O IMPACTO DAS FAKE NEWS
Por: BrunaZan • 13/9/2022 • Trabalho acadêmico • 2.270 Palavras (10 Páginas) • 112 Visualizações
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ANHANGUERA EDUCACIONAL
CURSO DE PSICOLOGIA 1º SEMESTRE – NOTURNO
DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA EM PSICOLOGIA
PROFESSOR RESPONSÁVEL: ANDRÉ PRADO NUNES
TRABALHO:
“O IMPACTO DAS FAKE NEWS NA PANDEMIA DE
COVID-19 NO BRASIL”
ALUNOS:
BENJAMIN M. L. SANTIBANEZ – RA 388321915807
BRUNA MACEDO DA COSTA – RA 386736915807
BRUNA ZANLUCHI IMBRIZI – RA 388352215807
NATÁLIA PASSARELI TUCCI – RA 38827721587
SANTO ÁNDRÉ
UNIABC
2020
O IMPACTO DAS FAKE NEWS NA PANDEMIA DE COVID-19 NO BRASIL
Trabalho Acadêmico elaborado para o desenvolvimento de atividades teórico práticas no curso de Psicologia, 1 Semestre, período noturno, orientado pela disciplina Metodologia de Pesquisa, sob a responsabilidade de professor André Prado Nunes.
ANHANGUERA EDUCACION
Introdução
Devido o aumento significativo do uso da internet e fácil acesso as redes sociais, o recebimento e compartilhamento de informações ficou cada vez mais fácil e prático. Com a chegada da COVID-19 no Brasil, houve um número crescente de disseminações de informações impactando no bem estar e saúde mental dos brasileiros. Embora as informações difundidas visem diminuir o risco de contágio ao vírus muitas fontes de informações não são seguras ocorrendo assim a disseminação das chamadas Fake News que atentam contra a imprensa, a democracia e a saúde dos brasileiros.
As mensagens e informações falsas são espalhadas em diferentes formas, normalmente apresentam um texto afirmativo, mas sem referências, o que leva as pessoas que não checam a efetividade da informação a compartilhar a Fake News seja em boatos, manchete, publicações no Facebook e em demais redes sociais, em alguns casos o compartilhamento da Fake News é feito de forma proposital a fim de propagar a noticia para um determinado grupo pessoas seja para fortalecimento do grupo com proposito em comum ou para outros fins. No momento atual os órgãos de saúde e a imprensa estão cada vez mais engajado trazendo meios para desmentir o alto número de notícias falsas que vêm sendo criadas e compartilhadas na internet a fim de conscientizar a população com as informações corretas e disponibilizando ferramentas para verificar a autenticidade da notícia.
Metodologia
Fora feitas pesquisas nas bases de dados: Scielo, Google Acadêmico e em sites da imprensa: G1, Estadão Verifica, Fio Cruz, Ministério da Saúde, El Pais, Uol baseando-se em publicações do período de 2019 a 2020
Descritores: Fake News, pandemia e COVID-19.
Breve resumo sobre o coronavirus
Desde o final de fevereiro o Brasil enfrenta uma grande crise sanitária causada pelo novo Corona virus.
Os primeiros casos aconteceram em Wuhan, na China, no final de dezembro de 2019, identificados como um crise respiratória aguda e semelhante a pneumonia, levando pessoas à morte já em janeiro de 2020. Em pouco tempo, o vírus atravessou fronteiras se alastrando por outros países, causando milhões de mortes e infecionados. Foi, então, declarado pela OMS emergência internacional em 30 de janeiro.
O primeiro caso registrado no Brasil ocorreu no dia 26 de fevereiro de 2020, por meio de um homem de 61 anos que havia viajado para a Itália, entre os dias 9 e 21 de janeiro. Nesta data, o país europeu já atingia o total de 821 pessoas infectadas, de acordo com a matéria publicada no portal Uol em 28 de fevereiro de 2020.
Em poucas semanas, acompanhando os demais países, o Brasil entrou em estado de alerta. Os estados brasileiros, então, oficializaram a quarentena e o distanciamento social – medidas adotadas em vários outros países, incentivadas por epidemiologistas, a fim de achatar a curva de contágio para que não houvesse sobrecarga no sistema de saúde, já que não há tratamento medicamentoso conhecido pela ciência, tampouco vacina.
O crescimento de contágio e mortes no Brasil continuam crescendo, chegando a 5.614.258 infectados e 161.000 mortos, até o encerramento desta pesquisa.
Fake news: da Política à Pandemia
O termo fake news é usado para se referir à notícias falsas. O mesmo se popularizou nos Estados Unidos nas eleições do presidente Donald Trump. No Brasil o termo fake news se popularizou no ano de 2018, durante as eleições presidenciais. Algumas delas, inclusive, beneficiando a candidatura do atual presidente Jair Bolsonaro.
Os casos de fake news passaram a ser investigados pela CPI das fake news, que investiga o denominado “gabinete do ódio”, supostamente criado para gerar fake news e atacar opositores do atual presidente. Pouco tempo após o início da pandemia no Brasil, as fake news encontraram um novo campo de propagação – ainda que político –, e passaram a ser utilizadas na esfera das ciências, aumentando a desinformação sobre métodos de combate e prevenção do novo coronavírus. Notícias falsas acabaram por se popularizar, tais como:
Produção de álcool em gel caseiro;
Água com limão para a cura do novo Coronavirus;
Alho para combate da doença;
Falsas informações sobre caixões vazios sendo enterrados, na tentativa de minimizar a gravidade da pandemia;
Falsas informações sobre medição de temperatura através do pulso e não da testa;
Dentre outras notícias que, assim como essas, passaram a circular nas redes sociais diariamente, levando à população grande dificuldade em distinguir quais eram falsas e quais eram verdadeiras.
Análise e dados
As fake news na pandemia passaram a ser uma preocupação mundial, levando as redes sociais a adotarem medidas de combate, como exclusão ou bloqueio de postagens que divulgavam notícias falsas relacionadas à pandemia. Sites e aplicativos foram criados para verificar e desmentir as notícias falsas que circulam nas redes sociais. Entre eles, estão: A Lupa, Aos Fatos, Truco, Estadão Fiscaliza, entre outros, que se tornaram grandes ferramentas no combate às falsas notícias relacionadas ao Covid-19. O ministério da saúde também adotou medidas de combate a notícias falsas, disponibilizando um número de WhatsApp à população para notificação e esclarecimento de notícias falsas.
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