O Colagem uma prática no Psicodiagnóstico.
Por: Anderson Gouveia • 5/5/2018 • Trabalho acadêmico • 546 Palavras (3 Páginas) • 1.441 Visualizações
ANCONA-LOPEZ, Silvia. Psicodiagnóstico Interventivo: Evolução de uma Prática. 1ª Edição. São Paulo: Cortez, 2013. p. 107-126. | Cap. 06 Colagem uma prática no Psicodiagnóstico. |
Nome: Anderson Preto Gouveia
RA: C53CCE-4
Data: 20/03/2018
O trabalho da autora no livro ''Psicodiagnóstico Interventivo: Evolução de uma Prática'' continuado no sexto capítulo ao qual aborda o tema ''Colagem uma prática no Psicodiagnóstico'' nos remete a utilização da colagem como procedimento interventivo do psicodiagnóstico com crianças. Inicialmente é destacado que, para fazer uma avaliação mais congruente é necessário que o psicólogo domine as teorias e as práticas das ferramentas a serem utilizadas ao longo do processo.
A autora ressalta que com a chegada dos testes psicológicos, a psicologia acabou se consolidando e ganhou uma autonomia própria no campo do conhecimento psicológico. No entanto, nos dias de hoje existem muitas discussões e críticas acerca da utilização de testes psicométricos, uma vez que o mau uso ou a falta de conhecimento técnico fundamentado em teorias, pode resultar uma classificação dos problemas apresentados e consequentemente causar exclusão social do indivíduo. É necessário que, na aplicação dos testes deve-se considerar os aspectos biológicos, psíquicos e sociais do sujeito sendo que, o resultado do teste não pode ter domínio definitivo no final do processo.
Considerando a resolução n° 002/2003 do Conselho Federal de Psicologia, que postula ser falta de ética do psicólogo a utilização de testes psicológicos que não passou por uma aprovação criteriosa, fez com que testes anteriormente utilizados fossem descartados e como consequência disso uma diminuição de opções a serem utilizadas na avaliação. Como uma forma de obter novos recursos para o processo diagnóstico, Violet Oaklander desenvolveu, baseada na Gestalt, o recurso de colagem que oferece aos pacientes figuras cortadas de revistas, cartolinas e materiais como cola, tesoura, lápis e caneta para que se possa colar da forma que quiser de acordo com o tema escolhido pelo profissional. Esta técnica pode ser utilizada em grupo ou individualmente, se necessário até com os pais, operando em diferentes temas propostos pelo psicólogo que acompanha o trabalho. As figuras são cortadas pelo supervisor ou estagiário de maneira que essas figuras devem e possa abordar todos os temas diversos, com o cuidado de não utilizar imagens e figuras pública.
Para iniciar a colagem pedimos ao paciente que faça colagens representando aquilo que gosta ou não gosta em si mesmo. Os temas como ambiente familiar, percepção de situações internas, pensamentos e sentimentos podem e devem ser trabalhados, pois, é um recurso rico. É importante observar as falas do paciente, sua forma de exploração, figuras que chamam suas atenções más não são escolhidas, a quantidade de interação entre pais e filhos, no caso da colagem que ambos participam juntos promovendo reflexões. Nessa relação de pais e filhos, consideramos todos os aspectos anteriormente descritos, observando as significações por eles e as figuras escolhidas.
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