O Estudo de Caso: Psicose
Por: Thaís Cardoso • 3/10/2019 • Dissertação • 379 Palavras (2 Páginas) • 278 Visualizações
Trabalho referente à aula: Psicose
Considera-se que a cliente em questão já está em acompanhamento psiquiátrico, com os sintomas estáveis e tomando as medicações prescritas.
Primeiramente, eu dedicaria algum tempo para a criação de um vínculo com a cliente, para que haja uma relação de confiança. A partir daí, é possível estabelecer uma aliança terapêutica com ela, acordando sobre os objetivos da terapia. Isso pode ser feito durante a avaliação inicial, onde eu vou conhecer sobre as motivações, situação psicossocial, seus objetivos, identificar os problemas e seus mantenedores, avaliar sintomas psicóticos, etc.
Após a avaliação inicial e a criação da aliança terapêutica, eu iniciaria a psicoeducação, para que ela saiba que algumas coisas que acontecem com ela fazem parte de um transtorno, isso ajudará futuramente para que consigamos trabalhar as suas esquivas, sofrimentos e incentivá-la a se expor a novas situações. Deve-se reforçar durante a psicoeducação, a importância da adesão ao tratamento medicamentoso. A psicoeducação também pode ser feita com os pais que residem com ela, para orientá-los também em relação as medicações, tratamento e atividades da vida diária, sintomas precoces e recaída e também sobre as restrições e potencialidades dela (ajustar o nível de exigência). É possível fazer utilização de filmes e livros, dependendo das preferências pessoais de cada um.
Terminando o processo de psicoeducação, eu trabalharia com a necessidade de fazer mais coisas, focando em tarefas domésticas, pelo menos por ora. Isso preencheria o tempo livre e também poderia influenciar na ideia de morte com o objetivo de aliviar os pais pois, ela ajudar em casa contrapõe a ideia de que eles precisam de um alívio.
Antes de começar a exposição para que ela consiga transitar em locais públicos, trabalharia em cima das vozes e delírio persecutório através do questionamento socrático, exame de evidências e comprovação de realidade, modificação de crenças. Isso vai ajudar a diminuir a sensação de ameaça. Também é possível ensinar técnicas de relaxamento, distração e treino de conscientização, por exemplo, para ela usar em momentos em que os sintomas positivos estão mais evidentes.
A partir daí, é possível traçar alguns objetivos a médio/longo prazo com a cliente. Talvez haja a necessidade de fazer um treinamento de habilidades sociais, para que ela consiga uma atividade laborativa, relacionamentos e uma melhor convivência com seus pais para aumentar a qualidade de vida.
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