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O Estudo de Caso Psicodiagnóstico

Por:   •  17/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.072 Palavras (5 Páginas)  •  124 Visualizações

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Resolução do Caso 02

Alunos: Bruno Bacelette e Mariana Mazarello

1. Hipótese diagnóstica

Mania Bipolar: É possível perceber traços desse transtorno quando P.H. apresenta pensamento acelerado com ideias de grandeza (“sou o Super Homem'').

Transtorno expressivo de linguagem:  É possível perceber traços desse transtorno quando P.H. apresenta uma linguagem verbal expressiva, algumas vezes fala muito rápido, dificultando a compreensão do que diz.

Transtorno de personalidade: É possível perceber em P.H. traços de medo do abandono, devido aos pensamentos “não gostam de mim”, “ninguém gosta de mim” e por perguntar muito à mãe se gosta dele.

Transtorno desafiador opositor (TOD): O Transtorno de Oposição Desafiante é caracterizado por padrões persistentes de comportamento negativista, desobediente e hostil para com figuras de autoridade e por incapacidade de assumir responsabilidade por erros, colocando a culpa nos outros” (Sadock, 2007, p. 1314). Em P.H  é possível perceber comportamentos desse tipo, já que  os 5 anos ficou mais agressivo, “brigão” e irritado, muito suscetível a qualquer contrariedade. Joga-se na direção dos carros, sem noção do perigo, não gosta de ninguém e quer matar todo mundo

2. Plano de avaliação

1 - Entrevista de anamnese: Nessa etapa, com o apoio dos pais, foram recolhidas informações sociodemográficas do paciente, informações sobre a história e o passado dele e as queixas.

2 - Entrevista semiestruturada: Nessa parte foi feita uma entrevista semiestruturada para ter algumas informações mais explícitas, dados descritivos na linguagem do próprio candidato, a fim de obter uma interpretação melhor dos fatos.

3 - Entrevista lúdica: Nessa etapa foi realizado uma entrevista lúdica com a criança para proporcionar uma compreensão mais assertiva acerca da estrutura psíquica do pensamento e também sobre o comportamento. Durante a entrevista, foi realizado o rapport e informado para P.H os processos da avaliação que seriam vivenciados durante o processo. Além disso, foi utilizado o jogo “Uno” indicado para crianças acima de sete anos no qual estimula a interação social, capacidade de associação e pensamento estratégico. P.H se manteve engajado na participação da brincadeira e com facilidade na compreensão do processo, mas dificuldade em cumprir as regras estabelecidas. Foi identificado uma manipulação em delimitar as regras de forma sensibilizada burlando as regras oficiais delimitadas no início do jogo, com o objetivo de fazer mais pontos e assim vencer. Foi observado também uma relutância defensiva e uma necessidade de gratificação imediata.

4 - Bateria de testes: Esta etapa foi essencial para obter subsídios que permitam confirmar ou infirmar as hipóteses iniciais, atendendo o objetivo da avaliação. Os testes e escalas aplicados foram os desenhos HTP Acromática/Cromática e o Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister e a Escala de Avaliação de Transtorno de Comportamentos Disruptivos.

3. Testes escolhidos

A escolha do Desenho HTP Acromática/Cromática visa entender melhor características da personalidade de P.H, como a forma que ele interage com as pessoas e com o meio social. Assim, investigou-se o destaque de aspectos da personalidade e de zonas de conflito, viabilizando um entendimento dinâmico das características e do funcionamento do cliente.

A escolha do Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister foi para avaliar os aspectos emocionais e cognitivos da personalidade de P.H,  a fim de compreender com mais detalhes sobre o modo de ser, sua personalidade, habilidades cognitivas e tendências de comportamento no enfrentamento de problemas.

Os resultados do Desenho H.T.P. e das Pirâmides Coloridas de Pfister apresentaram uma grande necessidade de dominação social e sensibilidade defensiva, juntos de instabilidade emocional. Na área de interação social, observou-se um forte grau de ansiedade, ato confirmado pela observação na entrevista lúdica e na execução dos testes. Além disso, os resultados apontaram também para uma dificuldade de adaptação aos ambientes sociais nos quais frequenta. Quanto às relações familiares, observou-se sentimentos de rejeição e distanciamento, o que confirmou o relato do paciente sobre conflito entre os pais, dificuldade em lidar com sua própria afetividade e com as relações, podendo ocasionar sintomas de ansiedade e conduta impulsiva, estabelecidos possivelmente pela personalidade de P.H.

Na Escala de Avaliação de Transtorno de Comportamentos Disruptivos os pais relataram que desde os 5 anos P.H ficou mais agressivo, “brigão” e irritado, muito suscetível a qualquer contrariedade, não gosta de ninguém e quer matar todo mundo. Além disso, os pais trouxeram situações nas quais P.H discute com frequência com adultos, particularmente com adultos que fazem parte de sua rotina, como pais, parentes e professores, recusa-se a trabalhar em grupo, não aceita ordens, não realiza atividades escolares, não aceita críticas, tem baixa autoestima, quer tudo ao seu modo, perturba outros alunos e é  frequentemente rancoroso ou vingativo.

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