressuposto de que o educador enfrenta diversas dificuldades parar incluir um aluno com TEA na escola e que estas dificuldades estão relacionadas com a formação inicial, que não proporciona ao educador um conhecimento adequado sobre o tema. Igualmente presumimos que, quando o educador, de fato, tem o conhecimento adequado sobre o assunto, consequentemente, consegue identificar um maior número de possibilidades para incluir o aluno com TEA na escola, através dos meios adequados, proporcionando-lhes sua socialização, aprendizagem e interação. Para a realização deste trabalho foi desenvolvido uma pesquisa bibliográfica sobre o Transtorno do Espectro Autista no âmbito escolar até a finalização do ensino fundamental.
SURGIMENTO DO AUTISMO
No ano de 1908, a expressão ‘’Autismo’’ foi utilizada pela primeira vez através do Eugéne Bleuler (1857-1939), para caracterizar a perda de contato com a realidade, o que promovia uma grande dificuldade ou impossibilidade de comunicação. Leo kanner se desprende da noção de um ‘’autismo infantil precoce’’ em 1943. O autismo deixa de ser um aspecto de esquizofrenia e passa a adquirir especificidades clínicas.
O autismo foi descrito pela primeira vez em 1943 pelo médico Leo Kanner, em seu trabalho foram estudados 11 casos de pessoas que apresentavam certa dificuldade de relacionar-se, essa dificuldade foi chamada de ‘’distúrbios autisticos de contato afetivo’’. Já em 1944, o médico Hans Asperger realizou um trabalho onde descrevia crianças semelhantes as descritas no trabalho feito por Kanner, entretanto sua pesquisa demorou muito para ser conhecida. Nos dias atuais, Kanner e Asperger são considerados os primeiros a identificarem o autismo.
2.1 Primeiro Caso De Autismo No Mundo
O chamado caso 1 do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) trata-se de Donald Grey Triplett, nascido em 1933 nos Estados Unidos. Seu quadro foi notado primeiramente por seus pais que logo perceberam que seus comportamentos fugiam dos padrões de uma criança da mesma idade: ele não correspondia aos sorrisos da mãe, nem demonstrava reações ao ouvir a voz dela. Apesar do comportamento do filho os pais nunca duvidaram da inteligência que ele tinha, pois era capaz de cantar uma música inteira sozinho(aos dois anos e meio de idade) mesmo tendo escutado sua mãe cantar uma única vez. Em 1937 foi internado por ordens médicas, com apenas 3 anos de idade, felizmente a internação não durou muito e em 1938 os pais decidiram levá-lo de volta para casa.
Foi também em 1938 que os pais de Donald o levaram até o psiquiatra Austríaco Leo Kanner, e ele veio se tornar o “caso 1” entre 11 crianças estudadas pelo médico e diagnosticadas em uma nova condição ainda não relatadas em livros, batizada na época de “autismo infantil”.
O apoio da família e até mesmo dos moradores da cidade de Forest resultou na entrada de Donald em uma escola comum, durante a adolescência, e suas duas graduações em francês e Matemática, com a soma de sua inteligência e capacidade de aprendizado. Aos 82 anos, Donald é uma pessoa saudável e independente, aprendeu a dirigir, viajou o mundo sozinho e já conhece grande parte dos Estados Unidos.
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