O Estudo de Caso
Por: Luiz Fernando Candeias Segundo • 24/4/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 710 Palavras (3 Páginas) • 122 Visualizações
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SEXUALIDADE NO ENVELHECIMENTO
Um dos assuntos discutidos por especialistas na atualidade é inclusão da velhice na vida ativa sexual. A sexualidade entra em pauta como um dos temas que merece atenção e um dos pilares do “envelhecimento ativo”. Assunto ainda deliciado no contexto social e convívio mais intimo e exige uma ressignificação do conceito do que é ser velho.
Pela a teoria que orienta os especialistas, a teoria da atividade, considera que a busca por atividades compensatórias e manutenção da atividade são os melhores caminhos para o bem estar no envelhecimento.
Embora na sociedade contemporânea ainda sobreviva uma concepção de velhice assexuada, fruto de um culto exacerbado da juventude, esta é questionada quando resultados uma pesquisa publicada pela AARP MAGAZINE nos Estados Unidos feita com pessoas de 40 a 69 anos aponta para números como: 63% atualmente namorando, 13% interessados em namorar e 14% esperando encontrar o parceiro perfeito. Do total, apenas 9% mencionaram não ter interesse em um relacionamento amoroso.
A sexualidade é muito mais que impulso. É vivência, intimidade, comunicação, afeto e emoção.
Em casais muito tempo casados, a monotonia é uma das grandes causas da disfunção sexual. Pois o casal acaba perdendo a motivação para estabelecer novos contatos íntimos. Como a falta de afeto e contato no dia a dia, diálogo sobre o assunto, o sexo feito da mesma maneira e no mesmo lugar, comunicação e iniciativa em aumentar os momentos emocionais um com o outro.
Para um maior equilíbrio na vida cotidiana, é importante buscar o bem-estar individual e na relação com seu cônjuge utilizando inovações e ferramentas disponíveis no mercado. Mas principalmente, perceber que não necessariamente precisa haver atividade sexual para manter a sexualidade.
Na atividade sexual não há limite de idade para que não se possa ter relação sexual. É verdade que o impulso sexual sofre mudanças e vai diminuindo, mas ele nunca acaba.
Existem alguns fatores de redução da atividade sexual como por exemplo, menopausa (diminuição hormonal, da libido e lubrificação vaginal), redução dos níveis de testosterona (diminuição da libido, disfunção erétil ou ereção menos duradoura com necessidade de maior estímulo), surgimento de algumas doenças cardíacas, respiratórias, artrose e osteoporose, depressão, ansiedade e síndrome do ninho vazio e a influência de medicamentos necessários à idade. Especialistas alertam que é muito importante a busca por profissional caso haja alguma disfunção. Existem inúmeros tratamentos que podem ajudar.
O acompanhamento psicológico é indicado para uma rotina sexual saudável, apesar de ser mais difícil para os homens procurarem ajuda para continuarem ativos e se exporem em relação a isso, é uma forma eficaz de solucionar os problemas de forma mais leve sem a necessidade de recorrer a medicamentos que podem inclusive causar dependência e não identificar a causa das disfunções.
Contudo, a terceira idade tem seus pontos positivos na maior disponibilidade, ausência de preocupação com filhos e trabalho, experiência, maturidade e intimidade. Por isso é o período privilegiado para novas conquistas em busca de prazer, satisfação e realização pessoal.
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