O Mal de Alzheimer
Por: Dreyfus Ferreira • 24/9/2016 • Resenha • 1.081 Palavras (5 Páginas) • 930 Visualizações
O que é a Doença de Alzheimer?
A Doença de Alzheimer deu origem a um famoso Médido Neuropatologista Alois Alzheimer que acompanhava um caso de um paciente com uma patologia não reconhecida que mostrava traços de demência, essas alterações neuropatológicas apresentavam severas pertubações neurocognitivas, onde iniciava-se no hipocampo e disseminava-se pelo restante das áreas do cérebro, em áreas ligadas ao pensamento, memória, raciocínio, emoção e motora. Devido a essas severas pertubações neurocognitivas, resultava-se na morte dos neuronios e consequentemente levava a atrofia do cérebro, levando o paciente a óbito.
Por definição é possível considerar a Doença de Alzheimer uma condição que provoca uma perda no ato de adquirir um conhecimento, tanto no sentir, raciocinar, lembrar de acontecimentos, essa é uma doença que atinge praticamente 1% dos idosos entre 65 e 70 anos, mas a sua prevalencia aumenta exponencialmente com o decorrer dos anos, aos 70 anos sendo 30%, aos 80 anos mais de 60%, a probabilidade de um parente próximo ter a doença é 4x maior que na população em geral, que tem probabilidade menor que 1%, os dois fatores que mais sugere que seja uma causa genética, é a idade avançada conforme é mencionado acima, e o histórico familiar decorrente, outro fator mais afirmativo, é a doença atingir o sexo feminino, independente da longevidade das mulheres.
Um aspecto fundamental do Alzheimer é a manutenção do chamado estado de “alerta”. A doença não reduz o estado de consciência. O paciente responde tanto aos estímulos internos quanto aos externos. Pode responder mal ou errado, mas está de atento aos acontecimentos ao seu redor, e acompanhando as pessoas e tudo o que acontece. Por mais que o portador da doença aparente uma aparencia saudável, se não haver um cuidado e assistência 24 horas do com o portador, a doença evolui muito rápido conforme mostra as fases abaixo que são consideradas críticas.:
FASE INICIAL (Em média, dura de 2 a 4 anos) :
- Distração.
- Dificuldade em lembrar de nomes e palavras.
- Pequenos lapsos que passam desapercebidos.
- Confusão, Desorientação, Ansiedade, Desconfiança.
- Alteração da Personalidade, e senso de opinião.
- Sono fragmentado, onde o indivíduo dorme, e acorda várias vezes durante a noite.
FASE INTERMEDIÁRIA (Em média, dura de 5 a 7 anos) :
- Ocorre a dificuldade em reconhecer amigos e familiares.
- Fala e Comunição comprometida.
- Repetição de palavras, frases e perguntas.
- Distúrbio do sono acentuado.
- Dificuldade em realizar atividades cotidianas (Cozinhar, Dirigir, Telefonar, etc).
- Momentos de alucinações e delírios, perda de peso, e de controle da bexiga.
- Incapacidade para convívio social autonomo.
FASE AVANÇADA (Em média, dura de 8 a 11 anos).
- A observação do paciente precisa ser ininterrupta.
- Dependencia total dos familiares e/ou cuidadores para vestir-se, alimentar-se, locomover-se.
- Delírios frequentes.
- A fala encontra-se comprometida, sendo apenas monossilabica.
- Transtornos emocionais e comportamentais acentuados.
- Enrijecimento das articulações.
- Dificuldade de mastigar, e engolir alimentos sólidos, sendo preciso utilização de sondas esofágicas.
- Perda total de controle da bexiga e intestino.
FASE TERMINAL:
- Morte.
Imagens de um Cérebro Saudável, em comparativo com um Cérebro com Doença de Alzheimer:
[pic 1][pic 2]
CÉREBRO SAUDÁVEL CÉREBRO COM ALZHEIMER
Fonte: Google Imagens.
Na imagem acima, é possível discernir o fluxo de atividade cerebral através de exame de Ressonância Magnética, onde mostra a degeneração do Cérebro de uma imagem para outra.
...