O Estudo de Caso

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Estudo de Caso

Gessica Silva

                       Trabalho da disciplina: Psicopatologia,

              Tutor: Prof.ª Rosane de Albuquerque Costa

        

Pacajus

2018

ESTUDO DE CASO: Caso Ana Clara

        Estabelecer o diagnóstico se faz necessário, pois nos possibilita como profissionais ter um norteador para que possamos compreender melhor o quadro de saúde mental do paciente, para assim desenvolvermos estratégias para um melhor tratamento e cuidado a esse individuo, no entanto, não devemos rotular este paciente a sua doença. Como profissionais qualificados, devemos ter a visão do paciente como um ser singular, um individuo em sociedade que tem suas próprias características que vão além da doença mental, entendendo que a mesma doença manifesta-se de forma diferente em cada individuo, pois somos seres únicos e dessa forma é preciso compreender o paciente a partir de sua vivencia da vida e do sofrimento vivido.         

        O diagnostico diferencial é caracterizado por identificar e classificar uma doença a partir de varias possibilidades é vistas inconsistências sintomáticas diferenciando alternativas diagnosticas, pois algumas doenças possuem sintomatologias parecidas e são nesses casos principalmente que o diagnostico diferencial terá uma grande importância.

Apenas através do processo terapêutico que poderá ser construído um raciocínio clínico que permitirá ao terapeuta ter hipóteses diagnostica, onde é caracterizado por varias etapas: a entrevista inicial com o paciente, conhecer o histórico de vida e familiar desse paciente, compreender a vivencia do sofrimento para ele, a aplicação dos testes e técnicas projetivas e o encerramento do processo com a analise dos sinais e sintomas a partir do que foi exposto nesse processo.

        Ao analisar o “Caso Ana Clara” obtive algumas hipóteses diagnósticas:

Baseada no CID10

F32.1 Episódio depressivo moderado

Geralmente estão presentes quatro ou mais dos sintomas citados anteriormente e o paciente aparentemente tem muita dificuldade para continuar a desempenhar as atividades de rotina.

Essa hipótese diagnostica foi formulada quando analisado o fato de Ana Clara ter se mostrado abatida, desanimada, e chorosa sem motivo aparente e por ter parado de comer e dormir o dia todo.

F63.8 Outros transtornos dos hábitos e dos impulsos

Esta categoria é utilizada para outras variedades de comportamento inadaptado persistente e repetido não secundário a uma síndrome psiquiátrica reconhecida. A pessoa repetidamente não consegue resistir a impulsos que a levam a adotar este comportamento. Há um período prodrômico de tensão seguido de uma sensação de alívio quando da realização do ato.

Essa hipótese diagnostica foi formulada quando analisado o fato de Ana Clara comprar exageradamente e não perceber o ato realizado como excessivo.

Baseado no DSM-5

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