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O ÊXTASE INTERNÁUTICO E A DESTRUIÇÃO DO PENSAMENTO

Por:   •  10/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  626 Palavras (3 Páginas)  •  241 Visualizações

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Universidade Federal de Alagoas – UFAL

Comunicação Social – Relações Públicas

                            PSICOLOGIA DA COMUNICAÇÃO

Débora Maria Amaral Santana

Cristovão Felix Garcia da Silva

Disciplina: Psicologia da Comunicação

Maceió

2015

Introdução

Débora Maria Amaral Santana

RESUMO:

O ÊXTASE INTERNÁUTICO E A DESTRUIÇÃO DO PENSAMENTO

Maceió

2015

Introdução

            Livro escrito por Mario Jorge Pereira Reis, que destina e dedica o texto para pais, professores, estudantes e todos aqueles que pensam sobre as distorções comportamentais causadas pela web e outras tecnologias eletrônicas.

INTRODUÇÃO

                A era do êxtase, do gozo pleno e da libertação já consumada está de fato presente num ver e discursar juvenis que podem culminar em graves níveis de alienação, sem que os profissionais dessa área tenham ainda firmado com precisão conceitos e conteúdos significativos sobre tal constatação.

             O jovem moderno, por estar falsamente liberto, produz uma discursividade privada, cifrada e tão livre no cyber-space – universo formado pelas redes de computadores -, que nem a psicologia, a pedagogia ou a sociologia identificaram conceitualmente o sentido ou significado desta constatação: ainda não conhecemos com exatidão esta linguagem, apenas observamos seus efeitos.

                 Há êxtase, gozo, quando caminho, quando durmo, quando bebo, quando falo, e é tudo linguagem. E o êxtase pode ser excessivo ou mitigado. No êxtase em excesso jamais há pensamento. Ninguém seria capaz de filosofar num estado de extrema exaltação. Quando mato o inimigo ou quando transo, não estou abstraindo conceitos, estou no puro agir irrefletido.  Isto porque, quando ando, durmo ou falo, sou impulsionado pelo meu desejo, que, por sua vez, é turbinado pelo meu prazer, gozo. Na vida, tudo é realidade empírica de um desejo.

                 É fundamental fazermos a distinção entre prazer mitigado e prazer excessivo. O prazer vivido por um sujeito que escala o pico do monte Everest, desafiando a morte, não é o mesmo prazer vivido quando se assiste a uma apresentação de Nelson Freire ao piano, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, interpretando Beethoven.

CAPÍTULO UM

O ÊXTASE

                 A velocidade da vida cotidiana faz com que os adultos tenham dificuldades na compreensão da linguagem juvenil. Isto se dá por uma razão muito simples: soa como algo sem sentido, senão exótico, a linguagem da juventude, cujos hábitos são entendidos como um folclore passageiro, algo peculiar à etapa do desenvolvimento e da formação de um futuro sujeito maduro.  

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