Resumo: Doença Mental e Comportamento de Risco
Por: Joseilson Nascimento • 6/7/2022 • Resenha • 616 Palavras (3 Páginas) • 89 Visualizações
Aluno: Joseilson Nascimento Junior
Matrícula: 171220269
Componente curricular: Psicologia Jurídica e Psicologia Forense
Resumo: Doença mental e comportamento de risco
À história da institucionalização de doentes mentais tem gênese ao período pós-renascentista, no qual os pacientes, não eram tratados adequadamente e observados como uma ameaça social e assim como pobres e outros que viviam à margem da sociedade, tais pessoas rapidamente recebiam o adjetivo de loucas, sendo encarceradas ou internadas em asilos montados nos antigos leprosários.
Acontece que com o advento do iluminismo Phillipe Pinel propôs a separar os doentes mentais entre tantos “loucos”, propondo a perspectiva das doenças mentais como resultado de tensões sociais e psicológicas, e não apenas biológicas, além de introduzir a prática de terapia.
Características individuais do praticante de delitos não pode se confundir
instantaneamente como transtornos mentais, uma vez que tais características
podem ser encontradas em pessoas que não detém transtornos mentais e
também em pessoas quem nunca praticaram um delito. A impulsividade, por
exemplo, que está presente como característica de criminosos que agem no
calor do momento, não é exclusividade de pessoas com doença mental, uma
grande parte da população também tem essa característica e muitas vezes
essas pessoas não apresentam a agressividade apresentada pelo indivíduo
infrator.
Podemos entender então a violência como um produto de uma
tendência biopsicossocial, que ão atribui à violência um caráter exclusivamente
biológico, nem psicológico ou social, mas sim uma combinação de todos com
peculiaridades próprias de cada era, cultura ou circunstância.
No Brasil a legislação penal acaba por contribuir para que o público leigo
muitas vezes tenha feito uma associação errônea entre doença mental e
criminalidade, na medida que conceitua a periculosidade social de forma muito
preconceituosa, apenas para os doentes mentais que viessem a infringir a lei.
Porém sabemos que o crime não é consequência apenas da doença
mental, mas está vinculado à incapacidade de o indivíduo aceitar as normas
morais necessárias para a adaptação social, sendo assim a periculosidade
social não é exclusividade dos detentores de transtornos mentais, e deve ser
estudado e combatido em conjunto da ciência e da justiça, utilizando forças da
psicopatologia forense, da criminologia, da sociologia e dos legisladores.
A partir da crença geral de que as doenças mentais estão associadas à
violência, a ciência busca compreender se tal vínculo realmente existe e qual
sua magnitude, para que possamos derrubar de uma a estigmatização de
indivíduos portadores de doenças mentais, que acaba por atrapalhar sua
reintegração social.
Estudos realizados a respeito da relação entre transtornos
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