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O Behaviorismo

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Por:   •  17/8/2013  •  3.404 Palavras (14 Páginas)  •  927 Visualizações

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O Behaviorismo

Uma interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde o seu fazer acontecer. Portanto, o Behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o individuo e o ambiente, entre as ações do individuo, (suas respostas) e o ambiente (as estimulações).

Os psicólogos desta abordagem chegaram aos termos resposta e estímulo para ser referirem aquilo que o organismo faz e as variáveis ambientais que interagem com o sujeito. Para explicar a adoção desses termos, duas podem ser apontadas: uma metodológica é outra histórica.

A razão metodológica deve-se ao fato de que os analistas experimentais o comportamento tomaram, como modo preferencial de investigação, um método experimental e analítico.

Com isso, os experimentadores sentiram a necessidade de dividir o objeto para efeito de investigação, chegando a unidade de analise.

A razão histórica refere-se aos termos escolhidos e popularizados, que foram mantidos posteriormente por outros estudiosos do comportamento, devido ao seu uso generalizado.

Comportamento, entendido como interação individua- ambiente, é a unidade básica de descrição e o ponto de partida para uma ciência do comportamento. O homem começa a ser estudado a partir de sua interação com o ambiente, sendo tomado como produto e produtor dessas interações.

O comportamento respondente

O comportamento reflexo ou respondente é que usualmente chamamos de não – voluntario e inclui as respostas que são eliciadas (produzidas) por estímulos antecedentes do ambiente.

Como exemplo, podemos citar a contração das pupilas quando uma Luz forte incide sobre os olhos, a salivação provocada por uma gota de limão colocada na ponta da língua, o arrepio da pele quando um ar frio nos atinge, a famosa lagrima de cebola etc.

Esses comportamentos reflexos ou respondentes são interações estímulo-resposta (ambiente – sujeito) incondicionadas, nas quais certos eventos ambientais confiavelmente eliciam certas respostas do organismo que independem de aprendizagem. Mas interações desse tipo também podem ser provocadas por estímulos que, originalmente, não eliciavam respostas em determinado organismo.

O comportamento operante

O comportamento operante abrange um leque amplo da atividade humana – dos comportamentos do bebê de balbuciar, de agarrar objetos e de olhar os enfeites do berço aos mais sofisticados, apresentados pelo o adulto. Como nos diz keller, o comportamento operante

“inclui todos os movimentos de um organismo dos quais se possa dizer que, em algum momento, têm efeito sobre ou fazer algo ao mundo em redor. O comportamento operante opera sobre o mundo, por assim dizer, quer direita, quer indiretamente.”

Neste caso de comportamento operante, o que propicia a aprendizagem dos comportamentos é a ação do organismo sobre o meio e o efeito dela resultante – a satisfação de alguma necessidade, ou seja, a aprendizagem está na relação entre uma ação e seu efeito.

Reforçamento

Chamamos de reforço a toda conseqüência que, seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de ocorrência dessa resposta.

O reforço pode ser positivo ou negativo.

O reforço positivo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz.

O reforço negativo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua.

O reforçamento positivo oferece alguma coisa ao organismo.

O negativo permiti a retirada de algo indesejável.

Entretanto, alguns eventos tendem a ser reforçadores para toda uma espécie, como, por exemplo, água, alimento e afeto. Esses são denominados reforços primários. Os reforços secundários, ao contrario, são aqueles que adquiram a função quando pareados temporalmente com os primários. Alguns destes reforçadores secundários, quando emparelhados com muitos outros, tornam-se reforçadores generalizados, como o dinheiro e a aprovação social.

Extinção

Outros processos foram sendo formulados pela analise experimental do comportamento. Um deles é o da extinção.

A extinção e um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada. Como conseqüência, a resposta diminuirá de freqüência e ate mesmo poderá de ser emitida. O tempo necessário para que a resposta deixe de ser emitida dependera da historia e do valor do reforço envolvido.

Assim, quando uma menina, que estávamos paquerando, deixa de nos olhar e passa a nos ignorar, nossas investidas tenderão a desaparecer.

Punição

A punição é outro procedimento importante que envolve a consequenciação de uma resposta quando há apresentação de um reforçador positivo presente. Os dados de pesquisas mostram que a supressão do comportamento punido só é definitiva ser a punição for extremamente intensa, isto porque as razões que levaram á ação-que se pune-não são alteradas com a punição.

Controle de estímulos

Tem sido polemica a discussão sobre a natureza ou a extensão do controle que o ambiente exerce sobre nos, mas não há como negar que há algum controle. Assumir a existência desse controle e estudá-la permite maior entendimento dos meios pelos quais os estímulos agem.

Assim, quando a freqüência ou a forma da resposta é diferente sob estímulos diferentes, diz-se que o comportamento esta sob o controle de estímulos. Se o motorista Pára ou acelera o ônibus no cruzamento de ruas onde há semáforo que ora está verde, ora vermelho, sabemos que o comportamento de dirigir esta sob o controle de estímulos.

Discriminação

Diz-se que se desenvolveu uma discriminação de estímulos quando uma resposta se mantém na presença de um estimulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro. Isto é, um estimulo adquire a possibilidade de ser conhecido como discriminativo da situação reforçadora. Sempre que ele for apresentado e a resposta emitida, haverá reforço. Assim, nosso motorista de ônibus vai parar o veículo quando o semáforo estiver vermelho, ou melhor, esperamos que, para ele, o semáforo vermelho tenha se tornado um estimulo discriminativo para a emissão do comportamento de parar.

Poderíamos refletir, também, sobre

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