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O psicólogo como adjuvante no tratamento da hipertensão

Por:   •  22/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.120 Palavras (9 Páginas)  •  312 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO SUPERIOR DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA APS

FLÁVIA OLIVEIRA ROCHA

TEMA: Pressão Arterial – A interação do psicólogo como Adjuvante no tratamento dessa doença

BAURU 2016


FLÁVIA OLIVEIRA ROCHA

TEMA: Pressão Arterial – A interação do psicólogo como Adjuvante no tratamento dessa doença

Trabalho apresentado para a disciplina APS, sob a orientação do Prof. Jose Garcia.

BAURU

2016

SUMÁRIO

  1. RESUMO3
  2. ABSTRACT4
  3. INTRODUÇÃO5, 6, 7
  4. OBJETIVO8
  5. MÉTODO9
  6. DISCUSSÃO10, 11, 12
  7. CONCLUSÃO13
  8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA14

  1. RESUMO

O presente trabalho envolve a patologia Hipertensão Arterial, que para o Ministério da Saúde (2006, p.7), “Hipertensão, é quando a pressão que o sangue faz na parede das artérias para se movimentar é muito forte, ficando o valor igual ou maior que 140/90 mmHg ou 14 por 9. Nas últimas décadas a hipertensão obteve um aumento significativo no Brasil, sendo responsável por um grande número de óbitos em todo o país. A hipertensão arterial é um problema de saúde pública, constitui-se em fator de risco para doenças cardiovasculares, levando à complicações cardíacas e renais , à redução da expectativa de vida e ao elevado custo econômico e social. Entre os fatores de risco destaca-se a obesidade, fumo, ingestão de álcool, história familiar de hipertensão, idade e fatores psicológicos. Então foi discutido a necessidade do   aporte psicoterápico no tratamento da hipertensão com o auxílio da  Psicoterapia Cognitivo-Comportamental. Para elaboração desse trabalho foi utilizado quatro artigos referentes ao tema proposto. Depois de identificar e analisar os dados propostos pelos artigos, foi observado que a presença do psicólogo no tratamento da hipertensão é essencial para o sucesso do tratamento e bem-estar do paciente, além de aumentar a adesão ao tratamento. Diante disso o objetivo deste trabalho é a “Interação do Psicólogo como Adjuvante no Tratamento da Hipertensão Arterial.”

Palavras-chave: Hipertensão, Tratamento, Interação, Psicólogo.

  1. ABSTRACT

This work involves pathology Hypertension, which for the Ministry of Health (2006, p.7), "hypertension is when the pressure that the blood is on the wall of the arteries to move is very strong, getting the same amount or greater than 140/90 mmHg or 14 by 9. in recent decades hypertension achieved a significant increase in Brazil, accounting for a large number of deaths across the country. Hypertension is a public health problem, constitutes a risk factor for cardiovascular disease, leading to heart and kidney complications, reduced life expectancy and the high economic and social cost. Among the risk factors obesity stands out, smoking, alcohol intake, family history of hypertension, age and psychological factors. Then discussed the need for psychotherapeutic contribution in the treatment of hypertension with the help of Cognitive-Behavioral Psychotherapy. For preparation of this work was used four articles related to the theme. After identifying and analyzing the data proposed by the articles, it was observed that the presence of the psychologist in the treatment of hypertension is essential to the success of treatment and the patient's well-being, and increase adherence to treatment. Therefore the aim of this work is the "interaction of the psychologist as Adjuvant in the Treatment of Hypertension."

Keywords: Hypertension, Treatment, Interaction, Psychologist.

  1. INTRODUÇÃO

.

Sabe-se que a hipertensão arterial é considerada a maior causa isolada evitável de morte prematura na América Latina fortemente ligada a acidente vascular cerebral e doença isquêmica do coração, como também, está associada com primeiro infarto agudo do miocárdio (Messa, 2010). A lesão do órgão alvo (por exemplo, rim, sistema vascular periférico) associados à hipertensão, é um dos elememtos que preocupa os profissionais, razão pela qual, eles enfatizam a importância de se reunir esforços voltados para a prevenção, detecção e tratamento.

  Segundo Brunner & Suddarth (2005, p.905) a hipertensão “é o débito cardíaco multiplicado pela pressão periférica”, ou seja, é a pressão que o sangue exerce na parede das artérias para se movimentar. Para o Ministério da Saúde (2006, p.7), “Hipertensão, é quando a pressão que o sangue faz na parede das artérias para se movimentar é muito forte, ficando o valor igual ou maior que 140/90 mmHg ou 14 por 9”. Hipertensão arterial é, portanto, uma doença definida pela persistência de pressão arterial sistólica igual ou acima 140mmHg e diastólica acima ou igual a 90 mmHg. Segundo Messa (2010), em 2000, a prevalência mundial da hipertensão arterial foi estimada em cerca de 26% e até 2025, ela terá aumentado cerca de 24% em países economicamente desenvolvidos e, nos países em desenvolvimento, o aumento previsto é de 80%. Necessário, portanto, investimentos financeiros e científicos no âmbito da saúde pública, na tentativa de amenizar o impacto nos custos deste setor.

HISTÒRICO HIPERTENSAO

 Sabe-se que a primeira medida experimental da pressão arterial foi feita, em 1711, por Stephen Halles, na Inglaterra; a pressão foi medida em um cavalo, imobilizado por um grande número de estudantes; Halles colocou uma cânula na arterial crural do animal, conectando-a um tubo de vidro de três metros de altura. A coluna de sangue se elevou a dois e meio metros de altura acima do animal, tendo sido este o primeiro registro de uma pressão arterial.

 A hipertensão arterial foi clinicamente valorizada com o aparecimento dos primeiros aparelhos de medida, no início do século, inventados pelo italiano RivaRocci, em 1896, em Turim. Os aparelhos que vieram para o Brasil provinham da França e eram do tipo Pachon. Em 1905 o russo Korotkoff desenvolveu o método auscultatório de medida indireta da pressão arterial, através do esfigmomanômetro. Antes de 1950 não havia um tratamento medicamentoso efetivo para a hipertensão arterial. Segundo Perera, mais da metade dos hipertensos graves morria de insuficiência cardíaca congestiva, 15% de coronariopatia, 15% de insuficiência renal e 15% de hemorragia cerebral.

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