O Olhar da Psicodinâmica
Por: Carlos Daniel Oliveira Junior • 10/6/2022 • Trabalho acadêmico • 631 Palavras (3 Páginas) • 97 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVERSUS VÉRITAS (UNIVERITAS)
PSICOLOGIA - NOITE
PABLO ARAÚJO MONTEIRO DE CASTRO - 01453426
TÓPICOS INTEGRADORES I
Trabalho e Subjetividade: O olhar da Psicodinâmica do trabalho
Prof. Luiz Carlos Honório
BELO HORIZONTE
2022
SINTESE
PSICOLOGIA - UNIVERITAS – BH
TÓPICOS INTEGRADORES I – 3º P. – NOITE – PF. LUIZ HONÓRIO
Trabalho e subjetividade: o olhar da Psicodinâmica do Trabalho.
Planejamento, preparo, execução e controle, são as regras básicas de Taylor para o trabalho do administrador. Ao iniciar o texto citando a obra de Taylor (1995) sobre a Organização Científica do Trabalho, o autor firma a ausência de subjetividade do trabalho separando o corpo e mente do trabalhador na importância do controle.
A importância da subjetividade demonstrada por ele em sua concepção de organização, seguem suas regras básicas do trabalho. Já ao apresentar Dejours e Abdoucheli (1994), abre-se para a importância da demonstração de anseios, pensamentos e desejos a medida que vai subindo na escala hierárquica da organização. A subjetividade dos trabalhadores é reafirmada pela necessidade de seu controle para que aquilo que foi traçado seja rigorosamente cumprido. Lancman e Uchida (2003).
Conceituando trabalho conforme o Dicionário Brasileiro de Michaelis, é o conjunto de atividades produtivas ou intelectuais exercidas pelo homem para gerar uma utilidade e alcançar um determinado fim, atividade profissional regular, remunerada ou assalariada. Já Karl Marx, entendemos como trabalho atividade sobre qual empregamos nossa força para produzirmos os meios para o nosso sustento.
Buscando conceituar subjetividade, Michaelis nos traz a definição como aquilo que se relaciona unicamente a um indivíduo, sendo inacessível a outrem. Já a Psicologia Social ser a conexão entre as relações familiares, a cultura, a violência social, a arte e entre muitos outros o trabalho.
Vimos no material apresentado, que discutir a subjetividade é fundamental, pois está ligado diretamente ao espaço que a mesma ocupa atualmente. O autor apresenta diversas fontes que trabalham com questões organizacionais e demonstram que para a sobrevivência das empresas temos que discutir questões como motivação, liderança, trabalho em equipe, talentos, gestão de pessoas, cultura organizacional, gestão participativa entre outros.
A busca por um novo perfil psicológico é destaca pelo autor como vantagens competitivas para agregação de valores. Criatividade iniciativa própria, sensibilidade, maturidade pessoal, capacidade de interação interpessoal e liderança devem ser buscadas e desenvolvidas, descartando o controle taylorista e defendendo a flexibilização do trabalho como uma nova necessidade, uma inovação, um fenômeno positivo para a instituição.
Já Dejours, citado por Lancman e Uchida, estamos assistindo um processo de precarização do trabalho, as empresas travam batalhas buscando a destruição do competidor, seja através da fusão ou por política, a tendência que ocorrem no mundo Globalizado levam a eliminação e quebra das concorrentes. Dejours também expressa sobre a banalização da injustiça social. O trabalhador vive com a ameaça de demissão na cabeça, sendo utilizado pelos próprios gestores como técnicas de administração de pessoal, criando uma pressão constante e muitas vezes insuportável. O estabelecimento de metas inalcançáveis, com exigências irrealistas dão a falsa impressão ao trabalhador que podem ser realizadas, sofrendo com a culpa de não terem sido capazes de atender o que foi solicitado. Há uma naturalização da prática social injusta, vivenciada pelas pessoas como mal dos tempos modernos, imutável, como causalidade do destino, causalidade econômica ou sistêmica (Dejours 1999a).
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