O Curso de Psicologia Ansiedade
Por: Thayse777 • 1/4/2023 • Artigo • 1.834 Palavras (8 Páginas) • 100 Visualizações
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FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE - FAFIRE
Curso de Psicologia
MARIA LUIZA CABRAL
MIRIAM PAULA SOUZA FONSECA
NICOLE SANTOS BERINGUEL
SÉRGIO PIRES BARBOSA
TATIANE GOMES DA SILVA MENDES
WANDERLÂNIA THAYSE BARBOSA DE OLIVEIRA
COMO TECNOLOGIAS E A ESTRUTURA FAMILIAR ESTÃO PRODUZINDO TRANSTORNOS DE ANSIEDADE EM ADOLESCENTES?
Recife
2023
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FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE - FAFIRE
Curso de Psicologia
Tatiane Gome da Silva
Miriam Paula de Sousa Fonseca
Nicole Santos Beringuer
Maria Luiza Cabral
Sérgio Pires Barbosa
Wanderlânia Thayse Barbosa de Oliveira
COMO TECNOLOGIAS E A ESTRUTURA FAMILIAR ESTÃO PRODUZINDO TRANSTORNOS DE ANSIEDADE EM ADOLESCENTES?
Projeto de Pesquisa apresentado a Faculdade Frassinetti do Recife - FAFIRE, como exigência para obtenção de nota parcial da disciplina de Pesquisa em Psicologia do Curso de Psicologia, sob a orientação da Professora Graça Vitor.
Recife
2023
Sumário:
- INTRODUÇÃO
Estamos na era das tecnologias, das interações rápidas, instantâneas e superficiais, de mudanças na estrutura das famílias, tanto relacionado ao formato como ao tempo de convivência, tantas mudanças provocadas pelas tecnologias tem impactado de várias formas os sujeitos, famílias, empresas, toda sociedade. São mudanças permanentes que terão inúmeros desdobramentos, à medida que as tecnologias inserem-se em todo cotidiano dos sujeitos.
Já éramos a era das pessoas sem tempo, cujos objetivos de vida foram redirecionados com foco no sucesso profissional ou na subsistência, devido a revolução industrial, agora vivemos maiores transformações.
Dentro dessa realidade pós moderna, tecnológica, rápida, apressada, a adolescência, que já é em si um momento de grandes modificações para o sujeito, é agora experienciada de modo ainda mais intenso e turbulento. O volume de informações e interações aos quais nossos adolescentes são expostos, é o maior em toda história da humanidade.
Não somente os individuos tem vivido essas mudanças e buscado se adaptar a elas, mas as famílias também.
A família, enquanto núcleo primário do sujeito, hoje tem formatos variados, mas em grande parte é composta de pessoas ocupadas, que passam longos períodos fora de casa, demoram-se no trânsito e tem uma convivência cada vez menor no espaço comum.
Essa família de adultos e adolescentes super ocupados e super conectados vem contribuindo para um novo tipo de solidão, a solidão assistida, onde se tem em um aparelho centenas de pessoas para se dialogar, ou trocar ideias sobre qualquer assunto, mas presencialmente os diálogos tornam-se mais breves, voltados para temas gerais sobre a rotina e agendas, provocando assim um sentimento contínuo de desamparo em muitos adolescentes, e pouca definição dos limites e compreensão dos suportes disponíveis para esse sujeito em transição, levando o adolescente, muitas vezes, à vulnerabilidade e insegurança, e consequentemente a um quandro de ansiedade e outros transtornos.
Os fatores que impactam o adolescente levando-o a quadro ansioso são múltiplos, separação dos pais, ausência dos mesmos, falta de apoio da família, solidão, bullying, cobranças por resultados na escola e definição da profissão, além de toda exposição tecnológica, que contribui para o vício, distração excessiva, excessos de informações não importantes, dentre outros.
Todo esse aparato tecnológico aproximam as pessoas, tornando possível inúmeras conexões, mas nem sempre aprofundam as relações, respondem mas não acolhem, ditam modismos mas nem sempre orientam, e apesar de estarem tão conectados, as tecnologias podem reforçar os sentimentos de solidão e desamparo.
Em nossa pesquisa buscamos entender e responder ao problema da ansiedade crescente entre adolescentes de todas as realidades sociais e a relação entre família nesse contexto atual e o excesso de tecnologias como fatores colaboradores para o surgimento desse quadro ansioso.
Consideramos, porém, que muitos adolescentes apresentam sintomas claros de ansiedade, às vezes expresso por uma angústia e inquietações sem nome, que não é um quadro de ansiedade real, apenas as angústias dessa faixa etária, mas que posteriormente tornam-se de fato um quadro importante de ansiedade, requerendo assim atenção dos cuidadores.
Diante de fatos que buscamos compreender por meio dessa pesquisa, consideramos de antemão, que tal assunto exige atenção e cuidados prévios das famílias, organizações de saúde, escolas e instituições que trabalham diretamente com os adolescentes, visto ser real esse cenário, não podendo ser considerado apenas um modismo ou uma reclamação infundada.
Há indícios claros que o TAG (transtorno de ansiedade generalizado) vem crescendo nessa faixa etária, tornando-se um problema de saúde coletiva importante e exigindo atenção urgente.
Junto com a atenção de toda sociedade para compreender e buscar soluções para o presente problema, consideramos fundamental que ela se arme de instrumentos para promover uma educação para o uso de todas as ferramentas tecnológicas atuais, educar para que esse sujeito em formação não se torne presa fácil de todo tipo de informação, vícios, e desconectado do mundo real e das questões que lhe pedem atenção, concentração.
Família, escola, instituições de saúde, empresas de tecnologias, precisam fazer um pacto, onde a saúde do adolescente seja prioridade, onde o acolher, ouvir, assistir estejam presentes, independente das mudanças que ocorram nas famílias.
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