O Estudo de Caso
Por: SandiellyRod • 4/10/2022 • Seminário • 510 Palavras (3 Páginas) • 67 Visualizações
PLANO DE AÇÃO INDIVIDUALIZADO
Estudante: João da Silva | Ano/Série: 4o ano EF | Idade: 09 anos |
Contextualização do caso na psicanálise: Trata-se de uma criança de 9 (nove) anos, sendo apresentado cenários analíticos que vão de 2009 à 2012. Nesse intervalo os registros apresentam, inicialmente, baixo rendimento escolar e problemas de comportamento; dependência para realização de atividades escolares, chegando a ser submetida a um processo avaliativo para possível Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH. A área pedagógica da escola sugere a existência de Deficiência Intelectual, embora o estudante não tenha passado por uma avaliação especializada previamente, resultando no diagnóstico médico indicativo de tal patologia. Ocasionando no registro no sistema de educação passando assim a criança a ser reconhecida no ambiente escolar como detentora de deficiência intelectual. No contexto familiar observou-se contextos de vulnerabilidade social como vivência em situação de rua, violência e drogadição, até os 03 anos de idade. A criança fora submetida a tratamento medicamentoso por quadro sugestivo de TDAH. Observou-se que o comportamento evoluiu passando a recusa de realizar atividades escolares, dificuldades em leitura, escrita e raciocínio lógico-matemático. Posteriormente, já em 2011 houve progresso comportamental, todavia, houve evolução do diagnóstico para um quadro de TDAH, Transtorno de Conduta e Transtorno de Humor Bipolar, com uso de metilfenidato e ácido valpróico, passando a apresentar comportamentos agressivos e a inquietação em sala de aula. Foi sugerida, por intervenção do responsável, via CRAS, a redução de turma maior que as previstas nas normativas da Secretaria de Educação, e chega-se a um diagnóstico de que a criança apresenta agitação psicomotora intensa, agressividade, atitudes de manipulação, comportamento inadequado, atenção extremamente dispersa, atitude opositora-desafiadora e não respeita a hierarquia. Sendo potencializado o tratamento medicamentoso com o uso de haloperidol, ácido valpróico, rivotril e ritalina. Todavia a criança passa a apresentar comportamento apático, introspectivo e não estava se envolvendo com as atividades propostas. | ||
Necessidade: - melhorar o relacionamento da criança com os pais adotivos. - desenvolver o rendimento no âmbito escolar da criança. - descobrir possíveis traumas relacionados a infância conturbada da criança. - buscar desenvolver o convívio social da criança. | Estratégia de enfrentamento: - utilização de atividades lúdicas para alcançar o id da criança, para descobrir possíveis traumas relacionados a infância. - desenvolver atividades diferenciadas para o incentivo da criança em relação as atividades escolares. - atividades que incentivem a criança ao convívio social. | |
Recursos que serão utilizados: jogos, desenhos, atividades, materiais diversos, etc. | ||
Objetivo da ação: - obter uma melhora no comportamento da criança. - obter um melhor relacionamento da criança com os pais. - descobrimento de possíveis traumas. | ||
Descrição das atividades: A partir das atividades realizadas pela criança, tentar obter interpretações sobre o comportamento e desenvolvimento da criança. | ||
Responsáveis pela ação: psicóloga e pedagoga. | ||
Quando será realizada: semanalmente. | Onde acontecerá (espaço): no consultório clínico e na casa da criança. |
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