O CONHECENDO UM DEFICIENTE
Por: Jucinha Souza • 27/9/2019 • Trabalho acadêmico • 2.307 Palavras (10 Páginas) • 180 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO
CURSO DE PSICOLOGIA
AMANDA REGINA DOS SANTOS RODRIGUES - 100460
DALVA DA SILVA LIMA - 105144
JUCIVANE SOUSA e SOUZA - 72370
KARINA BEATRIZ GANGI - 100580
LEVI MENEZES SILVA - 100901
MICAELA MAGALHÃES SODRÉ DA COSTA - 103091
SARAH GABRIELLE DOS SANTOS MOREIRA - 103296
TAYLANA PEREIRA DA CONCEIÇÃO - 101255
Conhecendo um Deficiente
LARES (Legião de assistência para reabilitação de excepcionais)
São Paulo
2018
AMANDA REGINA DOS SANTOS RODRIGUES - 100460
DALVA DA SILVA LIMA - 105144
JUCIVANE SOUSA e SOUZA - 72370
KARINA BEATRIZ GANGI - 100580
LEVI MENEZES SILVA - 100901
MICAELA MAGALHÃES SODRÉ DA COSTA - 103091
SARAH GABRIELLE DOS SANTOS MOREIRA - 103296
TAYLANA PEREIRA DA CONCEIÇÃO - 101255
Conhecendo um Deficiente
LARES (Legião de assistência para reabilitação de excepcionais)
Trabalho de visitação e entrevista, apresentado como parte dos requisitos da disciplina Psicologia das Necessidades Educativas Especiais.
Profa. Dra. Suely Maria Santos da Silva Franca.
São Paulo
2018
CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇAO
A instituição visitada foi a Lares - Legião de Assistência para Reabilitação de Excepcionais, se trata de uma entidade não governamental sem fins lucrativos, declarada de utilidade pública municipal, estadual e federal, situada na Av. Barão do Rego Barros, 179 Campo Belo - São Paulo. Fundada em 1965 tem como missão oferecer tratamento, educação e orientação, em caráter gratuito, crianças, adolescentes e adultos com deficiência mental nos graus leves moderados ou grave, associada ou não a outras deficiências.
A Instituição Lares é administrada por uma Diretoria Executiva e pelos Conselhos Deliberativo e Fiscal, que são compostos por membros voluntários, que oferecem seu tempo e trabalho para garantir a manutenção e desenvolvimento de todos os serviços prestados.
A instituição atende em um regime de semi-internato, a qual inclui três refeições diárias e o desenvolvimento de diversas atividades como, música, pintura, judô, karatê e jiu-jitsu que objetivam uma programada inclusão social. E tudo isso em um espaço amplo e agradável, a qual conta com diversas salas utilizadas para as atividades que a instituição oferece, além de um arejado salão recreativo e uma quadra para o desenvolvimento de atividades físicas.
Atualmente são atendidos pela Lares 50 portadores de deficiência mental, com uma extensa fila de espera constituída de pessoas de condição socioeconômica cultural carente.
INTRODUÇÃO
Segundo Chateau et. al. (2012), ao longo da história da atenção às pessoas com deficiência encontramos uma variedade de termos que foram se ressignificando ao longo dos anos. “Inválidos”, “incapacitados”, “defeituosos”, “excepcionais” são alguns exemplos de termos atribuídos às pessoas com deficiência em diferentes épocas da nossa sociedade. Os termos são considerados corretos em função de valores e conceitos vigentes em cada sociedade e em cada época, portanto, os termos acima citados foram aceitos, usados e, em dados momentos da história, substituídos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1980, propôs a utilização da CIDID - Classificação das Deficiências, Incapacidades e Desvantagens com o objetivo de organizar uma linguagem universal a respeitos das deficiências.
A OMS realizou discussões e determinou um conceito e definição sobre deficiência:
“A deficiência representa qualquer perda ou anormalidade da estrutura, da função psicológica, fisiológica ou anatômica. A incapacidade corresponde a qualquer redução ou falta (resultante de uma deficiência) de capacidade para exercer uma atividade de forma ou dentro dos limites considerados normais para o ser humano.”
(Organização Mundial da Saúde, 1989, p. 35)
De acordo com Barreto (2000), a sociedade atual vem se preocupando em proporcionar uma boa qualidade de vida para as pessoas com deficiências. Aborda-se que a educação física é de suma importância para o desenvolvimento motor de qualquer indivíduo.
Segundo Marecos, Cunha e Carreiro (2014), a Síndrome de Rubinstein-Taybi foi descrita em 1963. A população que manifesta essa síndrome são aproximadamente 1:100 000 – 125 000 na população geral e de 1:600 em pessoas com défice cognitivo. Características principais encontram-se na face e membros. Outras características observadas são: sobrancelhas arqueadas, pestanas longas, fissuras palpebrais inclinadas, nariz largo, palato arqueado, microcefalia e micrognatia, assim como polegares e háluxes grandes, baixa estatura e déficit cognitivo.
Segundo Rodrigues (2003), o movimento e as habilidades motoras estão diretamente relacionados a funcionalidade do desenvolvimento motor. Os professores de educação física são vistos como educadores que desenvolvem atitudes mais positivas perante os alunos. Talvez devido aos aspectos fortemente expressivos da disciplina, os professores são como profissionais que apresentam atitudes mais favoráveis a inclusão e, consequentemente encontram soluções com maior facilidade para casos difíceis.
Korosue (2010), baseado em seus estudos atuais, diz que o diagnóstico pode ser feito através de uma avaliação médica e motora, radiografia dos polegares e análise de cromossomos. Porém a causa ainda é desconhecida, embora seja possível a origem genética.
Matos et. al. (2005), apontam que os casos normalmente são esporádicos e geralmente não são considerados hereditários. O autor também afirma que a descoberta dessa síndrome ainda é muito recente, por isso fica difícil saber o número exato de portadores do Brasil e de outros países do mundo.
Para Cole Cole (2003), na segunda infância dos 7 aos 12 anos de idade o indivíduo está constantemente procurando a forma mais eficiente de movimento dentro das habilidades que já atingiu, uma vez que o seu crescimento e o seu estilo de vida passam por mudanças.
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