TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

OS CONCEITOS SISTÊMICA

Por:   •  31/5/2020  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.591 Palavras (7 Páginas)  •  198 Visualizações

Página 1 de 7

Disciplina

SISTÊMICA

Atividade

Procurar nos sites acadêmicos a definição dos conceitos sistêmicos listados a baixo.

Aluno

GREICE KELLEN MARTINS DOS SANTOS

Matrícula

N755JE7

Semestre

ATIVIDADE- GLOSSÁRIO

  1. Sistema Familiar: “A família pode ser considerada um sistema aberto, devido aos movimentos de seus membros dentro e fora = de uma interação uns com os outros e com sistemas extra familiares (meio ambiente e comunidade)”. “Um sistema é mais do que a soma de suas partes.” A família é definida como um grupo de indivíduos vinculados por uma ligação emotiva profunda e por um sentimento de pertença ao grupo, isto é que se identificam como fazendo parte daquele grupo.

  1. Estrutura Familiar: Conjunto invisível de exigências funcionais que organizam as maneiras pelas quais os membros da família interagem,criando padrões transicionais que regulam o comportamento dos membros da família.
  1. Subsistema Conjugal: Tem tarefas ou funções específicas e vitais para a funcionamento familiar. As habilidades necessárias para implementar estas tarefas são a acomodação e a complementariedade, que se baseiam no apoio emocional. • Precisa ter uma fronteira que o proteja da interferência de outros subsistemas.
  1. Subsistema Parental: Diferencia-se do subsistema conjugal para desempenhar as tarefas de criação e socialização dos filhos, sem perder o apoio mútuo.  Requer a capacidade de nutrir, guiar e controlar em medidas diferentes de acordo com as idades das crianças.  No entanto este processo sempre vai requerer o uso da autoridade.
  1. Subsistema Fraterno: É o primeiro laboratório social no qual as crianças podem experimentar as relações com iguais. No mundo dos irmãos as crianças aprendem a negociar, cooperar e competir.
  1. Papeis dentro do Sistema Familiar: Papéis são as expectativas atribuídas a cada membro e que demarcam as posições de cada um no sistema. Regras são propostas para uma ampla possibilidade de respostas familiares. Essas propostas podem ser ditas ou simplesmente entendidas. As regras são usadas para organizar as interações internas e externas.
  1. Regras Familiares: Na perspetiva sistémica a família tem de ser vista como um sistema que apoia uma estrutura hierárquica dos seus membros, constituída em subsistemas, ou seja, um sistema dentro de outros sistemas e ela própria contendo outros sistemas com regras que regulam o relacionamento entre os membros da família
  1. Homeostase Familiar: Homeostase, literalmente, significa manter-se estável. No contexto de sistema familiar, ela agrega um significado um pouco mais complexo. Trata-se do processo de auto-regulação que mantém a estabilidade do sistema. Quando acontece uma mudança na família, ocorre alteração para uma nova posição de equilíbrio. A família reorganiza-se ou se reequilibra de modo diferente da organização familiar anterior.6 Portanto, homeostase, no contexto de sistema familiar, é um conceito dinâmico, e não estático. As famílias são capazes de mudar, em resposta a um desafio à integridade delas. Forças internas, como passagens normativas do ciclo vital, e forças externas, como a doença e a morte, estão constantemente desafiando a família a se adaptar.
  1. Causalidade Linear:
  1.  Causalidade Circular ou Circularidade: A relação entre quaisquer dos elementos do sistema é bilateral, o que pressupõe uma interação que se manifesta como seqüência circular.
  1.  Morfogênese (Permeabilidade/Adaptabilidade): É a capacidade do sistema em absorver informações do meio e mudar sua organização. Refere-se aos sistemas abertos. Pode-se pensar na permeabilidade da família.
  1.  Equifinalidade: Independentemente de qual seja o ponto de partida, um sistema aberto apresenta uma organização que garante os resultados de seu funcionamento. A teoria familiar sistêmica, estruturada em torno desses conceitos, entende família como um sistema aberto que se autogoverna mediante regras que definem o padrão de comunicação, mantendo uma interdependência dos membros e com o meio, no que diz respeito à troca de informações e usa de recursos de retroalimentação para manter o grau de equilíbrio em torno das transações entre os membros. Entende-se que, partindo da perspectiva de enfermagem de sistemas familiares, estruturada em torno desses conceitos, o cliente passa a ser o sistema familiar, isto é, a família torna-se a unidade do cuidado. Considerando a família como um sistema, entendemos que a experiência de cada membro dela afeta o sistema familiar. Nessa perspectiva, a enfermeira e/ou pesquisador deve ter como foco de atenção as interações de seus membros, bem como as interações com os outros subsistemas (profissionais de saúde, parentes, amigos), em vez de estudar a família, ou o indivíduo individualmente. Assim, a hospitalização de um de seus membros influencia a dinâmica familiar, podendo levar a alterações no relacionamento entre os membros.
  1.  Retroalimentação (feedback): Garante o funcionamento circular pelo mecanismo de circulação de informação entre os componentes do sistema por princípio de feedback. O negativo funciona para a manutenção da homeostasia e o positivo responde pela mudança sistêmica.
  1.  Globalidade (totalidade): O sistema se comporta como um todo coeso, o que implica que a mudança de uma parte altera todas as outras partes e todo o sistema. Nenhum outro sistema é mais conectado emocionalmente do que a família.10 Ao considerarmos a família como um sistema, é útil compará-la a um móbile. Assim, quando uma brisa afeta apenas um segmento do móbile, influencia imediatamente o movimento de cada peça.
  1.  Não-Somatividade: Um sistema não pode ser considerado como a soma de suas partes. A totalidade da família é muito mais que a simples adição de seus membros. Ao estudar a família como um todo, é possível observar as interações de seus membros, o que em geral explica, na íntegra, o funcionamento individual de cada um deles.6 Para ajudar na compreensão desse conceito, trazemos a seguinte ilustração: Imagine a família como uma máquina complexa, contento uma série de engrenagens complicadas conectadas, que corresponde aos membros individuais de uma família. Algumas engrenagens são maiores, outras menores. Algumas parecem servir para funções mais importantes que outras, algumas parecem menos vitais. Quando muito bem ajustada, a máquina funciona maravilhosamente bem, cada engrenagem conectada à sua companheira com elegante precisão. A máquina funciona perfeitamente, acompanhando exatamente o serviço que era previsto para ser feito. Periodicamente, as engrenagens precisam de óleo, e em algumas ocasiões, ela deve precisar de outros pequenos ajustes como resultado do uso a que ela foi destinada. Mas uma quebra em um único dente, mesmo sendo o menor ferimento possível, pode ter um efeito bem maior em todas as engrenagens e a máquina pode perder completamente sua habilidade de funcionar, até parar. A máquina permanecerá inoperante até que todos os dentes das engrenagens sejam reparados, e depois não irá operar com a mesma eficiência, a menos que a máquina inteira seja reconstruída e recalibrada. A máquina não tem habilidade para compensar um mau funcionamento em algum dos seus componentes. Ela funciona ou não. Este é o engano na metáfora da máquina: as famílias, diferente das máquinas, não interrompem seu funcionamento quando um de seus membros 'se quebra'. Ao invés disto, ela continua funcionando, porém, de outra forma. O que permite isto é a homeostase.
  1.  Fronteiras: Os indivíduos, os grupos de subsistemas, a família como um todo são demarcados por fronteiras interpessoais, invisíveis, as quais têm a função de colocar limites no contato uns com os outros. As famílias que não “trabalham” adequadamente as fronteiras dos seus subsistemas aumentam as suas possibilidades de terem problemas relacionais futuros. Nas familias funcionais as fronteiras são delimitadas de forma clara, tendo como objetivo propiciar a autonomia e a independência dos seus membros, mas também reforça a afetividade e a ajuda mútua.

- Fronteiras Nítidas: Vivência de abertura ao diálogo, posturas com mais flexibilidade á escuta, sentimento de pertencimento familiar, papéis bem definidos.

- Fronteiras Difusas: Fronteiras frouxas, comportamentos ambivalentes, distanciamento afetivo emocional.

- Fronteiras Rígidas: Apresentam comportamento de fechamento ás mudanças. É comum observamos, nessas familias distanciamento afetivo entre seus membros por excesso de apego ás idéias, razões, crenças.. Ou seja, não aceitam mudanças causando assim um distanciamento.

17) Ciclo de vida Familiar:

O conceito do ciclo de vida familiar foi tirado da sociologia e envolve a noção de que ao longo do tempo , a família deve atravessar uma série de estágios previstos, separados por transições previsíveis.
Cada estágio será marcado por alguma mudança em algum membro da família (nascimento, morte, saída de casa etc ).
A família é a única forma de organização que incorpora novos membros apenas pelo nascimento, adoção ou casamento, e os membros só deixam de existir para esta organização através da morte de algum de seus membros, mesmo assim existirá na lembrança , na história da família .
Apesar das famílias possuírem papéis e funções diferentes , consideramos como seu principal valor os relacionamentos, que são insubstituíveis.
Se um dos progenitores for embora ou morrer, uma outra pessoa poderá preencher uma função paterna/materna, mas jamais substituíra o progenitor em seus aspectos emocionais.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (11 Kb)   pdf (146.7 Kb)   docx (18.5 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com