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O CASO DE MARION

Por:   •  20/11/2018  •  Ensaio  •  455 Palavras (2 Páginas)  •  210 Visualizações

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O CASO DE MARION

  1. Caracterização do parceiro-terapêutico

Marion é professora, tem 26 anos, e é solteira. É alta, cabelos escuros. Veste-se com um vestido alinhado e habitual, aparenta ser mais jovem que sua idade cronológica. Durante a terapia mantinha a cabeça para baixo e seus ombros curvados para frente. Olhava periodicamente o entrevistador de soslaio e reparava meticulosamente na sala.

  1. Demanda do parceiro-terapêutico

Demonstra falta de tranquilidade e insegurança. Desenvolveu temperamento tenso e hiperativo. Fala sobre seus problemas com preocupação dramática e se movimento inquietamente. Demonstra ser uma pessoa cautelosa e tímida. Na terapia falava sobre si apressadamente, de maneira verbal e introspectiva.

  1. Queixa principal do parceiro-terapêutico

Marion queixou-se que se sentia deprimida e insatisfeita com seus relacionamentos com o sexo oposto. Sintomas de insatisfação progressiva, preocupação constante a respeito de ter um envolvimento satisfatório e sentimento de autocondenação a repetir sempre o mesmo padrão de comportamento. Queixou-se também de dores no estomago, manchas no rosto e outras disfunções do organismo que considerava psicossomáticas, sendo considerado pelos médicos sintomas de tensão.

  1. Hipótese-diagnóstica

Personalidade Obsessiva-compulsiva.

  1. Metodologia de trabalho

Reviver no presente a “estranha sensação” quando se dirigia a escola.

Ressonhar o sonho, ser autor da história, o diretor do palco e ator tornando-se cada ingrediente do sonho.

Conversar com ‘pai’ a partir do processo da cadeira vazia.

Explorar as possibilidades de movimentos do corpo com a dança.

  1. Entrevista inicial

GT: O que está acontecendo?

PT: Me sinto deprimida e insatisfeito com meus relacionamentos com o sexo oposto.

GT: Como isto está acontecendo?

PT: Me preocupo excessivamente e constantemente a respeito da minha capacidade de ter um envolvimento satisfatório e me sinto “condenada” a repetir o mesmo padrão de comportamento por toda a vida.

GT: Como é esta preocupação?

PT: Tenho dores de estômago, manchas no rosto, entre outras disfunções no organismo que considero que sejam psicossomáticas e os médicos que consultei consideraram estes sintomas ligados a tensão.

GT: Como isto te afeta?

PT: Recentemente, tive uma situação quando estava me dirigindo a escola e tive uma “estranha sensação” de que iria perder o controle, morrer e ser mutilada em um acidente de carro.

GT: Desde quando isto acontece?

PT: Tive a mesma sensação pela primeira quando compareci a um encontro marcado com alguém do colégio que eu não conhecia.

GT: Como se sentiu naquele momento?

PT: Tive medo que meu namorado perdesse o controle e ambos de nós morrêssemos. E desde então este medo se repete.

GT: Como reage a este sentimento?

PT: Sinto necessidade de seguir uma rotina, me sinto mais segura dessa maneira. Planejo minhas atividades diárias, me delibero cuidadosamente a qualquer movimento ou decisão nova, como comprar uma simples saia.

GT? Para que?

PT: Para sentir que posso me controlar completamente.

GT: E como se sente?

PT: Me sinto culpada a maior parte do tempo, e não sei o porquê. E acho que sou incapaz de me divertir.

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