O Comportamento de Risco
Por: Vedam • 25/5/2018 • Artigo • 703 Palavras (3 Páginas) • 367 Visualizações
COMPORTAMENTO DE RISCO
Para Feijó e Oliveira (2001), “a expressão comportamento de risco pode ser definida como participação em atividades que possam comprometer a saúde física e mental do adolescente.” (p. S125)
Percebe-se que as crianças e os adolescentes são mais vulneráveis à influência de modelos apresentados pela mídia, diferentemente dos adultos, que já possuem opinião formada sobre a maioria dos assuntos.
Segundo Feijó e Oliveira (2001), “durante o processo da adolescência, os jovens estarão mais vulneráveis às influências externas, tornando-se um alvo mais direto da mídia, principalmente quando modelos de funcionamento adulto estão ausentes na família.” (p. S126)
Para Farias Júnior e Lopes (2004), “a infância e a adolescência representam períodos críticos nos quais vários hábitos e comportamentos são estabelecidos, incorporados e, possivelmente, transferidos à idade adulta, tornando-se mais difíceis de serem alterados.” (p. 8)
A adolescência é uma fase instável, na qual o jovem deseja ser independente e livre. É nesta fase a maior incidência de comportamentos considerados de risco, pois o adolescente se identifica com personagens e acredita que os problemas serão solucionados, resultando em um “final feliz”.
Os adolescentes estão expostos ao consumo abusivo de bebidas alcoólicas, consumo de drogas, utilização ineficaz de métodos contraceptivos e exposição a doenças sexualmente transmissíveis, sendo que, na maioria das vezes, estes jovens estão expostos a mais de um destes fatores. (Coutinho, dos Santos, Folmer & Puntel, 2013)
Para Sena e Colares (2008), o adolescente é sedento de situações extremas, necessita experimentar limites e ultrapassá-los, em sinal da conquista e autoafirmação.
Neste contexto Sena e Colares (2008), acrescentam que os jovens em situação de conflito com a lei apresentam comportamentos de risco para a saúde, relacionados com a violência, como porte de arma ou envolvimento em brigas.
Segundo Amorim (2007), os comportamentos de risco na adolescência estão entre as principais causas de morte não naturais dos adolescentes.
Conforme afirmam Farias Júnior e Lopes (2004):
Os comportamentos de risco adotados pelos adolescentes têm sido estreitamente associados às principais causas de morte nesse grupo populacional, às doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez indesejada; bem como ao desencadeamento de disfunções orgânicas, as quais predispõem ao surgimento de doenças crônico-degenerativas. (p. 8)
Portanto, é importante salientar que, viver uma vida agitada da contemporaneidade pode ser considerado um comportamento de risco. Viver é arriscado e quando se está atravessando a adolescência, o indivíduo tem mais tendência a viver perigosamente e andar sobre o fio da navalha.
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