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O Plano de Trabalho SENAC

Por:   •  17/5/2023  •  Resenha  •  673 Palavras (3 Páginas)  •  74 Visualizações

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Plano de trabalho – Palestra

Objetivo: Fornecer um panorama basilar sobre saúde mental de forma mais ampla, dentro de uma matriz psicossocial dinâmica, circunstancial e multimodal;

Objetivos específicos:

a) Fomentar a discussão sobre transtornos de humor e de ansiedade, fornecendo elementos para autoidentificação e manejo;

b) Fornecer subsídios práticos de auto manejo de saúde mental;

c) Ordenar os fatores responsáveis pelo desenvolvimento saudável da saúde mental de instrutores e funcionários;

d) Identificar fatores preventivos em termos de saúde mental para instrutores e funcionários;

Justificativa

Questões de saúde mental geralmente são alocadas a queixas feitas ao psiquiatra ou idas ao profissional de Psicologia, mas com pequenas entradas em instituições como escolas e empresas. Não é uma característica da cultura institucional brasileira ter elementos de autocuidado ou auto manejo dentro das rotinas dos funcionários, mesmo que essa importância já tenha sido descrita em inúmeras publicações, livros ou artigos alertando para o tempo que os profissionais ficam nos ambientes de trabalho, da dificuldade de alguns funcionários em se adequar a cultura da empresa (ou vice-versa), das vicissitudes em se criar um ambiente receptivo ou acolhedor e de que ganhos de convivência da equipe se revertem em lucro ou efetividade nos processos institucionais.

No advento da pandemia do COVID-19, essas questões foram drasticamente ampliadas. Tanto em termos do impacto em número de mortes dentro e fora do ambiente de trabalho, do aumento em termos de queixas de diagnósticos de Síndrome de Burnout, transtornos de humor ou de ansiedade, comorbidades neurológicas ou não advindas da patologia e da própria situação de isolamento social (o famoso “fique em casa”), não são poucas as notificações do aumento de consultas ao psiquiatras e psicólogos, consumo de medicação psiquiátrica, faltas abonadas por profissionais de saúde mental ou descrição de surtos dentro e fora das instituições, coletivas ou não. Há um entendimento de que essa situação do COVID-19 criou uma outra pandemia, dessa vez psicossocial, onde a disfuncionalidade socialmente velada explodiu de forma a preocupar os ambientes familiares, escolares, o chão da fábrica e nos lugares onde – pretensamente – se pode buscar algum tipo de auxílio e socorro.

Na maioria dos ambientes não se vê como alvo da formação acadêmica ou mesmo familiar aspectos como autocuidado, manejo socioemocional, treino de habilidades sociais ou formação de empatia. De alguma forma há uma responsabilidade partilhada nessa ausência das inúmeras instituições (família inclusa), uma vez que o alvo das intervenções é sempre o indivíduo, partindo da premissa – no mínimo equivocada ou ingênua – de que o indivíduo pode ser tomado da sua estrutura social, trabalhado e de devolvido para interferir na mesma. A Sociologia e a Psicologia Social, por exemplo, defendem que as estruturas sociais vão muito além do que a soma dos esforços individuais e que qualquer trabalho eficiente ou minimamente eficaz é feito da soma de muitos eventos congruentes entre si de muitos atores

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