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O Normal e Patológico

Por:   •  3/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  567 Palavras (3 Páginas)  •  132 Visualizações

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Para realizar uma breve analise do que é normal e patológico na adolescência, escolhi como base a série da Netflix, “Sex Education”, que conta a história de um adolescente de 16 anos, filho de uma terapeuta sexual, que entra numa situação de ser o psicólogo para seus colegas de colégio. A separação dos pais lhe causou traumas sexuais e afetivos que o impedem até de se masturbar, quanto mais namorar, embora se interesse por meninas. Seus talentos de terapeuta são “descobertos” pela colega Maeve, a famosa garota rebelde, que passa a agenciar seus serviços de aconselhamento sexual aos demais alunos da escola, numa improvisada clínica clandestina de terapia sexual e acabam se tornando amigos. Para isso, ele usa o que aprende em casa com sua mãe, que adora analisar todo mundo, para ajudar os alunos. Eric, o melhor amigo do protagonista é gay e mostra com leveza a amizade dos dois. Entre os assuntos abordados, eles falam sobre feminismo, homossexualidade, ejaculação precoce, aceitação, primeira vez e coisas que os jovens precisam conversar. Sendo o filho de uma terapeuta especialista no assunto, Otis embora virgem, tem uma bagagem teórica herdada do convívio com sua mãe e a série abre uma janela para que se possa observar aquela fase pela qual todos passaram ou vão passar e até mesmo o enfrentamento dos fantasmas que os perseguem. As incertezas alcançam desde o mais frágil da escola até o aluno mais popular, constatando-se que a falsa coragem, pode ser mais um sintoma do temor de se mostrar imperfeito em um mundo onde a aparência é tudo. A representatividade é um dos pontos mais agradáveis de ver, afinal o aluno popular que pratica esporte não é loiro de olhos claros, mas sim um jovem negro que foi criado por duas mães e sofre de ansiedade desde os 11 anos. Ele também não é um babaca opressor, mas como de praxe, esse tipo de comportamento fica a cargo de um preconceituoso que ameaça diariamente o melhor amigo do protagonista, um adolescente homossexual.

Tratando-se da mente humano, a normalidade começa a ser ameaçada quando batemos de frente com a dor do psiquismo, sendo assim a normalidade pode ser metida através da época em que vivemos, da sociedade ou cultura. Devemos considerar que o adolescente está em processo de desenvolvimento e que poderá ser "anormal" em um período e "normal" em outro. Por isso Freud já dizia, "a patologia isola e exagera certas relações." As lutas e conflitos internos dos adolescentes são reflexos dos resquícios infantis ainda presentes nesta idade, por isso o comportamento torna-se uma defesa contra as desordens internas.

Por exemplo certas características como isolamento, tendência grupal, necessidade de ser diferente, necessidade de ser igual, agressividade, expressão de sentimentos e afetos positivos em outros períodos da vida estes aspectos psicológicos seriam considerados patológicos, mas são normais quando ocorrem na adolescência. A questão está quando situações assim se prolongam e daí sim tornam-se patológicas, como por exemplo, a preocupação com o corpo de uma de uma forma exagerada, abandono total de atividades que antes eram prazerosas, isolamento repentino e continuo, transtorno alimentar, incapacidade de separar a fantasia da realidade, ausência total de perspectiva de futuro etc. Cada vez mais é esperado que crianças e adolescentes ajam como adultos, por tanto compreender que

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