O Lúdico ocupa costumeiramente um lugar na vida infanto-juvenil
Por: Gabriel Monaco • 31/5/2018 • Projeto de pesquisa • 1.394 Palavras (6 Páginas) • 254 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
1.1. Apresentação
O presente estudo busca compreender e identificar se a atividade lúdica desportiva em grupos, com adultos, pode representar um contraponto às pressões da sociedade pós-moderna, proporcionando efeitos terapêuticos que possam aliviar o estresse cotidiano, e contrabalancear a tendência à competitividade e ao individualismo.
1.2. Tema
O lúdico ocupa costumeiramente um lugar na vida infanto-juvenil; com o desenvolver da vida adulta, outras ocupações, tais como as extensas jornadas de trabalho exigidas pela sociedade pós-moderna, acabam se tornando mais frequentes. De acordo com Brunhs (1997), ao campo lúdico são atribuídas características como trivialidade e improdução, sendo constantemente associadas ao tempo ocioso das crianças, isso faz com que os adultos estejam constantemente pressionados a aperfeiçoarem seus momentos em atividades voltadas ao trabalho e aos estudos acadêmicos.
Fernandes, Medeiros e Ribeiro (2008), por sua vez, falam que esse estilo de vida é associado ao aumento de produtividade exigido pelo mundo contemporâneo, isto é, pela influencia tecnológica nos meios de produção do trabalho. Esse modo de vida acaba por promover estresse e o aumento do sofrimento psíquico. A cerca disso, Garcia e Coutinho (2004) possuem uma visão diferenciada, pois de acordo com os autores, o sofrimento tem como causa maior a exigência do que a restrição do prazer. Ou seja, a busca pelo prazer e, seu consequente fracasso, estaria mais ligada ao adoecimento psíquico pós-moderno do que os estímulos ambientais estressores, propriamente ditos.
É possível observar que a mudança de padrão social se deu com a passagem da Idade Média para a Renascença. Sobre isso, Simel (1998) afirma que a tentativa de superar a homogeneidade comunitária recai em uma busca extrema por liberdade:
“Liberdade torna-se no século XVIII a bandeira universal pela qual o indivíduo protege seus mais variados desconfortos e necessidades de autoafirmação em relação à sociedade. Ela se torna visível, seja na sua roupagem econômica nos fisiocratas. [...]
Se o homem foi libertado de tudo que não é ele mesmo, temos a substância fundamental de seu ser como homem, a humanidade que vive em cada um substancialmente da mesma forma, apenas revestida, amesquinhada e desviada empírica e historicamente.” (SIMEL, 1998, p. 110 e 111).
O individualismo afeta, até os dias atuais, os convívios sociais do homem. Isso faz com a competitividade se sobressaia em momentos onde a cooperatividade seria mais efetiva. Segundo Winckler e Molinari (2011), a competição pode melhorar o desempenho pessoal por meio da exploração de competências internas e externas, enquanto que a cooperação é associada à atuação conjunta com prol de benefícios em comum.
Esse padrão comportamental individualista gera consequências, como descrito por Camelo e Angerani (2008) ao afirmarem que os principais sintomas apresentados na pós-modernidade pelos adultos são hostilidade, tensão, ansiedade, frustração e depressão, em função da alta demanda de tarefas e das reduzidas possibilidades de decidir e exercer controle sobre todas elas. Em longo prazo, isso gera no sujeito a redução de seu senso de perspectiva e capacidade de resolução de problemas. Outra área afetada, segundo Pereira (2008), diz respeito aos processos criativos, tendo em vista que a manutenção da capacidade intelectual e as interações sociais acabam não sendo corretamente satisfeitos. A autora então sugere que um meio importante para o resgate da criatividade, do equilíbrio e à criação, capacidades essenciais em vários setores da vida, é o resgate ao universo lúdico, comumente associado às crianças.
Ainda de acordo com Pereira (2008), o lúdico possibilita a observação do ambiente e dos demais seres humanos, isso promove no indivíduo assimilação cultural, relacionamento interpessoal, aceitação de regras e o desenvolvimento da coletividade. Desse modo, essas atividades se mostram como um contraponto ao modo de vida da sociedade pós-moderna.
Carambolante e Lima (2014) citam como exemplos de práticas lúdicas no adulto, a Yoga e as artes marciais orientais, por terem característica holística, isto é, trabalham a mente e o corpo juntos, promovendo assim o aprimoramento da resistência muscular e, ao mesmo tempo, um relaxamento psicológico.
Modalidades como o AcroYoga, que mescla os conceitos básicos da Yoga com as acrobacias, além de trabalhar a autopercepção, promove a consciência sobre o outro, estimula a participação e o trabalho grupal. Isso a torna um possível contato do ser adulto com o espaço lúdico e o exercício de suas capacidades de resiliência, criatividade, cooperatividade e relaxamento psíquico.
1.3. Problemática
Práticas psicológicas e os efeitos terapêuticos do lúdico no adulto inserido na sociedade pós-moderna.
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS:
Objetivo Geral:
Apreender e analisar na obra “Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem”, de Vigotski, as idades da vida (infância, adolescência, juventude, idade adulta e velhice) e a categoria “afetividade”.
Objetivos específicos:
Realizar a leitura da obra “Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem”.
Analisar a fim de identificar se, de que forma e como as idades da vida - infância, adolescência, juventude, idade adulta e velhice – e a afetividade estão presentes nesta literatura.
Organizar e sistematizar as informações e/ou dados relevantes ao tema, encontrados na literatura proposta.
Possibilitar o conhecimento das etapas envolvidas numa pesquisa cientifica bibliográfica, sendo o planejamento, a organização, a análise e apresentação das informações levantadas.
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4. HIPÓTESES
a) O salário pago aos jogadores de futebol profissional não é justificável, visto a forte crise financeira que o Brasil atravessa.
b) O salário pago aos jogadores de futebol
profissional é justificável, visto que o futebol se tornou muito competitivo no mundo todo, fazendo
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