O Conceito de Equifinalidade
Por: Diego Burlamaque • 19/9/2022 • Trabalho acadêmico • 316 Palavras (2 Páginas) • 144 Visualizações
De acordo com o dicionário Priberam, equifinalidade consiste em um estado final que pode ser atingido com origem em condições iniciais diferentes e através de
meios diversos. (1)
Nos estudos sobre o pensamento sistêmico podemos entender que um sistema tenha característica aberta ou fechada, fato importante para que possamos agregar o conceito de equifinalidade, já que seu significado é aplicado como característica de um sistema aberto, ou seja, àquele que possui interação dos seus parâmetros com o todo. (2)
Sistemas fechados chegam ao equilíbrio exclusivamente por aquilo que os iniciou, já que não aceitam interações externas, enquanto os sistemas abertos atingem sua estabilidade independentemente da forma como foram criados, mesmo porque admitem interações entre outros sistemas e com seu ambiente. Considerando que suas composições admitem a adaptabilidade e a flexibilidade entre as relações, observa-se que chegamos a um resultado comum mesmo que tenham iniciado de formas diferentes e percebemos que diferentes estados de equilíbrio podem ser atingidos através de variadas formas de início.
Em resumo, equifinalidade é a capacidade de se ter resultados estáveis por mais que o início do processo aconteça sempre da mesma maneira ou com propostas diferentes. Corroborando a ideia acima, temos a descrição feita no artigo “As origens do pensamento sistêmico: das partes para o todo” que diz: “Equifinalidade, refere que em um sistema aberto, o resultado do seu funcionamento independe do ponto de partida, ou seja, o seu equilíbrio é determinado pelos parâmetros do sistema; diferentes condições iniciais geram igualdade de resultados e diferentes resultados podem ser gerados por diferentes condições iniciais.” (3)
(1) "equifinalidade", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021,
https://dicionario.priberam.org/equifinalidade [consultado em 20-08-2022].
(2) “Sistemas de Interação; www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/425/000309283.pdf; acessado em:
20 Ago 2022;
(3) Gomes, L.B.; Bolze, S. D. A.; Bueno, R. K.; Crepaldi, M. A. As origens do pensamento sistêmico: das
partes para o todo. 2014. Artigo Pensando fam. vol.18 no.2 Porto Alegre. Disponível em:
pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
494X2014000200002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 20 ago. 2022.
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