O DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA
Por: Mara Roseli • 20/1/2018 • Trabalho acadêmico • 2.173 Palavras (9 Páginas) • 372 Visualizações
Nome do Aluno: MARA ROSELI GOMES
Nome do Professor: MARCELO CARDOSO / DEL MAR FRANCO / MARI TURATO
Nome do Curso: FORMAÇÃO INTEGRAL
07 de SETEMBRO de 2016
Não creio que nenhuma mente humana seja capaz de 100% de erro. Então, em vez de nos perguntarmos que abordagem está certa e que abordagem está errada, assumimos que todas são verdadeiras, mas parciais, e então tentamos descobrir como combinar essas verdades, como integrá-las – e não como selecionar uma e descartar as outras.
Ken Wilber.
Tomando por premissa o preceito defendido por Ken Wilber, e acreditando na possibilidade de que, de uma forma ou outra estarei parcialmente correta, tenho como objetivo tratar nesse registro da minha experiência nas aulas de Amadurecimento e Desenvolvimento da Consciência.
Nesse módulo tivemos a oportunidade de entrar em contato com o Modelo ou a Abordagem Integral que apresenta um “mapa” que possibilita o acesso ao conhecimento e à evolução do ser humano, um convite para a ampliação da visão, bem como práticas integrais que possibilitam gerar mais saúde, plenitude e evolução, chegando, então à Educação Integral que visa irromper com a aprendizagem vertical, em espiral e o desenvolvimento de habilidades e competências.
A ABORDAGEM INTEGRAL
Nas últimas décadas, vem de fato ocorrendo uma ampla procura por um mapa que seja capaz de abarcar todos os potenciais humanos. Esse mapa leva em conta todos os sistemas e modelos conhecidos de desenvolvimento humano – desde os xamãs e sábios da antiguidade até as grandes descobertas atuais da ciência cognitiva – e decompõe seus principais componentes em cinco fatores simples, fatores esses que são elementos essenciais ou chaves que destravam e impulsionam a evolução humana. Bem-vindo à Abordagem Integral. (WILBER, 2008: 17) |
Temos na abordagem integral uma perspectiva filosófica que considera a realidade em todas as suas dimensões e abordagens. Os fatores, que destravam e impulsionam a evolução, apontados por Wilber, estão presentes na consciência humana, são aspectos de sua própria experiência: quadrantes, níveis, linhas, estados e tipos. Ao tratar um cenário a partir da abordagem integral temos a possibilidade de enxergar a realidade de todas as perspectivas e ter uma panorama geral da situação, com maior probabilidade de sucesso. Por outro lado, ao conseguir acessar esses cinco elementos na consciência, é possível exercitá-los a fim de transcender o centro de gravidade. Importante ressaltar que a abordagem integral é um mapa e não deve ser confundida com o território.
MAPA INTEGRAL OU SISTEMA OPERACIONAL INTEGRAL
QUADRANTES [pic 3]
Refere-se às quatro perspectivas da realidade: Eu Individual (consciência, ealidades subjetivas; que existem dentro de cada Um), o que revela o Exterior Individual (organismo, os comportamentos Observados), o que revela a cultura da nossa vivência com o mundo (cultura, o Nós) e o Exterior Coletivo (ambiente, a sociedade, os comportamentos observados desde o exterior para o conjunto da humanidade). É imprescíndivel o equilíbrio destas dimensões para que os resultados sejam positivos.
LINHAS DE DESENVOLVIMENTO[pic 4]
Referem-se às diferentes áreas, inteligências ou competências específicas que podem estar mais ou menos desenvolvidas.
TIPOS [pic 5]
Diz respeito às diversas tipologias / papéis que o ser humano desempenha, tais como: Masculino e feminino: quatro tipos de Jung; sete tipos de Assagioli; Ayurveda; nove tipos do Eneagrama; doze tipos da astrologia.
ESTADOS DE CONSCIÊNCIA[pic 6]
São condições transitórias que atuam o tempo todo em todos os quadrantes. A consciência não é estática A consciência é fluida. Os três estados naturais de consciência são a vigília, o sonho e sono profundo.
NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA [pic 7]
[pic 8]
Os estágios ou níveis precisam ser desenvolvidos, pois são potencialidades. Uma vez desenvolvidos, tornam-se permanentes; coexistem entre si (transcendem e incluem). No modelo de Wilber, a consciência se organiza em esferas evolutivas que sucessivamente incluem e transcendem a camada anterior. A evolução significa a expansão da consciência.
PRIMEIRA CAMADA
BEGE – básico-instintivo: o primeiro nível de consciência surgiu há 100.000 mil anos quando o ser humano era nômade. Sua vida era solitária, seguia os instintos em busca de alimento e segurança. Às vezes acasalavam. No máximo, viviam em bandos. A “preocupação” essencial era sobreviver.
Hoje em dia, viver para sobreviver é algo inerente a crianças recém-nascidas, idosos senis, mendigos, moradores de rua e massas esfomeadas. Todos possuem, como objetivo específico, a sobrevivência.
PÚRPURA – mágico-místico: há 50.000 anos, os seres humanos passaram a viver em grupos (tribos). Aprenderam a dividir suas tarefas e a valorizar as “relações de sangue”. Diante um mundo “mágico e assustador”, eram temerosos em relação ao destino que os “Deuses” lhes reservavam. Fiéis aos mais velhos, aos ancestrais e ao clã, preservavam objetos, lugares sagrados e cumpriam os ritos, ciclos e costumes tribais.
Nos dias atuais este é o mesmo estilo de valor que guia o pensamento das famílias tradicionais, pessoas que acreditam em simpatias, soluções mágicas, juramentos de sangue, amuletos e figuras mitológicas. O princípio do estilo púrpura guia a essência das gangues, grupos fechados e “tribos” modernas - se proteger através dos rituais e das tradições do clã.
VERMELHO – poderoso-impulsivo: há 10.000 anos, o indivíduo se “rebelou”. Cansado de obedecer às ordens e costumes da tribo, tornou-se egoísta e individualista. Lutar para sobreviver independentemente do que os outros queriam era o seu ímpeto. Impor o poder sobre o eu, os outros e a natureza, fazer o que se quer eram as suas leis. No estilo vermelho, o indivíduo deseja atenção, exige respeito e dita as regras. Certo de que o mundo é uma selva cheia de ameaças e predadores, conquista, engana e domina os outros sem qualquer culpa ou remorso.
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