O GRUPO TERAPÊUTICO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através desta revisão de literatura pode-se notar que os grupos terapêuticos dentro do CAPS são um instrumento muito importante para a ressocialização do indivíduo em grupos, pois englobam em suas atividades o trabalho, o agir e o pensar de maneira coletiva. Porém sempre respeitando a subjetividade, diversidade e capacidade de cada indivíduo.

O grupo terapêutico é visto como uma ferramenta adequada para canalizar os pensamentos e valores do portador de transtorno mental, já que produz algo útil para si e para os outros, levando essa pessoa a um processo de reabilitação psicossocial mais efetivo e até a traçar um caminho importante para a busca do ser social e atuante.

Contudo, apesar dos avanços alcançados pela política da reforma psiquiátrica de desinstitucionalização, como os novos CAPS e outros serviços da RAPS, melhoria da qualidade de vida de muitos usuários e familiares, entre outros, ainda existem muitos problemas enfrentados há muito tempo e novos problemas, que acabam por impedir maiores avanços da política.

Sabemos que ter uma infraestrutura que não seja a mesma dos manicômios não é o suficiente, torna-se imprescindível, portanto, que ocorra um maior investimento em profissionais que tenham a lógica psiquiatrizante, mas também que possuam uma nova forma de cuidado e assistência comunitária, e que tenha em sua formação a discussão sobre a reforma psiquiátrica e novas maneiras de entender e tratar o portador de doença mental, para que esse se sinta melhor acolhido e receba o tratamento e acompanhamento correto.

Portanto o psicólogo é um profissional indispensável dentro dos CAPS, uma vez que os conhecimentos adquiridos durante sua formação irão ajudar tanto nos grupos terapêuticos quanto no atendimento individual, dando apoio aos portadores de transtornos mentais, seus familiares e a equipe técnica como um todo.

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