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O Câncer de Mama

Por:   •  24/3/2017  •  Artigo  •  1.091 Palavras (5 Páginas)  •  243 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

De acordo com Engel et. Al. (2013) o câncer é uma patologia de que contem características malignas, causadas pela proliferação de células disformes, desordenadas, que perdem a sua funcionalidade.

Engel et. Al. (2013) explica que nódulos mamários são lesões que podem ser delimitados em 3 dimensões; largura, comprimento e profundidade. O seu achado é em geral assimétrico, quando em comparação à outra mama.

O tumor pode ser benigno ou maligno, afirma Engel et. Al. (2013) e de acordo com o autor diferenciam-se entre si. Os tumores mamários benignos normalmente são móveis, apresentam consistência firme e elástica, possuem contornos regulares e margens definidas. Os tumores mamários malignos normalmente são aderidos, apresentam consistência endurecida ou mesmo petrificada, possuem contornos irregulares e margens indefinidas. O câncer mamário, refere-se a uma proliferação maligna das células epiteliais um epitélio ou tecido epitelial é um tecido formado por células justapostas, ou seja, intimamente unidas entre si, sua principal função é revestir a superfície externa do corpo, os órgãos e as cavidades corporais internas. As uniões entre as células epiteliais fazem com que os epitélios sejam eficientes barreiras contra a entrada de agentes invasores e a perda de líquidos corporais.

A origem do câncer de mama, é multifatorial, agravada muitas vezes pelos fatores de risco, idade, menarca, menopausa, hereditariedade  entre outros, porém não se tem o diagnóstico formado do motivo do surgimento da doença, por esse motivo não sabemos quem poderá vir a desenvolver um câncer, e assim sendo toda mulher deve realizar periodicamente a mamografia, isso possibilita a detecção precoce do câncer de mama, e melhor ainda, pode detectar lesões que são chamadas de pré cancerosas, quanto menos o tamanho do tumor menos agressivo será o tratamento. (ENGEL et. Al., 2013)

Segundo o INCA - Instituto Nacional do Câncer (apud Engel et. Al. (2013)), o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, e o mais comum entre as mulheres, que responde por 22% dos novos casos a cada ano, se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente favorável.

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama, continuam elevadas, provavelmente porque a doença é diagnosticada em estágios avançados, relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência aumenta. (ENGEL et. Al., 2013)

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, apud Engel et. Al., 2013) nas décadas de 60 e 70, registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.

Apesar de raro, ressalta Kaliks (2004, apud Engel et. Al., 2013) os homens podem vir a desenvolver o câncer de mama, o câncer de mama em homens representa menos de 1% do total de casos de câncer de mama, o diagnóstico de câncer de mama em homens, é baseado em uma alteração na mama, e o principal sintoma é um nódulo endurecido atrás do “bico” do peito, e ocorre principalmente em pacientes acima de 50 anos de idade, geralmente notada pelo paciente, já que não existe rastreamento de câncer de mama em homens, aproximadamente 20% dos homens que desenvolveram o câncer de mama, têm caso(s) de câncer de mama na família, dos quais aproximadamente 10% deles são portadores de mutação genética, que os predispõe ao câncer.

O exame clínico das mamas, segundo Engel et. Al. (2013) varia de 57% a 83% em mulheres com idade entre 50 e 59 anos, e em torno de 71% nas que estão entre 40 e 49 anos.

Ter um diagnóstico de câncer de mama pode vir a provocar um desequilíbrio naquilo que as mamas sempre representaram para uma mulher. Pode-se dizer que é ameaçador. A vida da paciente passa a correr riscos não só pela doença, mas pela intervenção que virá a ser adotada, que poderá ser mutilante (FARINA, 2002, apud SOARES, 2009).

Os seios, segundo Heckert (1995), são composição da estética feminina, são símbolos da sexualidade, além de exercerem a função fisiológica da amamentação, que reflete a doação e a necessidade de nutrir. Já para Chevalier e Gheerbrant (2002), os seios são símbolos de proteção, principalmente símbolo da maternidade, de suavidade, de segurança, de recursos. É ligado à fecundidade e ao leite, o primeiro alimento; são associados às imagens de intimidade, de oferenda, de dádiva e de refúgio. (SOARES, 2009)

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